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De Olho nos Sinais na Política Monetária dos EUA

Publicado 11.02.2022, 09:32
Atualizado 09.07.2023, 07:32

São crescentes os “sinais” de que a política monetária americana deve ser mais “aguda” do que o esperado na próxima reunião do FOMC em março.  

O CPI de janeiro (0,6% mensal e 7,5% no anual), acima do esperado, só reforça isso. Bem provável que o Fed Funds, juro de curto prazo, não fique no ajuste de 0,25 ponto percentual, mas sim 0,5 pp nesta próxima reunião. James Bullard, diretor do Fed, até acha plausível que a taxa feche o primeiro semestre numa elevação de 1 ponto, indo até 1,25%.  

Ontem os mercados deram uma “estressada”, com as bolsas de NY recuando, destaque para a Nasdaq, e treasuriesmais pressionados. O mercado cambial acabou mais sensível a este contexto, com o dólar operando em baixa ao longo desta quinta-feira e “virando”, depois das declarações de Bulllard, parar terminar o dia a R$ 5,2418 (+0,29%). Seria ainda mais valorizado se o fluxo de recursos para renda fixa, na arbitragem de juros, não fosse tão intenso. 

Para reforçar isso, no mercado de juro, os prêmios se mantiveram elevados, diante de uma ata do Copom mais dura, declarações fortes de Bruno Serra, do BC, e avanços das taxas nos EUA. Sobre os treasuries, pressão maior se deu sobre a “ponta curta”. Ontem, os juros dos t bonds de 2 anos renovaram a máxima e chegaram a 1,59%  (GRÁFICO), assim como os t bonds de 7 anos operaram acima dos de 10 anos.  

No mercado de ações, por outro lado, o Ibovespa acabou “perfomando” bem nesta quinta, puxado pelas  commodities, além do bom desempenho do mercado financeiro. A bolsa subiu 0,18%, a 113,367 pontos, em mais um dia de “descolamento junto aos seus pares externos”, no que chamamos de “rotação de portfólio”, com os investidores abandonando os países desenvolvidos e buscando ativos mais rentáveis e com maior liquidez. 

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Uma inflação, pelo CPI de janeiro, mais elevada do que o esperado “acende o sinal vermelho” de um ciclo de juro mais intenso e antecipado para agora em março, já contando o fim da política de estímulos monetários, pela adoção do tapering. A justificar a inflação de janeiro (7,5% pela taxa anualizada), os altos preços da energia e problemas de fornecimento, mas estes ficando para trás e passando a predominar a preocupação com as pressões salariais, dado o descompasso entre oferta e demanda por mão de obra. No gráfico a seguir, é notório como a inflação americana é mais intensa do que em outros países desenvolvidos, daí uma postura mais dura do Fed.  

Para preocupar

Lula vai conversando com vários atores ligados ao petismo. Nesta sexta-feira se encontra com uma série de economistas,  responsáveis pela leitura do programa econômico de governo. Sob a coordenação de Aloisio Mercadante, na Fundação Perseu Abramo, se encontra com Nelson Barbosa, Ricardo Carneiro, Nelson Manzano, Pedro Rossi (SA:RSID3), Guilherme Mello, na maioria ligados à Unicamp. Lembremos que o bom momento do governo Lula, no primeiro mandato, se deu pela ausência desta turma da Nova Matriz Econômica, todos estes aprendizes de feiticeiro. Economista tem que ser um profissional com uma visão pragmática e bem municiado de ferramentas de política econômica.  

Dentre as propostas aventadas, um pesado programa de investimentos em infraestrutura, nos moldes do PAC, a durar no mínimo dez anos. Importante recordar que foram estes pesados programas que fizeram das empreiteiras as maiores “pagadoras de propina”, dando origem a Lava Jato. E a história se repete. O PT pensa também numa reforma tributária, mas, claro, “pesando em taxar mais elevadas”, em especial, sobre “grandes fortunas”, e não racionalizar a carga fiscal do país, um verdadeiro caos desorganizador da estrutura produtiva.  

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Overweight com Brasil

Mesmo com os sinais contraditórios do lulismo, já há uma percepção de maior otimismo com o governo que se delineia. A empresa de pesquisa canadense, BCA Research, acha que Lula pode ser o salvador deste clima muito açodado que se vive e defende as ações brasileiras daqui para frente. Para eles, são crescentes as possibilidades de Lula vencer em outubro. 

Imbróglio geopolítico  

Clima vai se tornando mais pesado na fronteira da Ucrânia com a Rússia. Biden já ordenou aos cidadãos americanos que abandonem a capital Kiev.  

PEC KAMIKASE

Parece que esta PEC dos combustíveis está fadada a naufragar, nem decolando direito. Rodrigo Pacheco, do Senado, já disse que não é prioridade, deixando para um “segundo momento”. O mais provável é que o foco recaia apenas sobre a isenção do diesel, beneficiando diretamente os caminhoneiros.  

INDICADORES

No Brasil

Setor de serviços registrou avanço robusto e com boas perspectivas. Surpresa para a alta disseminada em vários segmentos,  como a retomada dos transportes terrestres e aquaviários.  

Nos EUA

A inflação norte-americana em janeiro foi a 0,6%, acima do esperado (0,4%) e em dezembro, +0,5%. Na comparação anual,  registrou 7,5%, ante consenso de +7,2% e 7,0% em dezembro. O núcleo do CPI subiu 0,6% em janeiro, ante +0,6% em dezembro e  consenso de +0,4%, na margem e na base anual, a 6,0%, ante +5,5% em dezembro e projeção de +5,9%.  

MERCADOS

No Brasil, o Ibovespa fechou quarta-feira (09) em alta de 0,81%, a 113.367 pontos, mesmo com muita volatilidade e NY  “afundando”. Já o dólar fechou em suave alta de 0,29%, a R$ 5,2418.  

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Nos futuros do dia 11 de fevereiro (5h11), o Ibov AVANÇAVA 0,58%, a 113.272 pontos e o dólar a R$ 5,250. No mercado de  Treasuries, BR 2Y RECUANDO FORTE 4,36%, a 11,41, BR 5Y -2,57%, a 11,03, e BR 10Y, -3,06%, a 11,21. Ao fim, “risco Brasil”, CDS 5  ANOS, a 214,7 pontos.  

Na madrugada do dia 11/02, na Europa (05h12), os mercados futuros operavam em QUEDA: DAX (Alemanha) -0,37%, a 15.433  pontos; FTSE 100 (Reino Unido), -0,42%, a 7.639 pontos; CAC 40, -0,48%, a 7.067 pontos, e EuroStoxx50 -0,61%, a 4.171 pontos.  

Na madrugada do dia 11/02, na Ásia (5h11), os mercados operaram EM QUEDA: S&P/ASX (Austrália), -0,98%, a 7.217 pontos;  Nikkei (Japão) +0,42%, a 27.696 pontos; KOSPI200 (Coréia), -0,87%, a 2.747 pontos; Shanghai -0,66%, a 3.462, e Hang Seng, -0,35%,  a 24.836 pontos.  

A leitura de uma inflação mais elevada “afundou” os mercados acionários de NY nesta quinta-feira. Crescem as pressões por  elevações mais fortes da taxa de juros. Agora, há os que apostem em elevações em 0,25 pp nas três próximas reuniões do  FOMC, para fechar o primeiro semestre entre 1,0% e 1,25% (dependendo que em março a elevação seja de 0,5 pp).  

Nos EUA, as bolsas de NY, NO MERCADO FUTURO, operavam EM QUEDA neste dia 11/02 (05h12): Dow Jones, -0,42%, 34.991  pontos; S&P500 -0,50%, 4.475 pontos, e Nasdaq -0,33%, a 14.657 pontos. No VIX S&P500, 24,53 pontos, EM ALTA DE 1,29%.  

No mercado de Treasuries, US 2Y AVANÇANDO 1,38%, a 1,5816, US 10Y -1,70%, a 1,9950, e US 30Y, -2,20%, a 2,2510. No DXY, o  dólar EM ALTA DE 0,37%, a 95,90, e Petróleo WTI, a US$ 89,87 (-0,01%) e Petróleo Brent US$ 91,22 (-0,21%); Gás Natural a US$ 4,02  e Minério de Ferro, +0,31%, a US$ 805.  

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Não descartamos o petróleo bater US$ 120 se a tensão na Ucrânia não ceder. Isso porque, no terreno dos embargos à Rússia, as  exportações do “ouro negro” podem ser paralisadas. Como a oferta já é limitada, isso acontecendo pode ter efeitos imediatos na  cotação do barril.  

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