A piora das consequências da guerra comercial iniciada por Trump ainda é pontual, mesmo com a taxação agora de 128 produtos americanos vendidos para a China.
Há quem advogue que Trump está pondo as cartas na mesa, forçando uma negociação ao seu estilo empresarial.
Todavia, os resultados até agora têm se mostrado menos eficientes, quando comparado a negociações mais tradicionais.
Ainda assim, o Fed continua atento ao que pode se tornar um evento inflacionário aos EUA, mas não da maneira que a autoridade monetária desejaria.
Mas pior que a taxação, continua a ser as declarações de Trump sobre a Amazon. Corporativamente tentando proteger "amigos" que se disseram prejudicados pela gigante de varejo, Trump usa seu mortal Twitter para tentar forçar uma situação negativa sobre uma das maiores empresas americanas.
No Brasil, o próximo movimento nos juros já vem sendo declarado em alto e bom som pelo Banco Central, o que demanda uma mudança de rumo mais radical para evitar um novo corte.
Movimentos futuros já suscitam a questão de tempo de mandato, porém nada pode ser descartado, dados os mais recentes indicadores econômicos.
CENÁRIO POLÍTICO
Entre Temer tentando se explicar na operação Skala, Meirelles pretenso candidato, avanço de Doria no PSBD e o Discurso de Carmen Lúcia ontem na TV, tudo parece normal no Brasil.
A tentativa da presidente do supremo de tentar apaziguar os ânimos mirou no próprio STF, mas também na população.
Ainda assim, este segundo “tiro” parece inócuo, frente às manifestações contra o ex-presidente.
Mesmo com um foco excessivamente difuso, o congresso ainda muito tem trabalho e a busca da privatização da Eletrobrás em meio à dança das cadeiras ministeriais continua, ainda que enfraquecida no curto prazo.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY sobem, porém ainda atento às consequências da taxação de 128 produtos americanos pela China e das declarações de Trump sobre a Amazon.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, acompanhando o fechamento no ocidente.
O dólar opera em queda consistente contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em alta em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda é generalizada, com destaque para o ouro e o minério de ferro.
O petróleo abre em alta em Londres e NY, apesar da “traição” russa no corte de produção.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 2,2%.
INDICADORES
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,3132 / 0,21 %
Euro / Dólar : US$ 1,23 / -0,114%
Dólar / Yen : ¥ 106,20 / 0,293%
Libra / Dólar : US$ 1,40 / -0,150%
Dólar Fut. (1 m) : 3325,44 / 0,70 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,23 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,07 % aa (0,57%)
DI - Janeiro 21: 8,03 % aa (0,88%)
DI - Janeiro 25: 9,50 % aa (0,42%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,82% / 84.666 pontos
Dow Jones: -1,90% / 23.644 pontos
Nasdaq: -2,74% / 6.870 pontos
Nikkei: -0,45% / 21.292 pontos
Hang Seng: 0,29% / 30.180 pontos
ASX 200: -0,13% / 5.752 pontos
ABERTURA
DAX: -0,689% / 12013,33 pontos
CAC 40: -0,344% / 5149,53 pontos
FTSE: -0,119% / 7048,19 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 84914,00 pontos
S&P Fut.: 0,505% / 2588,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,504% / 6425,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,26% / 87,02 ptos
Petróleo WTI: 0,43% / $63,28
Petróleo Brent:0,50% / $67,98
Ouro: -0,35% / $1.336,61
Minério de Ferro: 2,05% / $66,22
Soja: -0,58% / $18,94
Milho: -0,06% / $387,75
Café: 0,21% / $116,45
Açúcar: -0,88% / $12,32