Agosto.
Não há mais sinais a serem emitidos pela autoridade monetária americana sobre os juros, principalmente em vista aos indicadores econômicos já divulgados e às projeções médias dos analistas globais.
O diagnóstico continua de crescimento robusto da economia americana, baseada tanto num mercado de trabalho aquecido, quanto nos incentivos tributários, com o adendo de um crescimento global consistente em diversas localidade.
Pesa contra tal crescimento a guerra comercial e a instabilidade política americana, prováveis pontos a adicionar a perspectiva de gradualismo no processo de aperto monetário, o qual deve terminar aos 3,5% em 2019.
Resumindo, um ponto a menos de volatilidade. Voltam-se as atenções ao crescimento do Brasil, com o PIB a ser divulgado esta semana, com clara influência da paralisação e aos resultados fiscais, do governo central e setor público consolidado, onde apesar de algumas frustrações de receita, a meta de déficit primário em 2018 deve ser cumprida.
Atenção também ao IGP-M, PIB americano, transações correntes no Brasil e a reunião do CMN.
Semana cheia.
CENÁRIO POLÍTICO
Na semana de início da campanha de televisão, onde Alckmin tem em seu maior ativo o tempo extenso, os candidatos se desdobram para aumentar sua visibilidade aos investidores.
Bolsonaro continua a fazer suas famosas aparições em aeroportos, Marina se isola e o PT conta com a presença de lula nos primeiros dias de propaganda, enquanto o TSE julga a viabilidade de sua campanha (4 de setembro).
No resto, algumas pesquisas pouco mudam em termos de percentuais de voto, mas a surpresa vem na dificuldade de transferência de votos do ex-presidente para Haddad, o que tende a ser mais um problema ao PT.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com o alívio das declarações de Powell sobre os juros americanos.
Na Ásia, o fechamento foi positivo na sua maioria, com a China sinalizando o fim da desvalorização forte do Yuan.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, quedas, com destaque ao ferro.
O petróleo abre em queda em NY e em Londres, com a questão da comercial China-EUA podendo afetar a demanda.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 3%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,1045 / -0,25 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / -0,052%
Dólar / Yen : ¥ 111,09 / -0,135%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,039%
Dólar Fut. (1 m) : 4110,45 / -0,23 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,77 % aa (-0,58%)
DI - Janeiro 20: 8,50 % aa (-0,82%)
DI - Janeiro 21: 9,68 % aa (-0,82%)
DI - Janeiro 25: 11,99 % aa (-0,99%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,83% / 76.262 pontos
Dow Jones: 0,52% / 25.790 pontos
Nasdaq: 0,86% / 7.946 pontos
Nikkei: 0,88% / 22.800 pontos
Hang Seng: 2,17% / 28.271 pontos
ASX 200: 0,34% / 6.269 pontos
ABERTURA
DAX: 0,500% / 12456,47 pontos
CAC 40: 0,401% / 5454,27 pontos
FTSE: 0,000% / 7577,49 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 76820,00 pontos
S&P Fut.: 0,257% / 2884,10 pontos
Nasdaq Fut.: 0,364% / 7523,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,41% / 83,34 ptos
Petróleo WTI: -0,36% / $68,47
Petróleo Brent:-0,42% / $75,50
Ouro: -0,06% / $1.204,64
Minério de Ferro: -0,09% / $67,48
Soja: 0,12% / $15,89
Milho: -1,00% / $345,00
Café: 3,45% / $100,55
Açúcar: 1,09% / $10,23