Independente da opinião de Donald Trump, o FOMC deve elevar hoje os juros americanos em 25 bp para 2,25%, a provável penúltima alta neste ano, num contexto que repete a máxima de crescimento econômico, pleno emprego, sem inflação.
Ao Federal Reserve, em território relativamente desconhecido, resta seguir em diante com a normalização das taxas de juros, de modo a evitar uma surpresa inflacionária além do controle, sem, no entanto, travar o atual ritmo da economia.
Neste contexto, os mercados emergentes são especialmente afetados, desde a forte realização de lucros ocorrida entre abril e maio, trazendo o dólar aos níveis próximos aos observados atualmente.
Países com problemas internos como a Argentina, o Brasil e a Turquia sofrem consideravelmente com a desvalorização cambial, porém o efeito é generalizado, atingindo China, África do Sul, Rússia, entre tantos.
Não há solução crível de curto prazo, a não ser aguardar a resolução de problemas internos em partes destes mercados, de modo a evitar que o “bloco” continue no desgosto de parte dos investidores globais.
CENÁRIO POLÍTICO
As atenções se voltam novamente às pesquisas de opinião e o número de ataques cresce de maneira ímpar, principalmente contra Bolsonaro.
Agora, os ataques se assemelham ao caso da filha de lula na eleição de 1989, ou seja, buscam nos pontos de maior rejeição do candidato.
Seguido cada vez mais de perto por Haddad, os ataques ao candidato do PSL sequer partem diretamente do PT, o qual se aproveitou do midiático #elenao, mas sim do PSDB, que tenta recuperar desesperadamente os votos antipetistas.
O problema é de estratégia.
Tucano massa de manobra do PT.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, na expectativa com a reunião do FOMC.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, apesar do discurso de Trump sobre o comércio internacional.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vértices.
Entre as commodities metálicas, alta, com exceção do ouro.
O petróleo abre em queda em NY e em Londres, com o possível aumento de oferta americano
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 3,9%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,0747 / -0,39 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / -0,195%
Dólar / Yen : ¥ 112,94 / -0,027%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / -0,281%
Dólar Fut. (1 m) : 4082,90 / -0,28 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,68 % aa (-0,13%)
DI - Janeiro 20: 8,44 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 21: 9,66 % aa (0,10%)
DI - Janeiro 25: 11,87 % aa (0,00%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,83% / 78.630 pontos
Dow Jones: -0,26% / 26.492 pontos
Nasdaq: 0,18% / 8.007 pontos
Nikkei: 0,39% / 24.034 pontos
Hang Seng: 1,15% / 27.817 pontos
ASX 200: 0,10% / 6.192 pontos
ABERTURA
DAX: -0,189% / 12351,27 pontos
CAC 40: 0,316% / 5496,44 pontos
FTSE: 0,066% / 7512,52 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 78866,00 pontos
S&P Fut.: 0,212% / 2927,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,234% / 7613,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,03% / 85,05 ptos
Petróleo WTI: -0,33% / $72,04
Petróleo Brent:-0,31% / $81,62
Ouro: -0,33% / $1.197,21
Minério de Ferro: -0,09% / $68,62
Soja: 0,63% / $15,85
Milho: 0,07% / $364,00
Café: 0,26% / $97,20
Açúcar: -1,74% / $10,13