ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam sem direção na madrugada desta quarta-feira, mesmo após o Nasdaq e o S&P 500 atingirem outro recorde em Wall Street.
O Nikkei do Japão encerrou o pregão em alta de 0,15%, seu sétimo ganho consecutivo, para 22.848,22, um recorde de alta de 2 meses e meio, com bancos e empresas de navegação liderando os ganhos.
O Kospi da Coreia do Sul avançou 0,26%, a nona alta seguida, para terminar em 2.309,03 pontos. Fabricantes de chips Hynix e Samsung subiram 0,5% cada, em meio à força global do setor.
O ASX 200 da Austrália subiu 0,75%, a quarta seguida, para fechar em 6,352.2 pontos, novo recorde de 10 anos e meio, com o setor de materiais sustentando a alta. BHP Biliton subiu 1,1% e Rio Tinto (LON:RIO) avançou 0,3%. O setor financeiro pesadamente ponderado, que pressionaram o mercado a maior parte da semana passada, continuaram a recuperação, quase apagando a queda de agosto.
Os mercados da China continental terminaram o dia de negociação em território negativo. O índice de Xangai caiu 0,31%, para fechar em 2.769,30 pontos, enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,56%, para fechar em 1.489,29 pontos.
O índice Hang Seng de Hong Kong inverteu a queda e fechou em alta de 0,23%, o terceiro avanço seguido. O setor de tecnologia da informação caiu cerca de 1,1%.
O NZX 50 da Nova Zelândia registraram seu maior ganho desde a eleição de Donald Trump. O benchmark subiu 1,6%, para 9362,67, outro recorde de alta.
As bolsas de Cingapura e Malásia recuaram modestamente.
O índice do dólar, que acompanha o dólar em relação a uma cesta de moedas, foi negociado em alta em 94,835, após tocar uma baixa intradiária de 94,688 anteriormente. O iene japonês permaneceu praticamente estável em relação ao dólar, em 111,21 ienes, enquanto o dólar australiano caiu 0,44%, para US $ 0,7305.
EUROPA: Os mercados europeus abriram em alta, acompanhando os ganhos nos mercados dos EUA, com aparente abrandamento das tensões relacionadas ao comércio, porém inverte a mão ainda durante a sessão matinal e a maioria das bolsas operam em território negativo. O índice Stoxx Europe 600 cai 0,3%. Uma alta hoje cravará o terceiro ganho nas últimas quatro sessões, que está sendo negociado em seu nível mais alto desde 10 de agosto.
O índice FTSE 100 do Reino Unido recua 0,64%, com risco Brexit entrando em foco mais uma vez. O benchmark londrino fechou a sessão de terça-feira em alta de 0,5%, para o melhor ganho diário desde 16 de agosto e permanece perto de uma alta de duas semanas. O setor de mineração pesa sobre o índice. A empresa multinacional de mineração Fresnillo (LON:FRES) cai 2,4%, após uma sessão otimista na terça-feira. Entre outros pares do setor, Anglo American (LON:AAL) cai 1,7%, Antofagasta (LON:ANTO) perde 2%, BHP Biliton recua 0,8% e Rio Tinto cai 1,2%.
Os investidores continuam observando o andamento do Brexit. De acordo com um relatório da Bloomberg, as duas partes pretendem finalizar os termos de sua divisão até meados de novembro, um mês depois do prazo oficial regulamentado de outubro. O Reino Unido está programado para deixar a União Europeia em 29 de março e tanto os parlamentos da UE quanto os britânicos precisam ratificar o acordo. Os investidores estão preocupados com a perspectiva de um "não-acordo". Na terça-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, insistiu que o "não-acordo" não seria o fim do mundo, dias depois que Philip Hammond, o ministro das Finanças, ter alertado que isso aumentaria os custos de empréstimos e restrições do Reino Unido.
Entre os dados econômicos, o crescimento dos gastos do consumidor francês avançou menos do que o esperado em julho.
EUA: Os futuros do índice de ações dos EUA tentam avançar, com os índices apontando para sua quarta alta consecutiva, após um aparente alívio entre as tensões dos EUA com outros países importantes na política comercial.
Na terça-feira, os três principais índices registraram o terceiro avanço diário. Para o mês de agosto, o Dow sobe 2,6%, o S&P 500 avança 2,9% e o Nasdaq sobe 4,7%. Tanto a S&P quanto a Nasdaq estão a caminho para o seu quinto ganho mensal consecutivo.
Embora os investidores continuem observando a mais recente rodada de negociações dos EUA com a China e outros importantes parceiros comerciais, a tendência de alta tem sido apoiada por fortes ganhos corporativos e melhorias nos dados econômicos. Na terça-feira, uma leitura da confiança do consumidor chegou ao seu nível mais alto desde outubro de 2000.
Os investidores aguardam uma leitura das vendas pendentes de julho, marcada para serem divulgadas às 11h00. Os investidores estão cautelosos com o setor, uma vez que observaram uma série de dados fracos. Recentemente, as vendas de casas existentes caíram para uma mínima de dois anos e meio.
Como é típico para o final de agosto, muitos "traders" estão de férias e com a ausência de manchetes relevantes para o mercado, os volumes e as movimentações diárias podem ser fracos.
ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,02%
SP500: +0,05%
NASDAQ: +0,08%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.