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Futuros dos EUA Recuam com Nova Ameaça Tarifária

Publicado 11.07.2018, 08:23
Atualizado 11.10.2023, 23:02
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ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam em acentuada queda nesta quarta-feira após o lançamento de uma lista de US$ 200 bilhões adicionais em produtos chineses, sobre os quais os EUA estão considerando impor e desta vez estariam sujeitas a tarifas de 10%, de acordo com um comunicado do representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, que afirmou que seu gabinete irá passar por um período de consulta antes que as contribuições sejam impostas oficialmente.

Os mercados da China foram os mais atingidos, com o Shanghai Composite recuando 1,78%, para fechar em 2.777,20 pontos após o índice fechar em alta pela terceira sessão consecutiva na terça-feira, após recente o benchmark entrar em "bear market" - referindo-se a uma queda de pelo menos 20% em relação às altas recentes - na qual atualmente permanece. O índice de Shenzhen caiu 1,96%, enquanto o índice Chinext, estilo Nasdaq, despencou 2,04% e o índice CSI 300 de blue-chips caiu 1,24%.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,29%, recuperando um pouco antes do fechamento, depois de perder mais de 2% durante o intraday. O setor de materiais liderou as perdas, com os demais setores do índice negociando em baixa no período da tarde.

Enquanto isso, o Nikkei do Japão recuou 1,19%, fechando em 21.932.21 pontos, com ações como as de montadoras recuando: Honda Motor caiu 1,04% e a Nissan caiu 2,06%. A maioria dos outros setores negociou com perdas no período da tarde.

O Kospi da Coreia do Sul registrou uma queda de 0,59%, com os exportadores sul-coreanos sendo atingidos em meio à quedas generalizadas. Hyundai Motor caiu 1,62% e a gigante de tecnologia Samsung Electronics perdeu 0,65%.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 0,68%, com os setores de energia, materiais e concessionárias de serviços registrando os maiores declínios. Entre as mineradoras australianas, BHP Biliton caiu 1,4%, Fortescue Metals perdeu 1,1% e Rio Tinto (LON:RIO) fechou em baixa de 1,9%.

O índice MSCI Ásia-Pacífico, exceto Japão, recuou 1,08% no pregão da Ásia, em meio à forte reviravolta do sentimento nesta quarta-feira.

EUROPA: Os mercados de ações da Europa seguem atolados no vermelho nesta quarta-feira, enquanto os investidores se queixam das possíveis consequências de uma possível guerra comercial global, depois que os EUA disseram planejar taxar os produtos chineses com US$ 200 bilhões em tarifas.

O índice Stoxx Europe 600 cai 1,2%, para 381,81 pontos e segue a caminho de sua maior perda percentual diário desde 25 de junho.

O índice FTSE 100 do Reino Unido cai 1,3%, para 7.593,68 pontos e também caminha para seu maior declínio desde 25 de junho. Todos os setores caem, liderados pelos setores de materiais básicos e de tecnologia. O índice terminou em baixa de 0,1% na terça-feira após uma sessão agitada.

O setor de mineração, altamente ponderadas no FTSE 100, novamente é atingido com a perspectiva da piora das relações comerciais entre os EUA e a China, que é o maior comprador mundial de cobre e metais industriais. Os futuros de cobre caem quase 3% na New York Mercantile Exchange nesta quarta-feira. Anglo American (LON:AAL) cai 4%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 3,1%, BHP Biliton perde 2,9 e a Rio Tinto Cai 3,4%.

Os preços do petróleo recuam, depois que a Líbia indicou que retomaria as atividades de exportação em seus portos, ajudando a dissipar os temores de uma oferta global apertada. O Brent futuro para setembro cai 2%, para US$ 77,10 o barril na bolsa ICE Futures de Londres. As ações dos produtores de petróleo também recuam. BP cai 2,5% e Royal Dutch Shell cai 2%.

EUA: Os futuros de ações dos EUA apontam para uma queda na abertura na quarta-feira, com investidores digerindo novas tarifas sobre mais US$ 200 bilhões em produtos chineses. O potencial "selloff" vem após o Dow obter sua maior alta em um mês na terça-feira, subindo 0,6%. O S&P 500 encerrou em alta de 0,4%, enquanto o índice Nasdaq Composite encerrou em ligeira alta de 0,04%.

Os ganhos na terça-feira ocorreram quando Wall Street desviou a atenção para o entusiasmo dos resultados corporativos do segundo trimestre, deixando as preocupações sobre a potencial guerra comercial em segundo plano.

No entanto, a questão do comércio voltou aos holofotes na quarta-feira, depois que a Casa Branca anunciou na terça-feira que taxaria em 10% outros 200 bilhões de dólares em produtos chineses. O movimento é visto como um aprofundamento da ruptura com Pequim e foi visto como uma mensagem a outros parceiros comerciais de que os EUA não recuarão em sua briga comercial. Na semana passada, os EUA taxaram Pequim com US$ 34 bilhões em produtos chineses e Pequim retaliou com tarifas da mesma quantia.

A decisão final sobre os produtos a serem atingidos com as novas tarifas é esperada após um período de consulta no final de agosto.

O Ministério do Comércio da China disse em um comunicado que as novas ameaças são "totalmente inaceitáveis" e que o comportamento está prejudicando não apenas a China, mas o mundo inteiro.

No calendário econômico, o índice de preços ao produtor para junho é devido às 9h30 da manhã, seguido por dados sobre os estoques de atacado de maio às 11h00.

Entre os palestrantes do Federal Reserve, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, fará um discurso sobre a economia na Brooklyn Town Hall, na Brooklyn Law School, às 17h30.

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,83%
SP500: -0,70%
NASDAQ: -0,88%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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