Após uma série de indicadores demonstrando melhora nos índices de confiança na economia americana e o discurso de Jerome Powell, novo chairman do FOMC, o contexto pelo maior apetite por risco se mantém.
Reiterando os discursos mais recentes da autoridade monetária americana, o gradualismo parece se firmar como a política vigente e tanto a elevação de juros, quanto a retirada de estímulos tende a obedecer às metas inflacionarias.
Ou seja, tudo retorna ao contexto anterior.
Localmente, os resultados fiscais acima das expectativas, mesmo com um superávit sazonal, abrem uma pequena, mas importante folga ao governo, em vista aos desafios de um ano eleitoral.
Une-se à inflação controlada e a renovada contribuição de queda no atacado, falto o governo capitalizar tais ganhos e tentar avançar nas reformas possíveis no congresso, notadamente a tributária.
CENÁRIO POLÍTICO
A condução de Jacques Wagner ontem e a acusação de ganhos de até R$ 82 mi na construção do estádio Fonte Nova é mais um ponto negativo na esquerda e na tentativa de se buscar alternativas ao nome de lula para as eleições.
Ainda assim, a situação tem dificuldade em gerar um candidato crível, ao ponto de despontar nas pesquisas com algum cacife eleitoral. Temer bem que tenta, mas sua (im)popularidade é um grande empecilho.
Ontem, ao demitir o diretor da PF, se livrou de um ônus que poderia acompanhar a ele ou seu suposto candidato ao planalto.
Se desvencilhou do episódio em que o diretor da PF “adiantou” o resultado da investigação contra Temer; tirou de cena alguém impopular nas fileiras da PF; fortaleceu o novo ministério; e ganhou força no tema “segurança pública”, tão querido por Bolsonaro.
O “jogo” ainda está no começo, mas peças importantes já se movem.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é de perdas, com os futuros NY abrem em alta, após o discurso de Jerome Powell nos EUA.
Na Ásia, o fechamento foi com perdas, seguindo o fechamento das bolsas americanas e europeias.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em alta em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, ouro, prata e o paládio são o destaque de alta nos mercados.
O petróleo abre em estabilidade em todas as praças, com o forte aumento dos estoques internacionais.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 3%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2505 / 0,79 %
Euro / Dólar : US$ 1,22 / -0,131%
Dólar / Yen : ¥ 107,15 / -0,168%
Libra / Dólar : US$ 1,39 / -0,216%
Dólar Fut. (1 m) : 3245,51 / 0,15 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,60 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,59 % aa (-0,13%)
DI - Janeiro 22: 9,02 % aa (0,45%)
DI - Janeiro 25: 9,67 % aa (0,31%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,82% / 86.935 pontos
Dow Jones: -1,16% / 25.410 pontos
Nasdaq: -1,23% / 7.330 pontos
Nikkei: -1,44% / 22.068 pontos
Hang Seng: -1,36% / 30.845 pontos
ASX 200: -0,68% / 6.016 pontos
ABERTURA
DAX: -0,197% / 12466,08 pontos
CAC 40: -0,352% / 5325,11 pontos
FTSE: -0,340% / 7257,71 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 87661,00 pontos
S&P Fut.: 0,051% / 2748,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,148% / 6926,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,22% / 88,77 ptos
Petróleo WTI: 0,00% / $63,01
Petróleo Brent:-0,05% / $66,60
Ouro: 0,11% / $1.319,78
Minério de Ferro: -0,09% / $77,37
Soja: 0,42% / $19,05
Milho: 0,34% / $371,75
Café: -0,46% / $120,00
Açúcar: 0,38% / $13,06