Deflagrada a guerra comercial de Trump com a China, com a taxação de 818 produtos na ordem de US$ 34 bi, com a possibilidade de um adicional de US$ 16 bi nas próximas semanas, com a intensão de Trump de chegar a US$ 500 bi.
A retaliação ocorreu de maneira imediata na importação de produtos americanos, o que, considerando a mais recente ata do FOMC, já incitou o adiamento de decisões de investimentos em diversos distritos americanos.
As consequências ainda são de difícil mensuração, dado o atual positivo estado da economia americana e o peso do Payroll aumenta, principalmente após o ADP abaixo da média do mercado (Real: 177.000; Infinity: 180.000).
A configuração fabril americana é altamente dependente de suas plantas externas e de parcerias com fornecedores em diversos países, como no caso Apple/FoxComm.
Assim, ao disparar a metralhadora giratória das tarifas, Trump criar uma série de ‘fogo amigo’ com consequências negativas ao crescimento americano.
CENÁRIO POLÍTICO
Alckmin vem sofrendo resistência forte dos partidos de centro e principalmente, de aliados próximos e históricos.
Não consegue convencer a todos que seu deslanche ocorre no momento das propagandas de TV.
Porém, a alta rejeição e atrasos importantes em obras em São Paulo, em especial o metrô nos últimos anos incrementou a insatisfação com o governo do estado e consequentemente, com o governador.
O centrão, fisiologista como sempre, dá virtual preferência a Ciro, porém este mesmo centrão é altamente fragmentado e se coesão, podendo dali surgir uma série de movimentos independentes de maneira pulverizada.
Alckmin resiste às pressões e tem em Doria um improvável aliado.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY operam em queda, com os movimentos da guerra comercial.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, com a resposta chinesa.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em queda até os 5 anos.
Entre as commodities metálicas, queda generalizada, com destaque para queda do minério de ferro.
O petróleo abre em queda em NY e em Londres, com o aumento da oferta árabe da commodity.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 1,14%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9311 / 0,44 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / 0,163%
Dólar / Yen : ¥ 110,62 / -0,018%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,076%
Dólar Fut. (1 m) : 3947,30 / 0,74 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,78 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,44 % aa (0,84%)
DI - Janeiro 21: 9,41 % aa (0,97%)
DI - Janeiro 25: 11,39 % aa (0,89%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,25% / 74.553 pontos
Dow Jones: 0,75% / 24.357 pontos
Nasdaq: 1,12% / 7.586 pontos
Nikkei: 1,12% / 21.788 pontos
Hang Seng: 0,47% / 28.316 pontos
ASX 200: 0,91% / 6.272 pontos
ABERTURA
DAX: 0,037% / 12468,89 pontos
CAC 40: -0,043% / 5364,03 pontos
FTSE: -0,227% / 7585,99 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 74883,00 pontos
S&P Fut.: -0,139% / 2734,80 pontos
Nasdaq Fut.: -0,200% / 7111,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,29% / 85,22 ptos
Petróleo WTI: -0,82% / $72,34
Petróleo Brent:-0,96% / $76,65
Ouro: -0,24% / $1.254,91
Minério de Ferro: -1,61% / $63,06
Soja: -1,12% / $15,84
Milho: -0,36% / $342,25
Café: -0,09% / $106,20
Açúcar: -0,52% / $11,39