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Inflação dos EUA Derruba as Bolsas. Criptoativos Despencam

Publicado 12.05.2022, 08:07
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: As bolsas asiáticas caíram nesta quinta-feira, seguindo as perdas em Wall Street, depois que dados mostraram que o índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos em abril permaneceu próximo do nível mais alto em mais de 40 anos.

Os últimos números de inflação dos EUA assustaram os mercados e derrubaram as ações de tecnologia tanto nos EUA quanto na Ásia. Em Hong Kong, o índice Hang Seng Tech caiu 3,84%, para 3.864,95 pontos. As ações da Alibaba (NYSE:BABA) caíram 6,6%, as da Meituan caíram 2,73%, enquanto as ações da JD.com (NASDAQ:JD) despencaram 7,78%. Em Taiwan, as ações da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company caíram 3,07%, enquanto Pegatron caiu 1,17%.

No Japão, as ações do conglomerado japonês SoftBank Group despencaram 8,03%. Na Coreia do Sul, as ações da Kakao caíram 5,5%, enquanto a Krafton caiu 1,95%.

Nos mercados mais amplos, o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 2,24%, fechando em 19.380,34 pontos, enquanto Taiex em Taiwan caiu 2,43%, para 15.616,68 pontos.

Na China continental, o Shanghai Composite fechou em queda de 0,12%, em 3.054,99 pontos e o Shenzhen Component caiu 0,13%, em 11.094,87 pontos.

O Nikkei do Japão caiu 1,77%, fechando em 25.748,72, enquanto o índice Topix caiu 1,19%, para 1.829,18 pontos.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em queda de 1,63%, a 2.550,08 pontos.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 1,75%, em 6.941,00 pontos, com todos os setores em baixa. As mineradoras BHP, Fortescue Metals (ASX:FMG) e Rio Tinto (LON:RIO) caíram 1,8%, 2,0% e 2,2%, respectivamente. As produtoras de petróleo Santos caiu 1,9% e Woodside Petroleum (ASX:WPL) recuou 3,3%.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 2,48%.

EUROPA: As bolsas europeias caem acentuadamente nesta quinta-feira, com os mercados globais digerindo a última leitura de inflação dos Estados Unidos, que despertou preocupações com possibilidade de alta mais agressiva das taxas à frente.

O índice pan-europeu Stoxx 600 cai mais de 2,5% no meio da manhã, com os recursos básicos liderando as perdas.

O alemão DAX 30 cai 2,10%, o francês CAC 40 cai 2,46% e o FTSE MIB da Itália recua 1,72%.

Na Península Ibérica, o espanhol IBEX 35 cai 1,49% e o PSI 20 de Portugal cai 2,12%.

Na Rússia, o MOEX e o RTSI caem 1,89% e 1,46%, respectivamente.

Em Londres, o FTSE 100 perde 2,33%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 5,9%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 4,8% enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto tombam 4,1% e 5,1%, respectivamente. A produtora de petróleo BP cai 4,1%.

A economia do Reino Unido encolheu 0,1% em março, mas expandiu 0,8% no primeiro trimestre de 2022 como um todo, segundo números oficiais divulgados nesta quinta-feira, abaixo das previsões de consenso e sinalizando que o pior ainda está por vir, já que o custo crescente no país continuam.

EUA: Os futuros dos índices das ações dos EUA negociam em baixa na manhã desta quinta-feira, à medida que as preocupações com as pressões inflacionárias persistentes pesam sobre várias classes de ativos.

O índice de preços ao consumidor de abril divulgado na quarta-feira subiu 8,3% em relação ao ano anterior, acima da previsão de 8,1%, mas ficou abaixo da leitura de 8,5% do IPC de março, insinuando que a inflação pode ter atingido um pico no crescimento de preços, apesar de mais quentes do que o previsto.

A última leitura de inflação continua próxima da alta de 40 anos e apoia os planos do Federal Reserve de aumentar as taxas de juros de forma mais agressiva para combater as pressões persistentes sobre os preços, alimentando os temores de recessão.

O rendimento do Tesouro de 10 anos voltou a subir acima de 3% após a divulgação da inflação, mas depois recuou. Na madrugada desta quinta-feira, o rendimento da nota do Tesouro de 10 anos de referência caiu 7 pontos base para 2,8407%, enquanto o rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos caiu 4 pontos base para 2,9942%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços e 1 ponto base é igual a 0,01%.

Na quarta-feira, o Índice Dow Jones Industrial Average ou DJIA caiu 1,02%, para 31.834,11 pontos, o S&P 500 caiu 1,65%, para 3.935,18 pontos e o Nasdaq Composite perdeu 3,18%, para 11.364,24 pontos.

Enquanto o mercado ficou brevemente positivo em um ponto da sessão, o S&P 500 em um ponto atingiu uma nova baixa de 52 semanas e acabou fechando em seu nível mais baixo do ano. O S&P 500 está mais de 18% abaixo de sua alta e mais de 17% de queda desde o início do ano.

Segundo observação de um analista, as mercado de ações aceleraram a baixa nesta semana, mas outros dados que normalmente corroborariam, como os rendimentos dos títulos ou o próprio VIX, não seguiram seu desempenho. O mercado de títulos tem sido bastante estável, mesmo diante de um CPI quente e o VIX estava caindo. Segundo o mesmo, das 16 vezes que o mercado caiu 16% em um período de quatro meses desde 1940, os próximos seis meses seguintes foram de alta em 12 desses eventos.

Entre os dados econômicos, os investidores estarão atentos aos mais recentes pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada em 7 de maio, que serão divulgados às 9h30, ao mesmo tempo que será divulgado os novos dados sobre o índice de preços ao produtor, que mede os preços no atacado.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin estava sob pressão novamente na quinta-feira, à medida que o colapso da stablecoin UST continuou a reverberar para todo o mercado.

O Bitcoin caiu brevemente abaixo de US $ 27.000 pela primeira vez desde dezembro de 2020, continuando a recente liquidação entre as criptomoedas. Mais tarde recuperou parte dessas perdas e estava sendo negociado a US$ 27.851,44 na madrugada desta quinta-feira, segundo dados da Coin Metrics. A criptomoeda perdeu 24% até agora nesta semana e mais de 50% ante recorde de alta de todos os tempos registrado em novembro passado.

A recente desaceleração do mercado cripto tem sido em grande parte desencadeada pelo colapso da chamada stablecoin algorítmica TerraUSD, ou UST, que deveria manter uma paridade de um para um contra o dólar americano. A UST foi negociado pela última vez em torno de 49 centavos na Binance, mas caiu abaixo de 30 centavos nesta semana.

A UST é apoiada por outra criptomoeda, a Luna, também através de algoritmos. Os investidores deveriam ser capazes de trocar UST pelo equivalente a US $ 1 da Luna e quando UST negocia abaixo de US $ 1, os detentores costumam queimá-lo e a Luna também viu uma queda maciça. Luna estava negociando a 23 centavos, uma perda de 96% nas últimas 24 horas.

Alguns estavam culpando a queda à maior stablecoin do universo dos ativos digitais, o Tether (USDT) e estava sendo negociado abaixo de um dólar. Um porta-voz da Tether disse recentemente "não acredita que a situação da USDT seja a causadora da situação do mercado de stablecoins. São tipos totalmente diferentes de ativos". O Tether é uma criptomoeda hospedada nas blockchains Ethereum e Bitcoin, entre outras. Seus tokens são emitidos pela empresa de Hong Kong Tether Limited, que por sua vez é controlada pelos proprietários da Bitfinex. A Tether disse em um tweet no início da quinta-feira que realizou uma troca de US$ 1 bilhão, acrescentando que a oferta total de Tether permaneceria inalterada, depois que caiu até 95 centavos de dólar.

Bitcoin: -11,14%, em US $ 28.203,50
Ethereum: -19,97%, em US $ 1.955,85
Cardano: -28,07%
Solana: -31,61%
Dogecoin: -27,70%
Shiba Inu: -29,89%
Terra: -97,75%
XRP: -25,55%
Litecoin: -24,17%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,43%
SP500: -0,52%
NASDAQ100: -0,83%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -1,36%
Brent: +1,25%
WTI: +1,17%
Soja: -0,51%
Ouro: -4,71%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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