A semana truncada com o feriado de primeiro de maio em diversas localidades não exime da importância dos indicadores a serem divulgados na agenda micro e macroeconômica.
O destaque é o usual mercado de trabalho nos EUA, com contínua perspectiva de crescimento robusto, onde as atenções se voltam ao custo de mão de obra, onde nesta semana é divulgado o indicador trimestral na mesma linha.
Em vista às ainda contínuas pressões sob o rendimento dos US Treasuries e o petróleo no mercado internacional, a pressão de salários é mais um ponto crítico de atenção por parte do Federal Reserve.
Este será um dos principais pontos da reunião do FOMC desta semana, onde se projeta mais uma alta da taxa, aos 1,75% aa e enorme expectativa quanto ao comunicado e a ata.
A agenda de balanços corporativos já começa a perder força nos EUA, porém ganha impulso com resultados no Brasil e na Europa.
Atenção hoje aos desagregados do PIB americano.
CENÁRIO POLÍTICO
A restrição ao foro privilegiado e o conteúdo da delação de Palocci focam as atenções do cenário político nesta semana.
Para o mercado, a expectativa com o depoimento de Palocci reside na possibilidade da citação de grandes bancos.
Neste contexto, os temores são de eventos semelhantes ao BTG-Pactual, o qual somente agora consegue se desvencilhar dos efeitos da acusação contra André Esteves, com força inferior à que detinha antes do processo.
No processo do foro, muitos veem como um contra-ataque do judiciário contra a classe política e os eventos mais recentes, principalmente conectados ao auxílio moradia.
No contexto eleitoral, citamos o “abraço dos afogados” da união entre Temer e Meirelles, pois o mesmo pensam sobre Alckmin e Meirelles.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY sobem, com a temporada de balanços corporativos.
Na Ásia, o fechamento foi positivo após o rally no ocidente.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, somente o cobre apresenta alta.
O petróleo abre em queda em NY e Londres, com a perspectiva de alta na produção nos EUA.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 0,15%.
Atenção aos resultados de McDonald’s.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,4578 / -0,51 %
Euro / Dólar : US$ 1,21 / -0,371%
Dólar / Yen : ¥ 109,34 / 0,266%
Libra / Dólar : US$ 1,37 / -0,406%
Dólar Fut. (1 m) : 3458,31 / -0,79 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,22 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 6,91 % aa (-0,43%)
DI - Janeiro 21: 7,90 % aa (-0,38%)
DI - Janeiro 25: 9,64 % aa (-0,92%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,07% / 86.445 pontos
Dow Jones: -0,05% / 24.311 pontos
Nasdaq: 0,02% / 7.120 pontos
Nikkei: 0,66% / 22.468 pontos
Hang Seng: 1,74% / 30.808 pontos
ASX 200: 0,49% / 5.983 pontos
ABERTURA
DAX: 0,040% / 12585,95 pontos
CAC 40: 0,260% / 5497,46 pontos
FTSE: 0,469% / 7537,37 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 87041,00 pontos
S&P Fut.: 0,397% / 2682,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,416% / 6697,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,01% / 89,31 ptos
Petróleo WTI: -1,17% / $67,30
Petróleo Brent:-1,18% / $73,76
Ouro: -0,74% / $1.314,16
Minério de Ferro: -0,03% / $65,27
Soja: 1,01% / $18,95
Milho: 0,77% / $393,00
Café: 2,34% / $120,35
Açúcar: 0,27% / $11,30