O mercado local na sessão anterior se sustentou sem grandes bases em breves notícias da possível reforma da previdência, porém sem grandes novidades em relação ao que colocou como possível na semana anterior.
A China divulgou números do setor externo que frustraram as projeções e os temores de que a segunda maior economia do mundo entraria em modo de stall, ou seja, ‘no ar com o motor parado’, cresceram ao ponto de o governo anunciar hoje medidas de estímulo econômico através do corte de impostos.
Também superando o mau humor do início da semana, a oferta monetária apresentou resultados acima das expectativas na China, com aumento de 3,6%, ainda que com queda do número de empréstimos de 13,6%, quando se projetava uma queda de 34% em dezembro.
Com isso, as atenções se voltam hoje aos dados de atividade econômica no Brasil, notadamente as vendas ao varejo, à inflação ao atacado nos EUA e o índice Empire Manufacturing.
Nos EUA, o shutdown continua em voga, piorando em muito a popularidade do presidente Trump, ao mesmo tempo em que adia a divulgação de uma série de indicadores econômicos programados para esta semana.
CENÁRIO POLÍTICO
O teste de fogo de Thereza May é hoje com a votação do Brexit e uma tentativa de arrumar a ‘lambança’ criada exatamente por aqueles que eram contra o tema, como o ex-primeiro ministro, David Cameron, do partido conservador.
Thereza nem de longe lembra a força e a combatividade de Margareth Thatcher, comparação feita poucas vezes no início de seu mandato e uma derrota neste momento sepultaria seu futuro como primeira ministra e principalmente, de seu partido.
Um maior impasse com o Brexit do que já está ocorrendo tem potencial para elevar a volatilidade dos mercados, principalmente europeus.
Localmente, o contexto político aguarda a reunião de gabinete do governo e maiores sinalizações sobre tanto a reforma da previdência, quanto das propostas a serem enviadas ao congresso em breve.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa pela votação do Brexit.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, também pela votação no Reino Unido.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a alta é generalizada. O petróleo abre em alta, com melhor perspectiva com a China.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de 1%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,6971 / -0,46 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / -0,296%
Dólar / Yen : ¥ 108,62 / 0,425%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,016%
Dólar Fut. (1 m) : 3695,91 / -0,51 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,58 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,37 % aa (-0,94%)
DI - Janeiro 22: 8,01 % aa (-0,74%)
DI - Janeiro 25: 8,92 % aa (-0,34%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,87% / 94.474 pontos
Dow Jones: -0,36% / 23.910 pontos
Nasdaq: -0,94% / 6.906 pontos
Nikkei: 0,96% / 20.555 pontos
Hang Seng: 2,02% / 26.830 pontos
ASX 200: 0,71% / 5.815 pontos
ABERTURA
DAX: 0,210% / 10878,73 pontos
CAC 40: 0,293% / 4776,69 pontos
FTSE: 0,296% / 6875,31 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 94849,00 pontos
S&P Fut.: 0,291% / 2588,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,416% / 6572,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,12% / 80,04 ptos
Petróleo WTI: 0,69% / $50,86
Petróleo Brent:0,75% / $59,43
Ouro: -0,22% / $1.288,82
Minério de Ferro: -0,01% / $74,21
Soja: -0,55% / $16,36
Milho: 0,46% / $380,50
Café: -1,06% / $102,20
Açúcar: 0,39% / $12,81