Entre as notícias de que a variante Ômicron ainda não vitimou ninguém no mundo, a perspectiva positiva do departamento de saúde sobre a doença e localmente, os avanços da PEC dos precatórios sustentaram a terceira sessão positiva das bolsas de valores.
Ainda que os estudos não sejam definitivos, os setores que seriam especialmente afetados, como os ligados ao turismo e viagens reagem à perspectiva positiva da questão pandêmica, além dos setores que dependem do fluxo presencial, como varejo físico.
No congresso, as mudanças da PEC dos precatórios e possível fatiamento trazem preocupações ao mercado, porém ao mesmo tempo, demonstram sinal de que o congresso tem boa vontade em avançar com o tema, diferente do que se observava no passado, restando mais a questão de forma e não de conteúdo.
Na agenda macroeconômica, as atenções se voltam ao IGP-DI, que mede a inflação com prazo de coleta semelhante ao IPCA, com diferença de apenas dois dias, ou seja, o IPC-DI se aproxima, em termos de coleta ao IPCA.
O atacado tem dado sinais de contração, devido à redução do preço de diversas commodities, além da redução de uma longa série de bens intermediários, resultado da resolução ainda parcial do choque global de oferta.
Por outro lado, ainda que o retorno das chuvas seja benéfico para uma série de culturas com a chegada do verão e beneficie também o setor agrícola, as atenções se voltam ao volume considerado reduzido em relação aos anos anteriores, resultado do fenômeno La Niña.
Neste momento, age como um efeito localizado, em especial no sul do Brasil, afetando lavouras como por exemplo de milho, mas não afeta a perspectiva de lavouras de soja no centro sul e deste modo, carece de monitoramento, em especial pelo impacto na inflação de alimentos.
Nos EUA, o custo trimestral de mão de obra e produtividade deve ainda refletir os impactos dos programas de auxílio desemprego e carência de trabalhadores, em especial no setor industrial, mantendo o custo elevado e derrubando a produtividade.
Abertura de mercados
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com o cenário positivo até o momento com a variante Ômicron.
Em Ásia-Pacífico, mercados em rally positivo, também pela perspectiva mais positiva da questão pandêmica.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao minério de ferro e cobre.
O petróleo abre alta em Londres e Nova York, com o cenário de atividade econômica não afetado pela pandemia e o atraso nas negociações com o Irã.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -12,99%.
Câmbio
Dólar à vista : R$ 5,686 / 0,58 %
Euro / Dólar : US$ 1,13 / -0,106%
Dólar / Iene : ¥ 113,66 / 0,159%
Libra / Dólar : US$ 1,33 / -0,015%
Dólar Fut. (1 m) : 5725,65 / 0,70 %
Juros futuros (DI)
DI - Julho 22: 10,99 % aa (-0,09%)
DI - Janeiro 23: 11,39 % aa (0,71%)
DI - Janeiro 25: 10,91 % aa (0,18%)
DI - Janeiro 27: 10,94 % aa (-0,18%)
Bolsas de valores
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,7029% / 106.859 pontos
Dow Jones: 1,8709% / 35.227 pontos
Nasdaq: 0,9259% / 15.225 pontos
Nikkei: 1,89% / 28.456 pontos
Hang Seng: 2,72% / 23.984 pontos
ASX 200: 0,95% / 7.314 pontos
ABERTURA
DAX: 2,100% / 15703,82 pontos
CAC 40: 2,155% / 7013,71 pontos
FTSE 100: 1,141% / 7314,77 pontos
Ibovespa Futuros.: 1,66% / 107215,00 pontos
S&P 500 Futuros: 1,25% / 4647,25 pontos
Nasdaq 100 Futuros.: 1,761% / 16123,00 pontos
Commodities
Índice Bloomberg: 1,29% / 96,93 ptos
Petróleo WTI: 2,83% / $71,48
Petróleo Brent: 2,27% / $74,79
Ouro: 0,03% / $1.779,45
Minério de ferro: 5,65% / $103,74
Soja: -0,10% / $1.260,25
Milho: 0,51% / $586,50
Café: 2,52% / $250,20
Açúcar: 0,84% / $19,35