Todas as atenções ao Federal Reserve hoje e o resultado da reunião de política monetária, onde se desenha o provável penúltimo aumento de juros nos EUA.
A expectativa é grande, pois a normalização da taxa de juros se divide entre uma economia aquecida em pleno emprego e projeções de inflação consideradas controladas, sem grandes alterações de política.
Para esta reunião, espera-se que a dissidência dê o tom da quantidade de movimentos neste ano e neste ponto o BC se mantem atento, inclusive com a atuação mais forte no câmbio.
Como usual, a perspectiva de elevação de juros nos EUA impacta no valor global do dólar, o qual neste momento é um dos calcanhares de Aquiles da economia brasileira, em vista à inflação considerada controlada.
Ainda que se sinalizem mais altas de juros nos EUA, a progressão da desvalorização do Real só reverterá a atual política de juros brasileira caso haja impacto nos preços ao ponto de ameaçar as metas de inflação.
Todavia, a atividade econômica sem tração e o elevado hiato do produto continuam a garantir, ao menos, a manutenção da atual taxa brasileira até o fim desde mandato do BC.
CENÁRIO POLÍTICO
Passado o ‘ânimo’ com o tratado nuclear entre EUA e Coreia do Norte, as atenções se voltam à concretização dos vagos termos colocados no acordo e o que isso significa para países da região como China, Japão e Coreia do Sul.
Na política local, Ciro já mostrou ‘a que veio’, ao renegar o apoio de partidos de centro em favor de partidos consideravelmente menores de esquerda, o que abre espaço novamente para a dobradinha DEM / PSDB.
Alckmin não perdeu tempo para capitalizar tal situação e ensaia uma reaproximação com o histórico aliado.
Ainda assim, a indefinição continua a ser a palavra de ordem nesta eleição.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY em alta, na expectativa pelo FOMC.
Na Ásia, o fechamento foi misto, também pela expectativa com o FED.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, somente o ouro sobe.
O petróleo abre em queda em NY e em Londres, com o aumento global de oferta.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 2,35%.
INDICADORES
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7199 / 0,23 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / 0,136%
Dólar / Yen : ¥ 110,55 / 0,163%
Libra / Dólar : US$ 1,33 / -0,337%
Dólar Fut. (1 m) : 3723,51 / -0,24 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 8,03 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,67 % aa (0,23%)
DI - Janeiro 21: 9,75 % aa (0,93%)
DI - Janeiro 25: 11,80 % aa (0,17%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,62% / 72.754 pontos
Dow Jones: -0,01% / 25.321 pontos
Nasdaq: 0,57% / 7.704 pontos
Nikkei: 0,38% / 22.966 pontos
Hang Seng: -1,22% / 30.725 pontos
ASX 200: -0,51% / 6.024 pontos
ABERTURA
DAX: 0,176% / 12864,85 pontos
CAC 40: 0,255% / 5467,28 pontos
FTSE: 0,427% / 7736,67 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 72790,00 pontos
S&P Fut.: 0,000% / 2783,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,313% / 7222,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,22% / 89,63 ptos
Petróleo WTI: -0,42% / $66,08
Petróleo Brent:0,22% / $76,05
Ouro: -0,07% / $1.295,00
Minério de Ferro: 0,34% / $65,40
Soja: 0,45% / $17,80
Milho: -0,60% / $375,50
Café: -0,68% / $116,60
Açúcar: 0,08% / $12,36