Um alívio temporário se marca com os avanços das conversas entre EUA e Canadá sobre os termos do NAFTA.
Apesar de muitos acreditarem na ‘genialidade’ de Trump em tais movimentos de vai e volta a realidade é outra.
Como ocorreu com o México, muitos empresários americanos sofreram e sofrem muito com as sanções e tem gerado um alto nível de ruído entre os apoiadores do presidente americano, ainda na berlinda com a questão russa e agora com a indicação de Kavanaugh para a suprema corte.
Trump costuma considerar e muito a opinião de seus amigos e apoiadores, ao ponto de tentar restaurar as indústrias de siderurgia pesada e carvão nos EUA, por conta de promessas de campanha.
Num contexto de guerra comercial vigente, externalidade em economias centrais e demanda por emergentes ainda por se recuperar, uma notícia positiva tende a agitar os ativos positivamente, principalmente os de maior risco.
Ainda na semana que conta com indicadores do mercado de trabalho americano e o IPCA no Brasil, entre outros indicadores, as atenções locais se voltam à proximidade do primeiro turno das eleições e a polarização vigente.
CENÁRIO POLÍTICO
Os protestos no fim de semana foram grandes em todos os lados.
Notadamente, a união de diversas frentes contra Bolsonaro fez maior volume, mas ainda assim, o trabalho da esquerda para romper tal barreira não é fácil.
Contra o tempo, o PSL se movimenta tanto para o embate do segundo turno, quanto para um tempo de TV inédito para Bolsonaro, que sempre contou com movimentos espontâneos e focados nas redes sociais.
Para o “centro” resta observar. Alckmin entrou na estratégia ‘suicida’ na tentativa de se diferenciar de ambos os candidatos considerados extremos, porém não encontrou o discurso e dificilmente reconquistaria os votos que perdeu para o PSL.
Eis que se definha a fênix bicuda.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com os avanços das conversas entre EUA e Canadá.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, também por avanços no NAFTA.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vértices.
Entre as commodities metálicas, queda, com destaque ao paládio e ao ouro.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, com a oferta limitada pela sanção ao Irã, com a maior alta em 4 anos.
O índice VIX de volatilidade abre em alta queda de 2,3%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,0504 / 0,96 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / 0,034%
Dólar / Yen : ¥ 113,96 / 0,229%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / 0,100%
Dólar Fut. (1 m) : 4048,37 / 1,17 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,59 % aa (0,66%)
DI - Janeiro 20: 8,32 % aa (0,60%)
DI - Janeiro 21: 9,58 % aa (1,27%)
DI - Janeiro 25: 11,78 % aa (1,46%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,82% / 79.342 pontos
Dow Jones: 0,07% / 26.458 pontos
Nasdaq: 0,05% / 8.046 pontos
Nikkei: 0,52% / 24.246 pontos
Hang Seng: 0,26% / 27.789 pontos
ASX 200: -0,57% / 6.172 pontos
ABERTURA
DAX: 0,561% / 12315,44 pontos
CAC 40: 0,265% / 5508,05 pontos
FTSE: 0,089% / 7516,91 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 79361,00 pontos
S&P Fut.: 0,582% / 2936,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,725% / 7710,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,03% / 85,19 ptos
Petróleo WTI: 0,19% / $73,39
Petróleo Brent:0,33% / $83,00
Ouro: -0,41% / $1.185,95
Minério de Ferro: 0,26% / $68,11
Soja: -0,81% / $15,85
Milho: 0,63% / $358,50
Café: 0,83% / $103,10
Açúcar: -0,09% / $11,15