Seguindo as premissas recentes de ataques comerciais e após taxas o aço e alumínio na região, Trump se reúne com presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker na Casa Branca nesta tarde, em meio a relações estremecidas entre ambos.
Além dos metais, Trump ameaça taxar também os carros da União Europeia, com reação imediata de Bruxelas.
Ainda que diga que tarifas são ‘ótimas’ e que os EUA não são o “cofrinho com quem os países tem superávits comerciais”, Trump cita que ambos os lados deveriam abolir subsídios, tarifas e outras barreiras comerciais.
Nesta mesma contradição, Trump entre com o Fed, ao citar não gostar da elevação de juros, num momento ótimo da economia americana, parecendo desconhecer os mecanismos de independência do banco central americano.
Ainda assim, o cenário global se manteve animado tanto com indicadores corporativos, principalmente os de tecnologia, superando as projeções médias dos analistas, como na possibilidade de investimentos maciços chineses em infraestrutura, de modo a combater os efeitos da guerra comercial com os EUA.
Hoje atenção também aos estoques de petróleo americanos.
CENÁRIO POLÍTICO
Josue Alencar finca o pé e não se pronuncia como vice da chapa encabeçada por Alckmin.
Para o centrão, que demanda maior protagonismo na campanha eleitoral, a figura de Josue cairia perfeitamente e abriria espaço para maior busca de espaços num futuro governo.
Alckmin flerta nesta campanha com o que há de mais antigo, retrogrado e fisiologista da política local, em vista à maior visibilidade para tentar avançar nas pesquisas.
Ainda que em alguns aspectos se mostre mais preparado que outros candidatos, principalmente os dos extremos políticos, o ex-governador, na esperança de se eleger, faz infelizmente aquilo que, dada a configuração política brasileira, é o mais certo para garantir o avanço de pautas no congresso.
O santo flertando com os diabos.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY operam em queda, com a temporada de balanços e o encontro de Trump.
Na Ásia, o fechamento foi sem rumo, com a China indicando investimentos em infraestrutura pesados.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, altas, com destaque para o paládio.
O petróleo abre em queda em NY e alta em Londres.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 0,7%.
Atenção hoje aos resultados de Boing, Coca Cola, Ford, GM, NY Times, Facebook (NASDAQ:FB), Pay Pal, Mattel e Visa.
No Brasil, Fibria (SA:FIBR3), Vivo, Santander (SA:SANB11), Vale (SA:VALE3), Odontoprev (SA:ODPV3), Carrefour (SA:CRFB3) e Energias do Br.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7491 / -0,92 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / 0,068%
Dólar / Yen : ¥ 111,07 / -0,117%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,099%
Dólar Fut. (1 m) : 3745,95 / -1,17 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,44 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,05 % aa (-1,11%)
DI - Janeiro 21: 9,05 % aa (-0,66%)
DI - Janeiro 25: 10,91 % aa (-0,18%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,49% / 79.155 pontos
Dow Jones: 0,79% / 25.242 pontos
Nasdaq: -0,01% / 7.841 pontos
Nikkei: 0,46% / 22.614 pontos
Hang Seng: 0,90% / 28.921 pontos
ASX 200: -0,29% / 6.248 pontos
ABERTURA
DAX: -0,503% / 12625,61 pontos
CAC 40: -0,084% / 5429,64 pontos
FTSE: -0,776% / 7649,20 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 79474,00 pontos
S&P Fut.: -0,025% / 2820,30 pontos
Nasdaq Fut.: -0,030% / 7414,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,40% / 84,41 ptos
Petróleo WTI: -0,16% / $68,41
Petróleo Brent:0,39% / $73,73
Ouro: 0,55% / $1.231,23
Minério de Ferro: 0,16% / $63,83
Soja: 1,31% / $16,18
Milho: 1,07% / $355,75
Café: 0,09% / $111,00
Açúcar: 0,71% / $11,27