Chegou o dia da decisão mais importante da atual gestão do Banco Central, onde o rompimento do nível mais baixo dos juros na história do país deve finalmente ocorrer de maneira sustentável e responsável.
O cenário inédito de ‘parte’ das reformas micro e macroeconômicas aprovadas, uma confluência de indicadores de atividade econômica contraídos, preços controlados por uma safra recorde de alimentos e um contexto internacional benigno são a chave para tais níveis de juros nominais.
A discussão sobre os juros reais de equilíbrio se esvai quando a necessidade de uma política monetária expansionista depende de taxas necessariamente baixas, num contexto onde, apesar dos sinais de recuperação, a fragilidade do contexto econômico ainda é muito grande.
Atenção hoje também ao ADP Employment nos EUA.
CENÁRIO POLÍTICO
A política influenciou fortemente o mercado ontem e a notícia de que não havia votos suficientes para a reforma da previdência, ao mesmo tempo em que líderes de diversos partidos emitiam sinais difusos sobre o tema.
Por pouco tempo, houve uma esperança dos investidores de que o tema avançaria no congresso, porém, o PSDB novamente tem sido o peso morto no processo, ancorando a decisão de outros partidos.
Membros dizem que querem um posicionamento do PMDB antes, o que parece justo e este deve ocorrer na reunião do partido ainda hoje.
A partir desde momento, descobriremos qual será a nova desculpa tucana para não apoiar as reformas.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY em queda, em partes numa correção dos ativos e partes, perdas de produtores de básicos na Europa.
Na Ásia, o fechamento foi negativo na sua maioria, puxado pela queda acima de 2% no mercado japonês.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam no negativo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda só não é observada no ouro, em vista ao dólar mais fraco, com perdas no restante dos ativos.
O petróleo opera com queda em ambas as praças, após frustração na queda nos estoques americanos.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2429 / -0,08 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / -0,008%
Dólar / Yen : ¥ 112,16 / -0,391%
Libra / Dólar : US$ 1,34 / -0,431%
Dólar Fut. (1 m) : 3242,07 / -0,29 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 6,79 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 7,64 % aa (-0,26%)
DI - Janeiro 21: 9,18 % aa (-0,54%)
DI - Janeiro 25: 10,44 % aa (-0,85%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,74% / 72.546 pontos
Dow Jones: -0,45% / 24.181 pontos
Nasdaq: -0,19% / 6.762 pontos
Nikkei: -1,97% / 22.177 pontos
Hang Seng: -2,14% / 28.225 pontos
ASX 200: -0,44% / 5.946 pontos
ABERTURA
DAX: -1,068% / 12909,13 pontos
CAC 40: -0,669% / 5339,59 pontos
FTSE: -0,145% / 7316,85 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 72544,00 pontos
S&P Fut.: -0,190% / 2623,30 pontos
Nasdaq Fut.: -0,403% / 6246,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,03% / 85,05 ptos
Petróleo WTI: -0,80% / $57,16
Petróleo Brent:-0,49% / $62,55
Ouro: 0,18% / $1.268,06
Minério de Ferro: -1,61% / $69,88
Soja: 0,86% / $18,87
Milho: 0,22% / $340,50
Café: 0,08% / $126,10
Açúcar: -0,60% / $14,79