Inflação sem grandes sinais de pressão no curto prazo, desemprego em descompressão, produção industrial com resultado marginal acima das expectativas, balança comercial recorde, entre uma outra série de indicadores positivos.
Este é o contexto onde podemos afirmar que o Brasil saiu da recessão e está no caminho da recuperação, o qual continua difícil e repleto de percalços, principalmente no fronte político.
Tanto as projeções médias do mercado, quanto os indicadores antecedentes exibem um cenário positivo para 2018, também impulsionado por um ambiente internacional considerado calmo.
Todavia, os EUA devem manter a atenção dos analistas, pois o ambicioso corte de impostos pode gerar um desequilíbrio fiscal muito antes do esperado e os “shutdows” podem se tornar algum muito mais constante a partir do segundo mandato de Trump.
Portanto, os elementos para um ano positivo estão dados, todavia existem eventos que demandam especial atenção de todos daqui até o final de 2018.
CENÁRIO POLÍTICO
Temer continua a insistir na ideia de uma possível candidatura ao planalto, na expectativa de que os indicadores econômicos devam sustentar uma melhora de sua imagem como político e como gestor da economia.
Ainda assim, a enorme rejeição do atual presidente não se reduz nem com uma chapa incluindo Meirelles ou outro nome, fazendo das ambições do presidente algo etéreo.
Meirelles e Maia, até recentemente em franco choque em suas possíveis candidaturas ficaram mais “calmos” em vista ao fraco desempenho nas recentes pesquisas.
Todavia, ainda é cedo para contabilizar as pesquisas, principalmente pela falta de indefinição dos candidatos, principalmente após os eventos do TRF-4.
Atenção hoje aos eventos envolvendo o BNDES e a polícia federal.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa, com os futuros NY em queda, com uma possível correção atingindo aos mercados. Na Ásia, o fechamento foi em queda, com queda em empresas de tecnologia.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam no positivo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a alta é generalizada, com exceção do minério de ferro, em queda nos portos chineses.
O petróleo em alta na abertura, após o robusto compliance da OPEP entre os produtores e a perspectiva de corte de produção.
O índice VIX de volatilidade abre em alta próxima a 8%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,17 / -0,55 %
Euro / Dólar : US$ 1,25 / -0,208%
Dólar / Yen : ¥ 109,87 / 0,430%
Libra / Dólar : US$ 1,42 / -0,393%
Dólar Fut. (1 m) : 3182,38 / -0,46 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,81 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,01 % aa (0,12%)
DI - Janeiro 22: 9,22 % aa (-0,43%)
DI - Janeiro 25: 9,79 % aa (-0,71%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,69% / 85.495 pontos
Dow Jones: 0,14% / 26.187 pontos
Nasdaq: -0,35% / 7.386 pontos
Nikkei: -0,90% / 23.275 pontos
Hang Seng: -0,12% / 32.602 pontos
ASX 200: 0,51% / 6.121 pontos
ABERTURA
DAX: -1,398% / 12822,16 pontos
CAC 40: -1,211% / 5388,47 pontos
FTSE: -0,247% / 7471,92 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 85608,00 pontos
S&P Fut.: -0,698% / 2802,70 pontos
Nasdaq Fut.: -0,391% / 6871,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,15% / 89,82 ptos
Petróleo WTI: 0,09% / $65,86
Petróleo Brent:0,11% / $69,73
Ouro: -0,24% / $1.345,56
Minério de Ferro: -0,08% / $71,99
Soja: -0,95% / $18,29
Milho: -0,28% / $360,75
Café: -0,37% / $121,20
Açúcar: 0,15% / $13,47