EUA sinalizam publicação de documento da Seção 301 sobre Brasil no diário oficial desta sexta
Fundamentos mantidos, perspectivas de inflação controlada, mesmo com um repique de alimentos no primeiro trimestre, atividade econômica em ciclo de recuperação.
No contexto que se praticamente é sepultada a reforma da previdência, em vista aos gatilhos constitucionais ocorridos com a intervenção militar no Rio de Janeiro o espaço para a continuidade de ao menos mais um corte de juros por parte do COPOM está aberto.
As agências de classificação de risco, como a Fitch, dizem ainda monitorar a reforma, onde aparentemente sua votação não está impedida e sim sua execução, portanto haveria espaço para a tentativa do governo de colocá-la em plenário nesta semana.
O risco obvio de mais um rebaixamento da classificação de risco brasileira parece não estar na mente da classe política neste momento, sendo que o foco na reeleição de diversos parlamentares e até mesmo de Temer substitui as atenções.
Com isso, o mercado tende a provavelmente reduzir o peso de um segundo rebaixamento, como fez no primeiro, todavia, tal movimento tende a não ser seguido por estrangeiros, os quais devem readequar suas carteiras à realidade de um grau mais baixo.
CENÁRIO POLÍTICO
A intervenção militar no Rio de Janeiro tem, além do obvio elemento da segurança pública, um caráter político muito importante. Apesar de ser um reduto do PMDB petista, o partido do presidente ainda comanda o estado.
Junto com a saúde, a segurança pública é um dos temas que mais preocupa o brasileiro e será obvia a tentativa do governo de cacifar politicamente o evento e até mesmo buscar a reeleição do atual presidente, mesmo com sua popularidade vertiginosamente baixa.
Com o PT fora da disputa e o partido em franco desespero na busca por uma alternativa a lula, enquanto tenta sobreviver no legislativo e executivo, outros partidos de esquerda têm dificuldade em preencher tal vácuo e com poucos “outsiders” reais na disputa, a velha política tende a prevalecer novamente.
Infelizmente.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é mista, com os futuros NY em alta, após o maior ganho semanal do S&P desde 2013. Na Ásia, o fechamento foi positivo, mesmo com o feriado na China continental.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries não operam devido ao feriado do dia de Washington nos EUA.
Entre as commodities metálicas, o cenário é misto, com queda no ouro, prata e cobre e alta no minério de ferro, platina e paládio.
O petróleo em alta na abertura, seguindo a recuperação principalmente do mercado asiático.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 1,7%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2311 / -0,02 %
Euro / Dólar : US$ 1,24 / 0,129%
Dólar / Yen : ¥ 106,52 / 0,292%
Libra / Dólar : US$ 1,40 / -0,014%
Dólar Fut. (1 m) : 3214,56 / -0,87 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,62 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,71 % aa (-1,53%)
DI - Janeiro 22: 9,16 % aa (-0,65%)
DI - Janeiro 25: 9,89 % aa (-0,60%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,28% / 84.525 pontos
Dow Jones: 0,08% / 25.219 pontos
Nasdaq: -0,23% / 7.239 pontos
Nikkei: 1,97% / 22.149 pontos
Hang Seng: 1,97% / 31.115 pontos
ASX 200: 0,64% / 5.942 pontos
ABERTURA
DAX: -0,076% / 12442,51 pontos
CAC 40: -0,133% / 5274,56 pontos
FTSE: -0,084% / 7288,60 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 85355,00 pontos
S&P Fut.: 0,176% / 2739,80 pontos
Nasdaq Fut.: 0,320% / 6808,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,04% / 88,20 ptos
Petróleo WTI: 0,86% / $62,21
Petróleo Brent:0,62% / $65,24
Ouro: 0,07% / $1.347,92
Minério de Ferro: 0,17% / $76,89
Soja: -0,32% / $18,81
Milho: -0,07% / $367,50
Café: -3,12% / $117,95
Açúcar: -1,76% / $13,38