As notícias foram dispersas e ainda carecem de confirmação, porém, a possibilidade de retomada do imposto sob combustíveis já em março deve ser interpretada de maneira positiva pelo mercado e seus analistas.
Pelo horizonte relevante da política monetária, a reoneração dos combustíveis em março e de maneira cheia no mês é a melhor opção de todas, inclusive para o fiscal, pois evita a transferência de choques para 2024.
De maneira quase preventiva, parte dos analistas já estabelecia em suas projeções o mês de março como aquele com maior impacto da retomada de impostos, sendo parte transferida para abril e reserva as pressões ainda no primeiro trimestre.
Além disso, ainda há uma defasagem negativa tanto em gasolina, quanto no diesel e caso siga a atual política de preços da Petrobras (BVMF:PETR4), a empresa pode, dentro da lei, reduzir novamente os preços nas refinarias, de forma a atenuar tais altas.
A última sessão do mês tem de volta a inflação como destaque, com a Espanha e França registrando resultados acima das expectativas e pesquisas de preços em lojas de mantimentos e alimentos no Reino Unido em recorde.
A inflação francesa chegou a 7,2% ao ano em fevereiro, acima dos 7% em janeiro e um recorde para o país e marginalmente, a inflação subiu de 0,4% para 0,9%, enquanto os analistas previam que os preços subiriam a um ritmo constante.
Já a inflação espanhola também ficou acima das projeções, com o núcleo da inflação anual aumentando de 7,5% para 7,7% e o mensal disparou de uma queda de preço de -0,2% para uma inflação de 0,7%.
Tais números desafiam a noção de que as autoridades monetárias de economias centrais estariam próximas de reverter suas políticas monetárias, como tanto deseja e precifica parte do mercado financeiro, com o temor de redução da liquidez, abundante até antes da crise de 2020.
Na sessão de hoje, a agenda tem foco fiscal no Brasil, com o resultado do setor público consolidado e nos EUA, atenção à balança comercial, estoques, dados diversos do mercado imobiliário, PMIs, confiança do consumidor e dados de Feds regionais de atividade.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em baixa, observando inflações mais fortes em países Europeus.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, com a última sessão do mês acompanhando o fechamento positivo em NY.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, sem rumo, destaque ao minério de ferro e cobre em alta.
O petróleo sobe em Londres e em Nova York, com a redução da oferta russa e dos estoques americanos.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,24%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,2012 / 0,01 %
Euro / Dólar : US$ 1,06 / 0,019%
Dólar / Yen : ¥ 136,69 / 0,382%
Libra / Dólar : US$ 1,21 / 0,124%
Dólar Fut. (1 m) : 5188,40 / -0,40 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 24: 13,35 % aa (-0,91%)
DI - Janeiro 25: 12,60 % aa (-1,42%)
DI - Janeiro 26: 12,66 % aa (-1,76%)
DI - Janeiro 27: 12,81 % aa (-1,93%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,0826% / 105.711 pontos
Dow Jones: 0,2199% / 32.889 pontos
Nasdaq: 0,6322% / 11.467 pontos
Nikkei: 0,08% / 27.446 pontos
Hang Seng: -0,79% / 19.786 pontos
ASX 200: 0,46% / 7.258 pontos
ABERTURA
DAX: -0,078% / 15369,37 pontos
CAC 40: -0,132% / 7285,90 pontos
FTSE: -0,402% / 7903,19 pontos
Ibov. Fut.: -0,21% / 107131,00 pontos
S&P Fut.: -0,03% / 3987 pontos
Nasdaq Fut.: -0,296% / 12079,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,27% / 105,69 ptos
Petróleo WTI: 1,12% / $76,53
Petróleo Brent: 0,70% / $83,03
Ouro: -0,37% / $1.810,22
Minério de Ferro: 1,12% / $124,10
Soja: -0,35% / $1.513,75
Milho: 0,31% / $643,50
Café: -0,26% / $190,70
Açúcar: 0,95% / $22,30