A volta do que não foi. A retorica dos EUA ao se retirar do acordo nuclear com o Irã tem pouco, senão quase nenhum sentido prático. `
Mesmo quando sancionado durante o governo Obama, juntamente a mais cinco países, o acordo não retirou as sanções impostas ao país pérsico e as mesmas estavam prestes a serem revistas pelo congresso americano.
Com o movimento de Trump, o máximo que vai acontecer é a manutenção do atual cenário, com restrição ainda contínua da oferta de petróleo iraniano.
No cenário internacional, os produtores se beneficiam, porém existem dois fatores em aberto que requerem atenção: o grande número de contratos futuros de petróleo em aberto, os quais podem suscitar uma realização em breve (sell in May) e as movimentações intensas dos produtores americanos.
Com isso, a atenção continua forte no setor, inclusive por parte do Fed, para qual a pressão de custos acende o alerta amarelo de inflação.
CENÁRIO POLÍTICO
A saída (definitiva?) de Joaquim Barbosa da disputa eleitoral guarda semelhanças importantes com o que aconteceu com Luciano Huck.
A avaliação das possíveis perdas pessoais e profissionais, além da pressão por transparência e abertura da vida talvez tenham superado a capacidade do ex-ministro do STF em se abrir publicamente.
Neste cenário, a vitória pírrica continua, pois o custo político da falta de coesão dos partidos de centro continua, a esquerda não se beneficia do movimento e a faixa de eleitores típicos de Barbosa cai novamente no vácuo dos indecisos.
Do lado policial, 600 agentes da PF saem a campo para cumprir 120 mandatos de busca, com alvo o desvio de dinheiro público.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY sobem, após as declarações de Trump sobre o Irã.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, seguindo o ocidente.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda é observada no ouro e prata.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, no pós-Trump.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 2,7%.
Atenção aos resultados de Magnesita, Ambev e Braskem.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,5632 / 0,36 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / 0,110%
Dólar / Yen : ¥ 109,65 / 0,476%
Libra / Dólar : US$ 1,36 / 0,199%
Dólar Fut. (1 m) : 3575,75 / 0,38 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,33 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,27 % aa (1,96%)
DI - Janeiro 21: 8,29 % aa (1,59%)
DI - Janeiro 25: 9,97 % aa (1,53%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,29% / 82.956 pontos
Dow Jones: 0,01% / 24.360 pontos
Nasdaq: 0,02% / 7.267 pontos
Nikkei: -0,44% / 22.409 pontos
Hang Seng: 0,44% / 30.536 pontos
ASX 200: 0,26% / 6.108 pontos
ABERTURA
DAX: -0,006% / 12911,41 pontos
CAC 40: -0,058% / 5518,71 pontos
FTSE: 0,450% / 7599,76 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 83492,00 pontos
S&P Fut.: 0,408% / 2681,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,304% / 6841,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,46% / 90,06 ptos
Petróleo WTI: 2,69% / $70,92
Petróleo Brent:2,75% / $76,91
Ouro: -0,42% / $1.309,10
Minério de Ferro: 0,45% / $66,99
Soja: 0,54% / $18,54
Milho: 0,19% / $396,25
Café: -1,40% / $116,55
Açúcar: -0,69% / $11,54