Passada uma semana de peso na agenda corporativa e econômica, repetimos o feito na atual, com destaque para a divulgação dos desagregados do PIB americano, após o forte resultado na sexta-feira, o mercado de trabalho nos EUA e no Brasil, atividade econômica, inflação e indicadores fiscais.
Acima da tudo, as atenções devem se voltar à decisão de juros nos EUA e os sinais emitidos pelo Federal Reserve que devem combinar com as comunicações recentes de manutenção da taxa por um período relativamente indeterminado.
Tal fator pode ser confirmado hoje com a divulgação dos desagregados do PIB americano e a indicação que tal crescimento robusto não está sendo novamente acompanhado de pressões inflacionárias, mantendo o Fed na ponta ‘vitoriosa’ do seu duplo mandato (desemprego e inflação baixos).
Localmente, os indicadores fiscais devem continuar a linha de cumprimento das metas de déficit do ano, sem grandes mudanças, porém os dados industriais tendem a resultados negativos tanto no mês, quanto no resultado anual.
Ainda que a atividade econômica suscitasse um movimento de afrouxamento da política monetária por parte do COPOM, a tendência é que a ausência das reformas seja o fator preponderante para retomada dos cortes de juros, sendo que a expectativa média é de que a reforma fique pronta somente após o segundo semestre deste ano.
Destacam-se hoje os resultados de Raia Drogasil (SA:RADL3), Multiplan (SA:MULT3), Ecorodovias (SA:ECOR3), CCR (SA:CCRO3), Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Boeing, Honeywell, BBVA (MC:BBVA), Bank of China, Philips, Deutsche Börse e Spotify (NYSE:SPOT).
CENÁRIO POLÍTICO
As mais recentes declarações tanto do presidente Bolsonaro, ao responder às críticas de Maia, quanto aos mais recentes tweets de Carlos e a entrevista recente de Eduardo à Mariana Godoy demonstram algo que não havia se visto ainda na família: pragmatismo.
Não se sabe se este movimento perdura, porém ao sinalizar a melhora na comunicação, de maneira até mais madura, a “família real” mostra comprometimento com aquilo que realmente importa no Brasil, em vista aos mais recentes indicadores econômicos.
O foco nas reformas e na necessidade de avanço na previdência para que outros pontos sejam colocados em pauta é e deveria ser o discurso cantado em alto e bom som por cada defensor da pauta, independente de fazer parte do governo.
O Novo já faz isso, faltam os outros.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é sem rumo e os futuros NY abrem mistos, com expectativa pelos desagregados do PIB dos EUA.
Na Ásia, o fechamento foi misto, com reação aos resultados corporativos.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos
.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao min. de ferro.
O petróleo abre em queda, após as pressões de Trump.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 3,6%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9321 / -0,50 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / 0,027%
Dólar / Yen : ¥ 111,74 / 0,143%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,046%
Dólar Fut. (1 m) : 3932,97 / -0,61 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,49 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,11 % aa (0,42%)
DI - Janeiro 23: 8,24 % aa (0,12%)
DI - Janeiro 25: 8,77 % aa (0,00%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,33% / 96.236 pontos
Dow Jones: 0,31% / 26.543 pontos
Nasdaq: 0,34% / 8.146 pontos
Nikkei: -0,22% / 22.259 pontos
Hang Seng: 0,97% / 29.893 pontos
ASX 200: -0,41% / 6.359 pontos
ABERTURA
DAX: -0,270% / 12281,99 pontos
CAC 40: -0,249% / 5555,51 pontos
FTSE: -0,132% / 7418,42 pontos
Ibov. Fut.: -0,28% / 96893,00 pontos
S&P Fut.: -0,027% / 2940,70 pontos
Nasdaq Fut.: -0,150% / 7828,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,20% / 80,60 ptos
Petróleo WTI: -0,36% / $63,07
Petróleo Brent:-0,67% / $71,67
Ouro: -0,42% / $1.280,77
Minério de Ferro: 0,02% / $93,16
Soja: -0,39% / $15,32
Milho: 0,78% / $354,00
Café: 0,71% / $92,70
Açúcar: 0,40% / $12,41