A divulgação do resultado de alguns bancos nos EUA e da Alcoa é o início da temporada de balanços corporativos, onde a Goldman Sachs registrou o melhor ganho em 10 anos, deixando de lado parte do escândalo com a 1MDB na Ásia.
Ainda assim, em muitos resultados, os investidores já aguardam os impactos da guerra comercial entre EUA e diversos países e a volatilidade recente com as perspectivas de aperto monetário por parte do Federal Reserve, em partes dissipadas neste momento.
Para muitos investidores, a política divisiva de Trump continuará a ter impacto negativo até ao menos a conclusão da guerra comercial com a China, que deve enviar seu vice premiê para negociações no final deste mês. Neste sentido, o escândalo com a Hwahei atrapalha bastante.
Localmente, além da prévia do PIB pelo Banco Central (IBC-BR), poucas notícias mexem com o mercado, na ausência de avanços substanciais na reforma da previdência, ainda na sua fase ‘gestacional’, daí a ausência de prêmio nas curvas de juros nos seus mais diferentes vértices.
A inflação volta a emitir sinais erráticos, com pressão nos índices ao varejo e descompressão no atacado.
CENÁRIO POLÍTICO
Thereza May escapou da moção de censura no parlamento inglês, ganhando uma sobrevida de curto prazo para tanto tentar aprovar uma proposta crível de saída do Reino Unido da União Europeia, como de uma possível proposta de novo referendo.
Muitos britânicos se sentem enganados com a proposta de saída, principalmente as de Nigel Farrage, que prometia tanto um fechamento total das fronteiras como bilhões de libras para o sistema de saúde, advindos dos recursos que antes eram destinados ao bloco, porém ao final, admitiu que muito do prometido simplesmente não seria cumprido.
Deste modo, a rejeição ao Brexit cresceu fortemente e um novo referendo ao menos daria sobrevida ao partido conservador, considerado o culpado pelo imbróglio.
O mundo aguarda.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em queda, após a votação da moção de May.
Na Ásia, o fechamento foi misto, apesar dos resultados corporativos mais fortes.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, queda, com exceção da platina e paládio. O petróleo abre em queda, após a produção recorde americana.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1,7%
Entre os resultados corporativos, destacam-se Netflix (NASDAQ:NFLX), Amex e Morgan Stanley (NYSE:MS). No Brasil, a temporada começa no dia 29 de janeiro.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7364 / 0,41 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / -0,009%
Dólar / Yen : ¥ 108,76 / -0,303%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,031%
Dólar Fut. (1 m) : 3728,00 / 0,03 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,60 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,43 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 22: 8,10 % aa (0,12%)
DI - Janeiro 25: 9,01 % aa (0,11%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,36% / 94.393 pontos
Dow Jones: 0,59% / 24.207 pontos
Nasdaq: 0,15% / 7.035 pontos
Nikkei: -0,20% / 20.402 pontos
Hang Seng: -0,54% / 26.756 pontos
ASX 200: 0,26% / 5.850 pontos
ABERTURA
DAX: -0,369% / 10890,91 pontos
CAC 40: -0,296% / 4796,49 pontos
FTSE: -0,573% / 6823,36 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 94653,00 pontos
S&P Fut.: -0,383% / 2603,20 pontos
Nasdaq Fut.: -0,465% / 6635,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,09% / 80,34 ptos
Petróleo WTI: -0,92% / $51,83
Petróleo Brent:-0,80% / $60,83
Ouro: 0,02% / $1.293,94
Minério de Ferro: 0,16% / $74,43
Soja: 0,31% / $16,25
Milho: 0,33% / $375,25
Café: 0,73% / $103,10
Açúcar: -0,53% / $13,10