Sem grandes surpresas, o foco do plano econômico de Haddad ontem não trouxe nada de medidas estruturais, somente arremedos de curto prazo, de forma a tentar reduzir tanto o impacto dos custos contratados anteriormente, quanto das demandas do novo governo da PEC de transição.
O foco do aspecto fiscal na receita e não na despesa se confirmou e o plano que pretende arrecadar R$ 100 bi com a vitória automática do governo no caso de empate em julgamentos do CARF de contestação de impostos, reoneração de impostos, ligados ao ICMS, PIS/Cofins, mas depende em partes do congresso.
O tal pacote sequer ajudou as curvas de juros, que reduziram significativamente o fechamento que apresentavam até aquele momento, influenciadas em grande parte pelo movimento do dólar pós-CPI.
Por mais uma vez, a equipe econômica mostra que claramente ainda não conseguiu desenhar um plano econômico mais sólido e com propostas estruturais, de forma a dar alguma garantia de avanço econômico, pois há a necessidade do combate de um cenário de dificuldades na economia mundial em 2023.
Os investidores continuam a aguardar sinais de uma reforma tributária, esta provavelmente a mais avançada de todas, dada a presença de Appy no governo; administrativa e; do pacto federativo, além obviamente sinais da tal âncora ou arcabouço fiscal, de forma a trazer o superavit primário prometido este ano. Nos EUA, ainda que tenha suscitado reações positivas com seu resultado, o CPI, inflação ao varejo nos EUA continua a competir sua atenção com o mercado de trabalho, pois com 205.000 pedidos semanais de auxílio desemprego e uma taxa de desocupação de 3,5%, continua a dificuldade do Fed em sinalizar o fim do aperto.
O foco agora tente a mudar, com grande expectativa em relação à temporada de balanços corporativos que começa na sexta-feira com resultados de ações de grandes bancos como JPMorgan (NYSE:JPM) Chase, Wells Fargo (NYSE:WFC), Citigroup (NYSE:C) e Bank of America (NYSE:BAC).
A expectativa de que tais balanços surpreendam positivamente também se chocam com a pretensão do Fed de efetividade nas ações de política monetária até agora implantadas, porém trazem forte alento aos investidores, quanto à saúde corporativa.
Na agenda, IBC-Br no Brasil e preços de importados e exportados nos EUA.
ABERTURA DE MERCADOS A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa pelos pelo início da temporada de balanços nos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, após a divulgação do CPI, com exceção do Nikkei em território negativo.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, sem rumo, destaque de alta ao minério de ferro e ouro.
O petróleo sobe em Londres e em Nova York, caminhando para um sólido ganho semanal com esperanças de demanda da China.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,11%.
CÂMBIO Dólar à vista : R$ 5,1007 / -1,24 % Euro / Dólar : US$ 1,08 / -0,101% Dólar / Yen : ¥ 128,47 / -0,588% Libra / Dólar : US$ 1,22 / 0,147% Dólar Fut. (1 m) : 5100,61 / -1,89 %
JUROS FUTUROS (DI) DI - Janeiro 24: 13,45 % aa (-0,71%) DI - Janeiro 25: 12,40 % aa (-1,24%) DI - Janeiro 26: 12,17 % aa (-1,40%) DI - Janeiro 27: 12,12 % aa (-1,61%)
BOLSAS DE VALORES FECHAMENTO Ibovespa: -0,5927% / 111.850 pontos Dow Jones: 0,6386% / 34.190 pontos Nasdaq: 0,6352% / 11.001 pontos
Nikkei: -1,25% / 26.120 pontos Hang Seng: 1,04% / 21.739 pontos ASX 200: 0,66% / 7.328 pontos
ABERTURA DAX: 0,404% / 15119,14 pontos CAC 40: 0,735% / 7026,92 pontos FTSE: 0,547% / 7836,69 pontos
Ibov. Fut.: -0,76% / 113028,00 pontos S&P Fut.: 0,03% / 4004,5 pontos Nasdaq Fut.: -0,191% / 11527,75 pontos
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Escolho as palavras com um pouco mais de cuidado hoje. Tenho muito respeito por instituições centenárias. Há também uma dose subjacente de tristeza.
Um conservador é muito...
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"O foco do aspecto fiscal na receita e não na despesa se confirmou." Essa frase foi cirúrgica pra descrever como o novo governo pretende agir. Nunca olham o problema do ponto de vista dos gastos, mas sim da arrecadação. "Vamos tributar mais" eles dizem, mas esquecem que esse impacto vai pesar, como sempre, no bolso do mais pobre! Triste realidade.
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