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Santander eleva projeções de inflação do Brasil e alerta para riscos fiscais

Publicado 09.12.2022, 10:15
Atualizado 09.12.2022, 10:20
© Reuters. Pessoas passam em frente a agência do Banco Santander no centro do Rio de Janeiro
29/01/2018
REUTERS/Ricardo Moraes

© Reuters. Pessoas passam em frente a agência do Banco Santander no centro do Rio de Janeiro 29/01/2018 REUTERS/Ricardo Moraes

SÃO PAULO (Reuters) - O Santander (BVMF:SANB11) aumentou suas expectativas para a inflação no Brasil no horizonte até 2024, e alertou para os riscos que a expansão fiscal planejada pelo governo eleito representa para a consolidação das contas públicas num longo prazo.

O banco revisou o IPCA de 2022 para alta de 5,8%, contra 5,5% estimados antes, citando "surpresas altistas recentes em preços voláteis, em conjunto com o fim do efeito baixista do corte de impostos".

Para 2023, "agora consideramos novas altas de tributos, além dos efeitos de um mercado de trabalho mais aquecido", disse o Santander, o que elevou sua projeção de inflação para o ano que vem a 5,4%, de 5,0%.

"Dada a inflação mais alta no próximo ano, com pressões em grupos de preços mais rígidos/inerciais, revisamos o IPCA 2024 para 3,5% (antes 3,0%), o que implica uma trajetória ainda mais lenta de convergência inflacionária ao centro da meta", afirmou o banco em relatório assinado por sua economista-chefe, Ana Paula Vescovi, e equipe.

Ainda assim, o Santander manteve suas expectativas para a taxa Selic em 12,0% em 2023 e 9,00% em 2024, ante patamar atual de 13,75%. No entanto, "dado o tom atual das discussões de política fiscal, enxergamos riscos altistas para a trajetória futura da taxa de juros", avaliou o banco.

Em relação ao fiscal, o Santander passou a projetar um déficit primário do setor público de 1,5% do PIB em 2023, piora em relação ao rombo de 1,4% previsto anteriormente.

O banco alertou que "a PEC (da Transição) aprovada no Senado tem potencial de impacto fiscal acima de 220 bilhões de reais, e a aprovação de legislação neste patamar geraria viés baixista às estimativas de resultado primário".

LEIA MAIS: Irresponsabilidade fiscal pode levar país ao caos, alerta Gustavo Franco

© Reuters. Pessoas passam em frente a agência do Banco Santander no centro do Rio de Janeiro
29/01/2018
REUTERS/Ricardo Moraes

"Para o longo prazo, uma vez que assumimos que o atual nível das commodities não será permanente, seguimos vendo uma trilha arriscada para a estabilização da dívida, dada a reduzida eficácia das regras fiscais e as pressões para gastos sociais", avaliou o credor privado.

"No próximo ano, será fundamental observar o debate sobre as novas regras fiscais, que terão por finalidade ancorar as expectativas para o processo de consolidação fiscal à frente."

 

(Por Luana Maria Benedito)

Últimos comentários

Fazzuelli vasi tirar a economia dos trilhos e colocar na ciclofaixa, confia!... kkkkk
Brasil vai pra casa, faz um “L” Tite🥲🥲
O risco e o pt e o judiciario e o legislativo por isso vai dar ruim mas a culpa 99% e do judiciario
Aham... Sei
PT, o partido dos banqueiros,  governa para eles. Gastará mais do que arrecada para justificar a elevação dos juros, que ajuda banqueiro a ter lucro mas prejudica a compra da casa própria e escraviza os pobres ao cartão de crédito. Enriquece os mais ricos que com um investimento sem riscos, atrelados á Selic ganham investindo grandes volumes, do dinheiro dos impostos. Daí vem os petistas perguntarem porquê  a bolsa cai? Porquê é mais razoável receber 13.7% ao ano +um percentual do IPCA(inflação), que se sabe virá.
Exatamente, enquanto pobre vai receber migalha, que logo logo será corroída pela inflação, ficará sem emprego e a classe mais RICA ficará sorrindo a toa, recebendo JUROS da SELIC a 17%.
peguem o dedo do meio, fxe todo o resto enfia no Tobias e faz o L
Make “L”
boa sorte Brasil …H.M. 10NOV22
Faz o L ai faria lima vcs tb !!
faz o L cambada!!!
kkkkkkkkkkkkkkk faz o L agora bancos vcs estão felizes nos sabemos que agora o lucro vai para estratosfera
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