Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 9 de maio, sobre os mercados financeiros:
1. Índice de volatilidade de Wall Street em mínima de 23 anos
O amplamente observado índice de volatilidade CBOE (VIX), que mede a volatilidade implícita nas opções de compra de ações dos EUA e é frequentemente visto como termômetro do medo, fechou em baixa de quase 8%, fixado em 9,77 pontos, nesta segunda-feira, o menor desde dezembro de 1993.
O menor nível do VIX foi registrado em 22 de dezembro de 1993, quando chegou a 9,31. Para fins de comparação, a média histórica do VIX é 20.
Alívio nas preocupações com riscos políticos na Europa, em combinação com resultados corporativos sólidos e otimismo com a economia global fizeram com que o sentimento dos investidores se voltasse para ativos arriscados.
2. Bolsas do mundo em alta pois investidores procuram próximo catalisador
As bolsas de valores do mundo estavam majoritariamente em alta nesta terça-feira, já que muitos investidores procuram pelo próximo catalisador após a eleição francesa.
Bolsas asiáticas fecharam em diferentes direções em pregão moderado, com o Nikkei japonês encerrando em baixa de cerca de 0,3%, ao passo que o Shanghai Composite fechou pouco alterado após cinco sessões seguidas de perdas.
Na Europa, as bolsas subiam em todo o continente no pregão no meio da manhã, com o DAX da Alemanha e o FTSE100 de Londres avançando 0,6% enquanto o CAC 40 da França tinha alta de 0,4%.
Em Wall Street, o blue chip futuros do Dow avançava 24 pontos, ou 0,1%, os futuros do S&P 500 subiam 2 pontos, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 ganhava 3 pontos.
3. Dólar se fortalece com apostas de alta dos juros em junho
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, estava mais forte pela terceira sessão consecutiva, avançando 0,2% para 99,23 no pregão matutino em Nova York.
Frente ao iene, o dólar era negociado a 113,74, o nível mais alto em quase dois meses (USD/JPY).
O euro, que era negociado na segunda-feira por 1,1036, máxima de seis meses, estava mais fraco frente ao dólar em cerca de 1,0900 (EUR/USD).
Enquanto isso, títulos do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos subiam 1,8 ponto base para 2,392%.
Há alguns relatórios econômicos a serem divulgados nesta terça-feira, incluindo o estudo sobre pequenas empresas da NFIB às 7h (horário de Brasília), seguido por dados sobre ofertas de emprego JOLTS e vendas no atacado em março, ambos previstos para às 11h (horário de Brasília).
Os mercados apostam em cerca de 82% de chances de aumento da taxa de juros em junho na reunião do Fed, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.
4. Petróleo amplia recuperação pois OPEP indica cortes no abastecimento além de 2017
Os preços do petróleo estavam mais altos nesta terça-feira, ampliando uma recuperação e se descolando da mínima de quatro meses da semana passada com a possibilidade de que importantes produtores estendam os cortes na produção para além do prazo de junho previamente acordado.
O petróleo dos EUA tinha o barril negociado a US$ 46,44, uma alta de US$ 0,05 ou cerca de 0,1%, enquanto o petróleo Brent avançava US$ 0,02 para US$ 49,36.
A OPEP e países externos à organização consideram estender o corte global no abastecimento por nove meses ou mais para ajudar a eliminar o excesso de oferta, conforme afirmaram fontes da OPEP e do setor petrolífero nesta segunda-feira.
5. Bitcoin ultrapassa US$ 1.700 pela primeira vez
O Bitcoin passou do nível de US$ 1.700 pela primeira vez nesta terça-feira, em meio a otimismo de que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA irá reverter sua decisão de rejeitar um fundo (ETF) baseado no bitcoin ainda este mês.
A decisão está prevista para 15 de maio. Um ETF simplificaria o investimento em bitcoin para pequenos investidores e instituições.
A criptomoeda atingiu o pico do dia de 1.736,87. Estava cotada em US$ 1.732,50 a unidade, alta de cerca de 6%. Teve ganhos por 16 dias seguidos, subindo mais de 34% no período.