Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 31 de outubro, sobre os mercados financeiros:
1. Dow se prepara para ganhos de três dígitos no último dia de outubro
O mercado futuro dos EUA apontaram para uma conclusão positiva sobre o que tem sido um outubro brutal para as ações, com o Dow definido para ganhos de três dígitos, antes do último lote de lucros corporativos e dados econômicos.
Por volta das 6h35, o índice blue chip futuros do Dow subia 125 pontos, ou cerca de 0,5%, os futuros do S&P 500 somava 16 pontos, ou cerca de 0,6%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha um ganho de 71 pontos, ou aproximadamente 1%.
As ações fecharam em alta na sessão anterior, já que os mercados equilibraram algumas das perdas do mês antes do final de um outubro brutal para os mercados de ações.
Após o recuo de terça-feira, o Dow caiu 5,9% este mês, ainda assim o pior desempenho desde agosto de 2015. O S&P 500 teve uma queda de 7,9% em outubro, a caminho de seu pior mês desde maio desde 2010. O Nasdaq Composite teve queda de 11% e está no ritmo para alcançar seu pior desempenho mensal desde setembro de 2008.
Enquanto isso, na Europa, as principais bolsas da região acenaram uma forte recuperação, com os fortes resultados da L’Oreal (PA:OREP), Sanofi (PA:SASY), e os bancos Standard Chartered (LON:STAN) e Santander (MC:SAN) acalmaram os nervos dos investidores.
Mais cedo, na Ásia, os mercados na região fecharam em alta, depois de alcançar a taxa mínima em 20 meses, com um mês de outubro chegando ao fim.
O Shanghai Composite subiu 1,3% como dados de atividade industrial mais fracos do que o esperado reforçando as visões de que Pequim lançará mais medidas de apoio para a economia.
No Japão, o Nikkei avançou 2%, tranquilizado pelo sinal de que o Bank of Japan deverá manter sua política tranquila por algum tempo.
2. GM se destaca em outro dia cheio para os resultados
Com relação aos resultados financeiros, General Motors (NYSE:GM), Sprint (NYSE:S), Yum! Brands (NYSE:YUM), Chesapeake Energy (NYSE:CHK), Anthem (NYSE:ANTM), GNC Holdings (NYSE:GNC), e Estee Lauder (NYSE:EL) estão entre as principais empresas que devem publicar seus últimos números trimestrais antes do início do pregão.
AIG (NYSE:AIG), Fitbit (NYSE:FIT), NXP Semiconductors (NASDAQ:NXPI), Express Scripts (NASDAQ:ESRX), Ballard Power Systems (NASDAQ:BLDP) e Solaris Oilfield Infrastructure (NYSE:SOI) estão entre as principais empresas que devem divulgar seus resultados após o fechamento do mercado..
3. Resultados do Facebook acalmam os nervos
Os investidores aliviados do Facebook preveem que as margens devem parar de encolher depois 2019, já que os custos de escândalos diminuem, o que faz com que as ações subam no pré-mercado, apesar de um segundo trimestre consecutivo com crescimento recorde de usuários.
O CEO Mark Zuckerberg repetiu o alerta da empresa de que o crescente interesse dos usuários em mensagens privadas, vídeos e conteúdo mais seguro faria com que os custos subissem mais rapidamente do que a receita "em algum momento".
Ações do Facebook (NASDAQ:FB) subiam cerca de 4% antes do pregão. Eles inverteram o curso várias vezes em negociações voláteis após o expediente na terça-feira, depois que a gigante das mídias sociais divulgou um relatório misto sobre os resultados do terceiro trimestre.
A empresa divulgou ganhos de US$ 1,76 por ação, superando as estimativas de US$ 1,47 por ação. No entanto, o Facebook não atingiu as expectativas de receita, registrando US$ 13,73 bilhões, em comparação com os US$ 13,78 bilhões estimados pelos analistas.
4. Dados de folha de pagamento da ADP
Com relação a dados, a atenção do mercado se concentrará nesta semana nos dados do mercado de trabalho com o relatório da ADP sobre o crescimento da folha de pagamento privada, que é muitas vezes visto como um ato de aquecimento para o grande relatório de folhas de pagamento nonfarm do governo de sexta-feira.
Economistas esperam que o relatório da ADP mostre que o crescimento da folha de pagamento privada totalizou 189.000 em outubro.
Em outra parte do calendário econômico desta quarta-feira, os investidores devem ficar de olho nos dados do índice de custos de emprego do terceiro trimestre às 9h30 (horário de Brasília), assim como no (PMI de Chicago para outubro às 10h45.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, ficou em 96,75, tendo atingido 96,85, o maior pico desde o dia 15 de agosto.
5. Relatório semanal de estoques de petróleo da EIA
Nos mercados de commodities, a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), divulgará seu relatório semanal oficial de oferta de petróleo referente à semana encerrada em 26 de outubro às 11h30.
Analistas esperam que os estoques de petróleo bruto tenham tido aumento em torno de 4,1 milhões de barris. Se confirmado, seria a sexta subida semanal consecutiva nos inventários nacionais de petróleo.
Após os mercados fecharem na quarta-feira, o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) afirmou que os estoques de petróleo bruto tiveram aumento de 5,7 milhões de barris na semana passada.
Preços do petróleo subiu pela primeira vez em três dias, recebendo suporte das sanções contra o Irã, que devem entrar em vigor a partir da próxima semana.
Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate subiram 52 centavos, ou 0,8%, a US$ 66,70 o barril. Eles caíram 1,3% no dia anterior, depois de atingirem o menor nível desde 17 de agosto. a US$ 65,33 por barril.
Os futuros internacionais de petróleo Brent avançaram em 74 centavos, ou 0,9%, para US $ 76,69 por barril. Eles caíram 1,8% na terça-feira, em um ponto tocando o menor nível desde 24 de agosto quanto ficaram a US$ 75,09 o barril.