Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 10 de julho, sobre os mercados financeiros:
1. Bolsas de todo o mundo sobem acompanhando criação de empregos nos EUA
Bolsas de todo o mundo negociavam majoritariamente em alta nesta segunda-feira uma vez que seguiam o otimismo surgido após o relatório positivo de criação de empregos nos EUA e a reunião do G20 ocorrer sem surpresas que pudessem mexer com o mercado.
O mercado futuro do EUA apontava para uma continuidade dos ganhos na abertura. Às 05h54 (horário de Brasília), o índice blue chip futuros do Dow subia 6 pontos, ou 0,03%, os futuros do S&P 500 avançavam 4 pontos, ou 0,15%, e os futuros do Nasdaq 100 ganhavam 22 pontos, ou 0,39%.
As bolsas europeias registravam ganhos nas negociações do meio da manhã com o DAX da Alemanha na liderança, subindo 0,6%, após fortes dados da balança comercial alemã. A referência Euro Stoxx 50 avançava 0,4%, ao passo que o FTSE 100 subia 0,3%.
Mais cedo, bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta embora a China tenha quebrado a tendência, com o Shanghai Composite caindo 0,2% uma vez que a inflação dos preços ao consumidor na segunda maior economia do mundo caiu mais do que o esperado em junho.
2. Petróleo cai enquanto produção norte-americana continua a subir
O petróleo continuava em seu declínio nas negociações do início da manhã desta segunda-feira na América do Norte, já que agentes do mercado observavam o retorno da produção de shale oil nos EUA para sua tendência de aumento.
Na última sexta-feira, a Baker Hughes, empresa de serviços do setor de energia, anunciou que os exploradores de petróleo dos EUA acrescentaram sete sondas de petróleo na semana encerrada em 7 de julho.
Logo, o total é de 763 sondas, maior número desde abril de 2015.
Na sequência de uma queda de quase 3% na sessão anterior, Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíam 0,25%, para US$ 44,12 às 05h59 (horário de Brasília) desta segunda-feira, enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,21% com o barril negociado a US$ 46,61.
3. Mercados se preparam para Yellen e inflação dos EUA
Sem grandes relatórios nos EUA nesta segunda-feira, embora o índice das condições do mercado de trabalho do Fed, o índice de tendência de emprego do Conference Board e dados sobre crédito ao consumidor estejam em pauta, os mercados se preparavam para as declarações semestrais de Janet Yellen, presidente do Federal Reserve, perante comissões do Senado e da Câmara em Washington.
Yellen deve falar sobre economia perante a Comissão de Atividades Bancárias do Senado nesta quarta-feira às 11h00 (horário de Brasília). Na quinta-feira, ela estará perante a Comissão de Serviços Financeiros da Câmara, também às 11h00.
Seus comentários serão monitorados de perto na busca de quaisquer novas indicações sobre o momento da próxima elevação da taxa de juros dos EUA e também na busca de indícios sobre os planos do banco central para reduzir seu enorme balanço patrimonial.
Será a primeira oportunidade que a presidente do Fed terá para comentar o relatório de empregos de junho que mostrou criação de empregos melhor do que se esperava, mas inflação da renda permanecendo moderada.
Os dados de inflação serão divulgados na sexta-feira, após as declarações.
4. Aquecimento da temporada de resultados do 2º tri
Também pela frente nessa semana, a temporada de resultados do segundo trimestre (2º tri) terá seu início "extraoficial" esta semana com a divulgação dos números do JP Morgan na sexta-feira.
Embora 23 empresas constituintes do S&P 500 já tenham seus resultados, o JP Morgan será o primeiro constituinte do Dow, o que vai marcar o início de fato da temporada.
A Factset prevê crescimento dos resultados em torno de 9,5% para empresas constituintes do S&P com muito impulso positivo vindo do setor de energia.
5. Superação nas exportações alemãs; decepção com inflação chinesa
Em um dia calmo em termos de relatórios econômicos, as exportações e importações da Alemanha superaram as expectativas e maio, mostrando força no motor da economia da zona do euro.
Já na China, a inflação dos preços ao consumidor caiu 0,2% em junho, frustrando expectativas de uma redução menor de 0,1%, ao passo que o índice de preços ao produtor permaneceu alinhado com as projeções após um aumento de 5,5%.