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Publicado 03.09.2024, 08:01
© Reuters
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com -- Os futuros das ações em Wall Street apontam para um início de pregão em baixa, após um mês volátil de negociações em agosto. No cenário político, Kamala Harris declarou que tentaria bloquear uma proposta de aquisição da US Steel pela Nippon Steel (TYO:5401) do Japão durante um evento de campanha no estado da Pensilvânia.

Além disso, a montadora de veículos elétricos Tesla está planejando uma nova versão de seis lugares de seu Model Y na China, em uma tentativa de estimular a demanda nesse importante mercado automotivo.

No Brasil, expectativa para dados de atividade econômica e repercussão da proibição do X, antigo Twitter.

CONFIRA: Calendário Econômico do Investing.com

1. Harris se opõe à proposta de acordo entre a US Steel e a Nippon Steel

A candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, sinalizou que bloquearia a proposta de aquisição da U.S. Steel (NYSE:X) pela japonesa Nippon Steel, no valor de US$ 14,9 bilhões. Falando para uma multidão de apoiadores na Pensilvânia, um estado crucial para a eleição presidencial dos EUA em 2024, Harris chamou a US Steel de "empresa americana histórica" que "deve permanecer de propriedade americana e operada por americanos".

Os comentários são semelhantes às objeções apresentadas anteriormente pelo presidente dos EUA, Joe Biden. Harris atualmente atua como vice-presidente de Biden.

O rival republicano de Harris, Donald Trump, também se manifestou contra o acordo, prometendo bloqueá-lo.

A oposição bipartidária ao acordo ecoou a oposição feroz do sindicato United Steelworkers, que pediu aos legisladores que examinassem se o acordo prejudicaria os interesses de segurança nacional dos EUA e a força de trabalho doméstica da US Steel. A US Steel e a Nippon Steel continuaram a apoiar a oferta, dizendo que ela beneficiaria o setor siderúrgico dos EUA.

Os futuros das ações dos EUA apontaram para baixo na terça-feira, com Wall Street pronta para iniciar um novo mês de negociações após um agosto de montanha-russa.

Às 7h55 (de Brasília), o contrato Dow futuros havia caído 0,49%, o S&P 500 futuros perdia 0,47% e o Nasdaq 100 futuros havia caído 0,60%.

As principais médias dos EUA ficaram fechadas na segunda-feira, devido ao feriado do Dia do Trabalho. Elas encerraram o pregão de sexta-feira em alta, terminando agosto em território positivo, apesar de uma queda acentuada no início do mês, alimentada em parte por preocupações com uma possível recessão nos EUA. O índice de referência S&P 500 havia caído mais de 7%, mas se recuperou e subiu 2,3% em agosto - seu quarto mês consecutivo de ganhos. O índice de 30 ações Dow Jones Industrial Average e o índice de alta tecnologia Nasdaq Composto também ganharam 1,8% e 0,7% no período, respectivamente.

VEJA: Cotações das ações americanas no pré-mercado

2. Tesla planeja Model Y de seis lugares na China - Reuters

A Tesla (NASDAQ:TSLA) está pronta para produzir uma nova versão de seis lugares de seu veículo Model Y, com previsão de lançamento na China no final de 2025, informou a Reuters na terça-feira.

A mudança faz parte da estratégia da empresa para atualizar seu veículo elétrico (EV) mais vendido e aumentar o apelo do Model Y em meio à crescente concorrência dos fabricantes domésticos de EV na China.

A Tesla comunicou a seus fornecedores a necessidade de se prepararem para um aumento significativo na produção do Model Y em sua fábrica de Xangai, de acordo com o relatório.

Embora detalhes específicos sobre como a Tesla planeja aumentar a produção não tenham sido divulgados, a fábrica de Xangai está atualmente aguardando aprovação para uma expansão em um terreno adjacente de 70 hectares de antigas terras agrícolas.

A Tesla já alcançou um aumento anual de 6% nas entregas domésticas e internacionais do Model 3 no primeiro semestre do ano, após a introdução de uma versão atualizada no ano passado. Agosto foi o melhor mês da Tesla na China até agora neste ano, com um aumento de 37% nas vendas em relação a julho na segunda maior economia do mundo.

LEIA TAMBÉM: Saiba quais são as melhores ações para investir.

3. Presidente do Brasil apoia a proibição do X

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva apoiou a decisão polêmica do Supremo Tribunal Federal de manter a proibição da plataforma de mídia social X, de Elon Musk. O líder de esquerda disse à CNN Brasil que "o mundo não é obrigado a tolerar a ideologia de extrema direita de Musk só porque ele é rico".

Na segunda-feira, um painel de juízes do tribunal superior do Brasil apoiou por unanimidade a proibição da X. O juiz do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, instituiu o fechamento no fim de semana, dizendo que a plataforma não cumpria os regulamentos de discurso de ódio e outros requisitos.

Musk respondeu no X, dizendo que Moraes era um "ditador". O bilionário Bill Ackman também alertou que a proibição poderia tornar o Brasil, a maior economia da América do Sul, "não investível".

Os investidores também demonstraram preocupação com relação à decisão separada de Moraes de congelar as contas bancárias brasileiras pertencentes à empresa de banda larga via satélite Starlink de Musk. De Moraes ordenou a medida na semana passada depois que a X não pagou as multas impostas a ela por não cumprir ordens judiciais.

ACOMPANHE: Cotações das commodities

4. Petróleo recua

Os preços do petróleo foram negociados em baixa na terça-feira, com os investidores digerindo o lento crescimento econômico da China, o maior importador de petróleo do mundo, bem como a interrupção da produção e das exportações da Líbia.

Às 7h56, o contrato Brent caiu 2,46%, para US$ 75,61 por barril, enquanto os futuros do petróleo dos EUA (WTI) perdia 1,85%, para US$ 72,19 por barril, depois que o contrato não foi liquidado na segunda-feira devido ao feriado do Dia do Trabalho nos EUA.

O índice dos gerentes de compras da China atingiu uma baixa de seis meses em agosto, segundo dados divulgados no fim de semana, apontando para um provável enfraquecimento da demanda do maior importador mundial de petróleo bruto.

No entanto, as exportações de petróleo nos principais portos da Líbia, membro da OPEP, foram interrompidas na segunda-feira e a produção foi reduzida em todo o país, dando algum suporte aos preços do petróleo.

5. PIB do 2º tri no Brasil

Investidores aguardam dados do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre desse ano, que será divulgado nesta terça pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa consensual é de expansão de 0,9%, acima dos 0,8% registrados no primeiro trimestre. A expectativa é de que o consumo das famílias e o investimento na formação bruta de capital fixo tenham sido os drivers, com atividade robusta mesmo com os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul.

A perspectiva positiva refletindo o consumo elevado, “impulsionado por um mercado de trabalho aquecido e um crescimento real da renda, fatores que sustentam esse ritmo robusto de crescimento”, segundo Leonardo Costa, economista do ASA.

“Esta composição saudável é possibilitada por um ambiente com um mercado de trabalho restrito, ganhos salariais reais por parte dos trabalhadores e condições de crédito um pouco mais fáceis”, destacam os economistas do Bank of America (NYSE:BAC) em uma nota.

Com uma economia mais robusta no primeiro semestre, a tendência é de desaceleração no segundo, de acordo com o Itaú (BVMF:ITUB4). “Para o segundo semestre esperamos uma desaceleração do PIB para um crescimento em média de 0,2% na margem, dado o menor impulso fiscal e monetário. Se confirmadas as nossas estimativas, o crescimento no ano será de 2,5%”.

Às 7h57 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) perdia 1,57% no pré-mercado.

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