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Publicado 05.11.2024, 07:55
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com - Após meses de campanha intensa e retórica acalorada, nesta terça-feira é dia de eleição nos EUA. Os americanos agora escolherão entre Donald Trump, o candidato do Partido Republicano, ou sua rival do Partido Democrata, Kamala Harris - com os planos políticos de ambos prontos para ter implicações potencialmente enormes para os investidores. No entanto, a disputa continua extremamente acirrada, principalmente nos estados cruciais do campo de batalha, o que significa que o resultado está longe de ser uma certeza. No Brasil, inicia reunião de dois dias de política monetária para definição de juros.

VEJA: Calendário Econômico do Investing.com

1. Dia da eleição nos EUA

Muitos americanos irão às urnas na terça-feira para votar na eleição presidencial dos EUA, no que está se configurando como uma das disputas mais acirradas da história política moderna.

Donald Trump e Kamala Harris estavam fazendo uma campanha furiosa nos principais campos de batalha no último dia antes da votação, tentando garantir qualquer apoio de última hora. Em seu último comício no importantíssimo estado da Pensilvânia, Harris argumentou que os Estados Unidos estavam prontos para um "novo começo". Trump, por sua vez, pediu a seus apoiadores que votassem em seu último evento em Michigan, outro estado com grandes implicações eleitorais.

Trump e Harris estão praticamente empatados no dia da eleição, especialmente nos estados decisivos que provavelmente terão grande impacto no resultado da eleição.

Os investidores estarão monitorando de perto os retornos, já que as políticas do vencedor poderão ter uma grande influência em tudo, desde o setor de petróleo e gás e Big Tech até veículos elétricos e serviços financeiros.

Os futuros de ações dos EUA pairaram um pouco acima da linha plana na terça-feira, com os mercados aguardando os resultados das eleições, avaliando uma série de lucros corporativos trimestrais e de olho na próxima decisão sobre a taxa de juros do Federal Reserve.

Às 7h50 (de Brasília), o contrato Dow futuros subia 0,15%, o S&P 500 futuros ganhava 0,18%, e o Nasdaq 100 futuros registrava alta de 0,25%.

As principais médias de Wall Street terminaram em ligeira baixa na segunda-feira, com a incerteza pairando sobre uma semana repleta de eventos que possivelmente movimentarão o mercado. Uma pesquisa sugerindo que Harris tinha uma vantagem no estado de Iowa, tipicamente de tendência conservadora, atingiu as chamadas Trump Trades, como o dólar norte-americano e o Bitcoin. Suas chances de vitória também melhoraram nos mercados de apostas on-line, que os investidores têm usado para avaliar as expectativas eleitorais.

"A narrativa está mudando em uma direção pró-Harris [...] mas como a disputa ainda parece extremamente acirrada, as pessoas estão relutantes em fazer grandes negociações com Harris ou Trump", disseram analistas da Vital Knowledge em uma nota.

CONFIRA: Cotação das ações dos EUA na pré-abertura em Wall Street

2. Trabalhadores da Boeing votam pelo fim da greve

Os trabalhadores em greve da Boeing (NYSE:BA) votaram a favor da última oferta de contrato da fabricante de aviões na noite de segunda-feira, encerrando uma ação trabalhista de longa duração que havia interrompido gravemente a produção por quase dois meses.

A mídia local de Seattle informou que 59% dos trabalhadores grevistas votaram a favor de um novo contrato, que implicará em aumentos salariais de 38% nos próximos quatro anos. No entanto, o contrato ainda não incluía o retorno de um plano de pensão de benefício definido, que foi eliminado há uma década.

A votação de segunda-feira foi a terceira vez que os trabalhadores votaram em uma oferta de contrato da Boeing, tendo rejeitado duas propostas anteriores. Cerca de 33.000 maquinistas da Costa Oeste dos EUA estão em greve.

A paralisação começou em 13 de setembro e interrompeu a maior parte da produção de aviões da Boeing, além de custar à empresa cerca de US$ 100 milhões por dia em perda de receita.

ACOMPANHE: Calendário da temporada de balanços

3. Ações chinesas e Bitcoin sobem antes das eleições

As ações chinesas avançaram na terça-feira, superando o desempenho de outros mercados asiáticos, já que os investidores avaliaram as eleições nos EUA e os dados que mostram um crescimento mais rápido do que o esperado no setor de serviços da China em outubro.

O Shanghai Shenzhen CSI 300 saltou 2,5% e o Shanghai Composite subiu 2,3%, enquanto o Hang Seng index de Hong Kong subiu 2,0%. Os comentários do primeiro-ministro da China, Li Qiang, que incluíram uma promessa de maior abertura da economia do país, também reforçaram o sentimento.

Ainda assim, os mercados regionais da Ásia seguiram os sinais médios da sessão negativa em Wall Street, com a antecipação de uma disputa acirrada entre Trump e Harris mantendo os investidores no limite.

Em outros lugares, o preço do Bitcoin aumentou, reduzindo as perdas da semana anterior. O token digital mais popular do mundo, que se tornou uma espécie de indicador das chances de Trump depois que o ex-presidente se posicionou como um defensor do setor de criptomoedas, foi prejudicado na sessão anterior pela inesperada pesquisa de Iowa.

VEJA: Cotações das commodities

4. Petróleo se estabiliza

Os preços do petróleo se estabilizaram na terça-feira, após os fortes ganhos da sessão anterior, com a proximidade da eleição presidencial extremamente apertada nos EUA limitando as faixas de negociação.

Às 7h50, o contrato Brent ganhou 0,35%, para US$ 75,34 por barril, enquanto os futuros do petróleo dos EUA (WTI) foram negociados 0,23% mais altos, a US$ 71,70 por barril.

Ambos os índices de referência registraram ganhos de mais de 2% na segunda-feira, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, um grupo conhecido como OPEP+, anunciaram que adiarão novamente um aumento planejado da produção de 180.000 barris por dia por pelo menos um mês.

Essa foi a segunda vez que a OPEP+ estendeu seu corte de 2,2 milhões de bpd, ilustrando o quanto os países produtores estão preocupados com a demanda global.

5. Copom inicia reunião nesta terça-feira

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia nesta terça sua reunião de dois dias para definir os rumos da taxa Selic na quarta pela noite. Com expectativas inflacionárias desancoradas, a tendência é de uma elevação dos juros em meio ponto percentual, passando de 10,75% para 11,25%, conforme expectativas consensuais.

Na reunião de setembro, o colegiado elevou a Selic pela primeira vez em mais de dois anos, em meio à depreciação da moeda brasileira frente ao dólar e pressões inflacionárias. A expectativa é de uma decisão unânime, segundo Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Investimentos.

“Avaliamos que a piora do balanço de riscos fundamenta a aceleração do ritmo de aperto monetário, em particular a deterioração da percepção do mercado sobre os riscos fiscais, o ambiente externo mais adverso e a consequente depreciação cambial, além da desancoragem adicional das expectativas de inflação”, detalhou, em nota ao mercado.

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