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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Publicado 26.03.2020, 07:48
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By Geoffrey Smith 

Investing.com -- O pacote de estímulo de US$ 2 trilhões dos EUA contra efeitos deletérios do Covid-19 foi aprovado pelo Senado por 96 a 0 e, agora, se encaminha para a apreciação pelos representantes da Câmara dos Deputados, onde está marcada uma votação para sexta-feira.

Os mercados de ações globais estão queda técnica após seus primeiros ganhos consecutivos em seis semanas, mas também se preparando para um salto recorde nos pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA, com a evolução do número de infectados e mortos pelo coronavírus Covid-19 trazendo cautela.

A Ford e a Occidental Petroleum se tornam o mais recente e mais conhecido 'Fallen Angels', e a zona do euro está preparada para outro choque de mau humor sobre a emissão conjunta de dívida para combater o surto de Covid-19.

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na quinta-feira, 26 de março.

1. Proposta de estímulos passa no Senado, vai para a Câmara

O pacote de medidas de suporte “fase 3” para a economia dos EUA vai para a Câmara dos Representantes, depois de o Senado finalmente aprovar a proposta de US$ 2 trilhões com 96 votos contra 0.

O apoio bipartidário deve reduzir o risco de uma grande demora na Câmara, cuja líder Nancy Pelosi repetidamente atacou a generosidade da proposta em suporte governamental a grandes empresas.

A votação na Câmara deve acontecer na sexta-feira. Depois disso, a proposta deve ser assinada e tornada lei imediatamente pelo presidente Donald Trump.

2. Pedidos iniciais de seguro-desemprego mostram a extensão do impacto econômico da pandemia

A escala do impacto da pandemia de Covid-19 na economia dos EUA irá se tornar mais clara quando os EUA divulgarem os pedidos iniciais de seguro-desemprego da semana passada às 9h30 (horário de Brasília).

Um aumento recorde é esperado, refletindo a demissão de trabalhadores enquanto estados e cidades em todo o país se preparavam para entrar em quarentena.

As expectativas para o número são divergentes, indo de 2 milhões para mais de 4 milhões, em comparação aos 281 mil divulgados na semana passada.

O governador da Califórnia Gavin Newsom disse que, apenas em seu estado, mais de 1 milhão de pessoas fizeram o pedido na semana passada. A Califórnia está mais à frente na curva de infecção do que o resto dos EUA, então o aumento em outros estados pode não ser tão severo.

3. Ações devem abrir em baixa após dois dias seguidos de alta

As ações dos EUA devem abrir em baixa após terem registrado seus primeiros dois dias consecutivos de ganhos em seis semanas quando a proposta de estímulos do Senado finalmente foi aprovada.

Às 8h46, o contrato futuro do Dow Jones 30 estava em baixa de 228 pontos, ou 1,08%, enquanto o contrato S&P 500 Futuros caía 1,41% e o contrato Nasdaq 100 registrava queda de 0,97%.

As ações também recuaram ao longo da noite na Ásia, onde o Nikkei caiu 4,5% e o chinês CSI 300, 0,4%. A Europa também anulava alguns ganhos recentes, com o índice de referência Stoxx 600 perdendo 1,6%.

Apesar disso, o estresse financeiro em muitos mercados pareceu diminuir, com o índice dólar caindo 0,92% para sua mínima em mais de uma semana.

4. Fallen Angels

A nota de crédito da Ford Motor (NYSE:F) foi rebaixada para grau especulativo pela Standard & Poor’s, no que pode ser a maior ilustração até então de uma tendência que está rapidamente se tornando real em dívidas corporativas.  

A Occidental Petroleum  (NYSE:OXY) também foi rebaixada para grau especulativo, de BB+ para BBB.

A diferença entre grau de investimento e grau especulativo se tornou mais importante na semana passada, pois apenas as empresas da primeira categoria se qualificam para as novas medidas de apoio do Fed para o mercado de dívida corporativa. Isso faz com que as emissoras de alto rendimento, como a United Airlines, que foi rebaixada para o território de grau especulativo na quarta-feira, dependam particularmente das provisões de resgate da proposta de estímulo fase 3 dos EUA.

5. Discussão sobre títulos de dívidas conjuntas da Europa deve continuar

Os líderes da União Europeia devem pressionar a Alemanha e outros países a concordar com a emissão de títulos conjuntos para financiar a explosão em gastos do governo e de déficits causados pelo surto de Covid-19.

Nove líderes, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron e os primeiros ministros da Espanha e da Itália, publicaram um apelo direto ao presidente do conselho da União Europeia Charles Michel na quarta-feira pedindo “títulos corona”, um dia após a Holanda, a Alemanha e a Áustria terem se negado a discutir o assunto em uma reunião dos ministros das finanças da zona do euro

A discussão ameaça destacar as questões de longo prazo da sustentabilidade da dívida na periferia da zona do euro, revivendo preocupações sobre a viabilidade a longo prazo da união monetária.

 

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