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ABERTURA: Ibovespa futuro abre em baixa com renovação da guerra comercial

Publicado 29.05.2019, 09:04
© Reuters.  Exterior volta a preocupar e Ibovespa futuro abre com desvalorização
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Investing.com - Seguindo a tendência das bolsas internacionais, o índice futuro do Ibovespa abre o dia com queda de 0,44% aos 96.272 pontos às 09h20. A sessão será marcada pelo crescimento na tensão comercial entre os Estados Unidos e a China, como também, no cenário interno, pelo avanço do governo na aprovação de Medidas Provisórias no Congresso Nacional e as negociações da Reforma da Previdência. O dólar abriu com ligeira baixa de 0,15% a R$ 4,0184.

O governo conseguiu na noite de ontem que o Senado aprovasse a Medida Provisória da Reforma Administrativa sem alterar o texto enviado para Câmara dos Deputados. Assim, fica confirmada a nova estrutura dos ministérios, mas o Coaf segue com o Ministério da Economia, e não com a pasta de Sérgio Moro, como pretendia inicialmente o governo.

Os preços da indústria geral variaram 1,27% em abril, resultado inferior ao observado em março (1,59%). Nessa mesma comparação, 22 das 24 atividades apresentaram variações positivas de preços, contra 19 do mês anterior. Em abril de 2018, o resultado havia sido 1,58%. O acumulado no ano chegou a 2,57% e nos 12 meses, a 8,61%. Os números foram divulgados pelo IBGE na manhã desta quarta-feira.

A mídia estatal da China sugeriu que o país poderia limitar suas exportações para os EUA de terras raras, que são matérias-primas para desde eletrônicos de consumo de alta tecnologia a equipamentos militares. A medida seria uma retaliação chinesa para pressionar Washington, mas prolongando a guerra comercial.

Já o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, manteve a pressão dos Estados Unidos sobre a Huawei Technologies nesta quarta-feira, dizendo que a gigante tecnológica chinesa recebe ordens do governo da China.

"A Huawei é um instrumento do governo chinês", disse Pompeo em uma entrevista à Fox Business Network. "Eles estão profundamente conectados. É algo que é difícil os norte-americanos entenderem".

Na noite de terça-feira, a Huawei Technologies apresentou uma petição pedindo um julgamento sumário de sua ação civil contra o governo dos EUA. A medida representa a tentativa mais recente da fabricante de equipamentos de telecomunicação para combater as sanções norte-americanas, que ameaçam tirá-la dos mercados globais.

Bolsas Internacionais

Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,21%, a 21.003 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,57%, a 27.235 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,16%, a 2.914 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,23%, a 3.663 pontos.

A quarta-feira se mostra negativa para os principais mercados de ações da Europa, com o DAX, de Frankfurt recuando 1,14% aos 11.889 pontos, enquanto que em Londres, o FTSE perde 1,30% aos 7.174 pontos. Já o CAC, de Paris, recua 1,60% aos 5.227 pontos.

Commodities

Após uma sequência de altas, a sessão desta quarta-feira na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian foi marcada pela queda dos preços dos contratos futuros do minério de ferro. O ativo com maior volume de negócios, com data de vencimento em setembro deste ano, perdeu 1,58% a 748,00 iuanes, o que representa uma variação diária de 12,00 iuanes.

O dia também foi negativo para os papéis do vergalhão de aço, que são transacionados na bolsa de mercadorias da também chinesa cidade de Xangai. O contrato de maior liquidez, com data de entrega em outubro de 2019, caiu 19 iuanes a 3.825 iuanes por tonelada. Já o segundo mais negociado, de janeiro do próximo ano, cedeu 16 iuanes a 3.533 iuanes por tonelada.

O petróleo tem uma sessão de perdas expressivas nos principais mercados. Em Nova York, o barril do tipo WTI cede 1,86%, ou US$ 1,10, a US$ 58,04, enquanto em Londres, o Brent cede 1,78%, ou US$ 1,22, a US$ 67,45.

Mercado Corporativo

Acusações contra Joesley Batista

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acusou nesta segunda-feira o empresário Joesley Batista de envolvimento em operações irregulares realizadas pelo Banco Original, do grupo J&F, do qual é sócio.

O processo sancionador aberto nesta segunda é resultado de uma investigação iniciada em abril do ano passado sobre acusação de prática não equitativa do Banco Original com derivativos de taxas de juros feitos antes de um acordo de delação premiada de Joesley e outros executivos do grupo J&F.

Joesley, ex-presidente-executivo da JBS (SA:JBSS3), mais importante empresa do grupo, já foi alvo de outro processo da CVM sob acusação de ter ganhado dinheiro no mercado financeiro explorando a volatilidade causada na esteira de seu acordo de leniência, no qual admitiu ter pago propinas a centenas de políticos.

BTG Pactual

O BTG Pactual (SA:BPAC11) anunciou nesta terça-feira o lançamento de uma unidade para concentrar negócios digitais no segmento de varejo, que será liderada por Amos Genish, ex-presidente da Telefônica Brasil (SA:VIVT4).

Segundo a instituição, a unidade vai englobar as soluções de investimentos, conta corrente através do BTG Pactual Digital, além dos serviços para pequenas e médias empresas (PMEs), incluindo crédito e financiamento ao consumo por meio da participação detida no Banco Pan (SA:BPAN4).

Além disso, o BTG Pactual pretende fazer oferta pública secundária de units de cerca de 2 bilhões de reais, com objetivo de elevar o percentual de suas units em circulação no mercado (free float), para um nível de ao menos 21%.

MP Saneamento Básico

Lideranças da Câmara dos Deputados decidiram deixar a Medida Provisória 868, que altera o marco regulatório do saneamento básico, perder validade sem ser votada até 3 de junho e garantiram que o assunto será objeto de um projeto de lei a ser futuramente apreciado pela Casa.

A MP, que estava na pauta de votações nesta terça, naufragou por falta de acordo entre os líderes, como já havia adiantado uma fonte com conhecimento do assunto à Reuters na semana passada. Essa fonte disse na ocasião que o assunto seria alvo de um projeto de lei. A MP foi a segunda sobre o assunto a perder validade sem apreciação do Congresso.

Leilões de transmissão

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira a abertura de audiência pública para discutir o edital de um leilão de concessões para novos projetos de transmissão previsto para 19 de dezembro.

O certame buscará viabilizar a construção de 2.380 quilômetros de linhas de transmissão em 12 Estados brasileiros, segundo comunicado do órgão regulador. De acordo com a Aneel, os empreendimentos deverão demandar um investimento total de cerca de 4 bilhões de reais.

Leilões para geração de energia

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em reunião nesta terça-feira o edital do próximo leilão de energia A-4, que em 28 de junho contratará novas usinas de geração para entrada em operação a partir de 2023, bem como os preços-teto para a licitação.

O certame, que visa atender à demanda futura das distribuidoras, que atendem os consumidores finais, oferecerá aos projetos vencedores contratos de longo prazo a partir de preços-teto que devem cair em meio à competição entre os investidores pelos negócios.

Vestas e EDF Renováveis

A fabricante dinamarquesa Vestas recebeu uma encomenda da francesa EDF (PA:EDF) Renováveis no Brasil para 147 megawatts em turbinas eólicas que serão utilizadas pela elétrica no parque eólico Folha Larga, na Bahia, segundo comunicado da fornecedora nesta terça-feira.

O contrato envolve 35 turbinas do modelo V150-4.2MW da Vestas, com capacidade unitária de 4,2 megawatts, que terá as nacelles fabricadas em uma unidade da Vestas no Ceará, enquanto torres e pás também serão produzidas localmente.

A unidade de renováveis da francesa EDF vendeu a produção do complexo Folha Larga em leilões para novas usinas realizados pelo governo brasileiro em abril e agosto do ano passado, os chamados certames A-4 e A-6, respectivamente.

Agenda de Autoridades

O presidente Jair Bolsonaro inicia a quarta-feira com um café da manhã com a bancada do partido Novo. Mais tarde, se reúne com Fernando Azevedo, Ministro de Estado da Defesa. Ainda pela manhã, o mandatário tem encontro com os deputados do PSL Major Vitor Hugo (GO), Professora Dayane Pimentel (BA); Bibo Nunes (RS); Coronel Tadeu (SP); Dr. Jaziel (CE); General Peternelli (SP); e Heitor Freire (CE).

Na parte da tarde, o encontro é com Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), se reunindo em seguida com Abraham Weintraub, Ministro de Estado da Educação; Luiz Henrique Mandetta, Ministro de Estado da Saúde; Deputado Alan Rick (DEM/AC); e representantes da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Médicos Brasileiros Formados no Exterior e da Revalidação (FMBR).

Ao final do dia, participa da cerimônia de Abertura do Congresso Brasileiro de Catarata e Cirurgia Refrativa - BRASCRS 2019.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, começa o dia participando do Seminário Produtividade e Crescimento Econômico no Brasil, se reunindo em seguida com parlamentares da bancada do PP.

Na parte da tarde, tem audiência com Luiz Antônio França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Guedes se reúne ainda com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso e, ao final da tarde, com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber.

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