Por Jessica Bahia Melo
Investing.com – O Ibovespa operava em queda de 0,63% às 11h34 (de Brasília) desta quinta, 23 de março, a 99.597 pontos. Minerva (BVMF:BEEF3), MRV (BVMF:MRVE3) e JBS (BVMF:JBSS3) apresentavam maiores altas do índice, enquanto Magazine Luiza (BVMF:MGLU3), Via (BVMF:VIIA3) e Braskem (BVMF:BRKM5) as piores quedas.
As pressões no noticiário com cautela com a situação bancária nos Estados Unidos e com o problemas no Credit Suisse (SIX:CSGN), que deve se unir ao UBS (NYSE:UBS), repercussões a respeito da política monetária contracionista, divergências entre o Banco Central e o governo, além da falta de uma nova regra fiscal que deve substituir o teto de gastos estiveram na pauta nos últimos dias, pressionando o índice. No cenário internacional, a queda do preço das commodities pesa sobre a bolsa brasileira.
A última vez que o principal índice acionário brasileiro fechou abaixo de 100 mil pontos foi em 26 de julho de 2022, quando fechou em baixa de 0,5% a 99.772 pontos. Nas últimas 52 semanas, a mínima é de 95.267 pontos atingida em 15 de julho do ano passado.
Veja as principais notícias corporativas
Aliansce Sonae (BVMF:ALSO3) — Comunicou o encerramento de Oferta Pública de certificados de recebíveis imobiliários da 134ª emissão, em duas séries, da Opea Securitizadora. As ações recuavam 0,53%, a R$16,79.
Unifique (BVMF:FIQE3)— Apresentou crescimento no lucro líquido de 41,5% no 4T22 frente ao mesmo período de 2021, com R$32,3 milhões. Os papéis subiam 2,99%, a R$3,44.
Padtec (BVMF:PDTC3) — A empresa reportou lucro líquido de R$5,8 milhões no 4T22, revertendo resultado negativo de R$1,734 milhão no mesmo período de 2021. As ações subiam 3,28%, a R$2,52.
C&A (BVMF:CEAB3) — A agência de risco Fitch Ratings classificou a empresa como Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA-(bra)’ , além de suas primeira e segunda emissões de debêntures sem garantia real. A perspectiva do rating corporativo segue negativa. Os papéis estavam em baixa de 2,95%, a R$2,63.
Estapar (BVMF:ALPK3) — Teve um prejuízo líquido de R$ 43,9 milhões no quarto trimestre de 2022, 13,4% menor na comparação com os mesmos três nesses do ano anterior. Os papéis subiam 4%, a R$1,30.
LPS Brasil (BVMF:LPSB3)— Apresentou um prejuízo líquido atribuível aos acionistas da controladora após IFRS de R$4,171 milhões, piora de 22% frente ao mesmo período de 2021. As ações apresentavam recuo de 2,52%, a R$1,55.
Eternit (BVMF:ETER3) — Assembleia Geral Extraordinária (AGE) aprovou os nomes de Fausto de Andrade Ribeiro e Richard Doern para o Conselho de Administração, sendo que o primeiro de ocupar, ainda, a posição de presidente do Colegiado. Os papéis tinham desvalorização de 0,66%, a R$9,05.
Americanas (BVMF:AMER3) — A varejista teria R$ 307 milhões em imóveis, conforme laudo de viabilidade econômica do plano de recuperação judicial. As ações caíam 0,94%, a R$1,04.
Petrorecôncavo (BVMF:RECV3) — A petroleira reportou lucro líquido de R$ 409 milhões no 4T22 e um acumulado de R$1,15 bilhão em 2022, o que representa um aumento de 552% quando comparado ao ano de 2021. Os papéis subiam 0,77%, a R$21,03.
Braskem — A petroquímica teve um prejuízo líquido de R$1,71 bilhão de reais para o quarto trimestre do ano passado, contra R$530 milhões no ano anterior. As ações PNA caíam 1,09%, a R$17,31.
Petrobras (BVMF:PETR4) — A Petrobras reduz o preço do litro do diesel nas refinarias em R$ 0,18 a partir da quinta-feira. Além disso, o Conselho de Administração aprovou os nomes da nova diretoria. Os papéis preferenciais subiam 0,86%, a R$23,53.
Prio (BVMF:PRIO3)— O Credit Suisse (SIX:CSGN) Brasil passou a deter uma participação de 7,18% na companhia petrolífera. As ações caíam 0,06%, a R$31,33.
Marisa Lojas (BVMF:AMAR3) — A rede de lojas firmou acordo com fundo da gestora Quadra para venda de parte de direitos creditórios por R$ 100,1 milhões. Os papéis estavam estáveis, a R$0,65.
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