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Bolsa indica abertura em baixa com pressão externa e olho em meta fiscal

Publicado 10.08.2017, 09:29
© Reuters.  Bolsa indica abertura em baixa com pressão externa e olho em meta fiscal

Investing.com - A abertura do mercado nesta quinta-feira deverá ser uma continuidade da baixa de ontem com a pressão negativa internacional, apesar da alta de petróleo e minério de ferro, somada às expectativas de grande revisão nas metas fiscais para este ano, mas especialmente para 2018.

O Ibovespa Futuros opera com perdas de 0,2% aos 67.530 pontos. Ontem o Ibovespa não resistiu ao sentimento pessimista de aversão ao risco com a escalada do tom bélico entre EUA e Coreia do Norte e cedeu 0,34% para 67.671 pontos.

A pressão internacional segue de baixa com Ásia e Europa majoritariamente no vermelho, dando continuidade ao movimento de ontem com a escalada das tensões. DAX perde 0,8%, FTSE 100 cede 1,2% e CAC 40 cai 0,3%. Os futuros dos EUA operam com perdas de 0,2% no Dow 30, 0,4% no S&P 500 e de 0,6% no Nasdaq 100 Futuros.

No Brasil, o grande foco do dia estará na revisão da meta fiscal, que poderá ser anunciada após reunião do presidente Michel Temer e sua equipe econômica com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício de Oliveira, às 11h30.

As notícias são de que o governo elevará a meta de 2017 para um déficit de R$ 159 bilhões, dos R$ 139 bilhões atuais, em um movimento já aguardado pelo mercado. A surpresa pode vir com o aumento para 2018 para a casa dos R$ 170 bilhões, contra os R$ 129 bilhões atualmente projetado.

Se os números forem confirmados, além do sinal negativo pelo aumento do déficit, mostra um rombo em expansão até 2018, indicação oposta a que a atual equipe econômica tentou passar no ano passado, quando as metas foram anunciadas.

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Da Câmara, as ameaças dos partidos do chamado Centrão de não votar a reforma da Previdência são deixadas no segundo plano e os deputados deverão ser ‘convencidos’ após nova rodada de cargos e emendas.

O maior risco para a reforma está na mudança de tom de Temer, que passou a adotar o termo ‘atualização’ no lugar de ‘reforma’ dando um sinal claro para a desidratação do projeto para conseguir aprovar alguns trechos no Congresso.

Commodities

O petróleo opera com forte alta de 1,1% e supera os US$ 50 o barril nas negociações do WTI nos EUA, enquanto o Brent sobe 1,6% para US$ 53,50 o barril em Londres, com a revisão para cima da demanda feita pela Opep.

O minério de ferro subiu 1% nos contratos futuros da bolsa de Dalian e fechou cotado a 600 iuanes a tonelada, enquanto a entrega spot em Qingdao ganhou 1,6% e encerrou a sessão a US$ 76,68 a tonelada.

Mundo corporativo

O Banco do Brasil (SA:BBAS3) teve forte aumento de 47% do lucro no segundo trimestre, apoiado em menores despesas administrativas e com provisões para calotes, embora seu índice de inadimplência tenha voltado a subir. O banco informou lucro líquido de R$ 2,619 bilhões.

A mineradora brasileira Vale (SA:VALE5) obteve US$ 178 milhões com a venda de dois navios do tipo VLOC, com capacidade de 400 mil toneladas. A empresa informou ainda que 270 mil pessoas buscaram informações sobre a conversão de papéis PBA para ON.

A Oi (SA:OIBR4) teve um prejuízo maior que o esperado no segundo trimestre depois que a empresa foi forçada a fechar posições de hedge por conta do processo de recuperação judicial da companhia que está se levando mais tempo do que o previsto. O grupo de telecomunicações teve prejuízo líquido de R$ 3,3 bilhões segundo trimestre, resultado negativo 16 vezes contra o trimestre anterior e quatro vezes maior ante um ano antes.

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A Embraer (SA:EMBR3) foi rebaixada para ‘venda’ de ‘compra’ pelo Goldman Sachs.

A MRV Engenharia (SA:MRVE3) divulgou um aumento de 2,3% no lucro líquido do segundo trimestre, a R$ 141 milhões, em meio à estratégia da companhia de elevar patamar de vendas anuais.

A Rumo (SA:RAIL3) informou que teve prejuízo de R$ 30,2 milhões no segundo trimestre, impactada por elevação de despesas financeiras, pelo maior custo de dívidas e por depreciação e amortização. O prejuízo foi 7,6% menor contra um ano antes.

A Ultrapar (SA:UGPA3) anunciou lucro líquido de R$ 247 milhões, queda de 33%ante mesma etapa de 2016. O Ebitda somou R$ 784 milhões, recuo de 22% no comparativo anual.

A Taesa (SA:TAEE11) registrou lucro líquido de R$ 72 milhões no segundo trimestre de 2017, queda de 65% por cento ante o mesmo período do ano passado, em meio ao impacto de reajustes inflacionários na receita da companhia.

A Positivo Tecnologia (SA:POSI3) informou um lucro líquido de R$ 1,9 milhão no segundo trimestre, queda de quase 85% em relação ao mesmo período do ano passado.

A CPFL (SA:CPFE3) Renováveis divulgou CPFL Energia SA (SA:CPFE3), 16,4% acima do registrado em igual período do ano passado.

A Randon (SA:RAPT4) informou lucro de R$ 19 milhões, três vezes acima do resultado em 2016, com alta de 5% na receita, para R$ 1 bilhão, e 15,4% no Ebitda, para R$ 86,9 milhões.

O Wiz (SA:WIZS3) ficou com lucro de R$ 32,8 milhões, retração de 18,5%, com alta de 8,7% no Ebitda, para R$ 59,2 milhões.

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A CVC (SA:CVCB3) mostrou lucro ajustado acima das expectativas de R$ 21,6 milhões, com Ebitda ajustado de R$ 94,1 milhões.

Com Reuters

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