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Bolsa vira com Petrobras, Vale e bancos; Braskem sobe +10% com leniência

Publicado 02.12.2016, 14:18
Bolsa vira com Petrobras, Vale e bancos; Braskem sobe +10% com leniência
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Investing.com - O Ibovespa virou para o positivo no início da tarde desta sexta-feira, deixando para trás uma abertura de fortes perdas abatendo quase a totalidade das ações. Às 13h30, o índice recupera os 60 mil pontos com uma alta de quase 1%, impulsionada pela recuperação de Vale (SA:VALE5), Petrobras (SA:PETR4) e bancos.

Nos EUA, o relatório de empregos mostrou geração de 178 mil vagas em novembro, próximo à expectativa do mercado de criação de 180 mil novos postos de trabalho. A bolsa de Nova York opera com ganhos de 0,3% no S&P 500 e no Nasdaq, enquanto o Dow 30 registra leve perdas.

O sentimento na Europa é mais negativo com a proximidade do referendo na Itália marcado para domingo. A população do país irá decidir se aprova uma série de medidas de um pacote de reformas constitucionais propostas pelo primeiro-ministro Matteo Renzi. O político já informou que pretende renunciar se o pacote não for validado nas urnas, o que poderá abrir caminho para a ascensão de partidos mais radicais, que poderão pressionar pela saída do euro. DAX e o FTSE 100 perdem 0,2%, enquanto o CAC 40 recua 0,5%.

Os dados da economia brasileira voltaram a dar sinais de fraqueza nesta sexta-feira com a produção industrial recuando 1,1% em outubro ante o mês anterior e uma queda de 5,7% na comparação anual. Nesta semana, o anúncio de retração de 0,8% no PIB do terceiro trimestre já havia jogado um balde de água fria na esperança de uma retomada e provocou a revisão das projeções para 2017.

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No radar dos investidores permanece o aumento das tensões em Brasília com a assinatura do acordo de delação premiada da Odebrecht, a aprovação de seguidos projetos de pouco apoio popular como a desvirtuação do pacote anticorrupção e a aceitação de denúncia de inquérito contra Renan Calheiros, que passa a ser réu em ação no STF.

A soma desses fatos provoca uma expectativa de maior dificuldade do governo de ter apoio popular e de controlar a base aliada para aprovar as medidas econômicas necessárias para a recuperação do país. Após a aprovação em primeiro turno da PEC que limita os gastos do governo, a previsão é que o Executivo encaminhe na próxima semana o projeto de reforma da Previdência.

Destaques do Ibovespa

A Petrobras virou para alta após recuar 4,5% na abertura na manhã desta sexta-feira, tocando a mínima de R$ 14,75 por volta de 10h30. Com a recuperação dos preços do petróleo que passaram a subir no mercado internacional e a melhora do humor dos investidores, a ação passa a avançar quase 2%, negociada a R$ 15,71. No noticiário, o presidente da empresa descartou novos investimentos em refino e disse ver com cautela a alta do petróleo.

Na semana, o papel da Petrobras tem sofrido com a volatilidade do petróleo em meio às negociações finais do acordo da Opep. A empresa afundou 5,2% na terça-feira em meio às expectativas de que os países não cortariam a produção. Já no dia seguinte, o anúncio de que as barreiras haviam sido superadas e o cartel estaria pronto para reduzir em 1,2 milhão de barris diários a extração impulsionou o papel, que avançou 9%. Ontem, as tensões políticas pesaram e o papel caiu 3,5% apesar da alta da commodity.

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A Vale também recuperou e avança 1% se descolando da queda do minério de ferro no mercado chinês. A commodity registrou uma leve queda no mercado spot chinês e fechou abaixo de US$ 78/tonelada.

As siderúrgicas registram um dia misto com CSN (SA:CSNA3) e Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4), avançando 1%, enquanto a Gerdau (SA:GGBR4) e Usiminas (SA:USIM5) cedem 1,5%. Mais cedo, as empresas chegaram a desvalorizar mais de 5%, em um dia de queda de 1,3% na cotação do vergalhão de aço na China.

A Braskem (SA:BRKM5) dispara 10% em meio a expectativa sobre o acordo de leniência que poderá ser firmado no Brasil e nos EUA após a definição da Odebrecht. Ontem, os executivos da holding e controladora da petroquímica assinaram acordo no qual se comprometem a detalhar casos de propina e corrupção.

A Ambev (SA:ABEV3) registra queda de 0,5% após a produção de cerveja de novembro vir abaixo do esperado com 1,276 bilhão de litros, maior volume do ano. No radar, a companhia informou o pagamento de R$ 0,1870 líquido em juros sobre capital próprio por ação detida no final do pregão de 21 de dezembro.

Os bancos viraram para alta e sobem puxados pela alta de 1,2% no Banco do Brasil (SA:BBAS3), seguido por 1,1% no Bradesco (SA:BBDC4). Itaú Unibanco (SA:ITUB4) avança 0,8% e o Itaúsa ITSA4 (SA:ITSA4), 0,4%, após ser alvo de operação de busca e apreensão em nova fase da Operação Zelotes, que investigou ações relacionadas ao BankBoston.

A Fibria (SA:FIBR3) sobe 1% em meio à confirmação de que a empresa reajustará os preços da celulose nos EUA e na Europa a partir de janeiro. A Suzano (SA:SUZB5) sobe 0,8%.

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A Embraer (SA:EMBR3) perde 0,4% após anunciar atraso na certificação e operação do jato E175 E2, que passa a ter cronograma de partida em 2021. Os demais projetos de segunda geração E Jets permanecem com prazos inalterados, como o E 190 previsto para início de 2018 e o E 195 um ano depois.

Dólar

A moeda cede 0,4% frente ao real e é negociada a R$ 3,45 em meio às turbulências políticas que atingem o país.

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