Os mercados acionários de Nova York registraram ganhos, nesta terça-feira, revertendo o mau humor do dia anterior. Em novo dia de avanço dos juros dos Treasuries, o setor financeiro se destacou entre as altas, com papéis de gigantes de tecnologia recuperando perdas do pregão da segunda-feira.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,92%, em 34.314,67 pontos, o S&P 500 avançou 1,05%, a 4.345,72 pontos, e o Nasdaq subiu 1,25%, a 14.433,83 pontos.
A abertura desta terça já foi positiva, mas houve máximas e maior fôlego após um dado melhor que o esperado do setor de serviços, do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês). Embora outra leitura sobre o mesmo setor, da IHS Markit, tenha mostrado recuo, o tom positivo prevaleceu.
Entre as ações de bancos, que tendem a responder ao avanço dos retornos dos Treasuries, Citigroup (NYSE:C) (SA:CTGP34) subiu 1,74%, JPMorgan (NYSE:JPM) (SA:JPMC34) ganhou 1,63% e Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34), 3,12%. No setor de energia, com nova jornada positiva do petróleo, Chevron (NYSE:CVX) (SA:CHVX34) subiu 1,09% e Chesapeake Energy (NASDAQ:CHK) teve ganho de 3,53%, mas ExxonMobil (NYSE:XOM) (SA:EXXO34) recuou 0,16%.
Após a queda forte de segunda-feira, quando enfrentou uma pane em seus serviços, Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) subiu 2,06%, recuperando-se assim em parte do tombo da segunda-feira. Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) avançou 1,42%, Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34) ganhou 0,98% e Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34), 1,77%. Entre outras ações importantes, Boeing (NYSE:BA) (SA:BOEI34) subiu 1,09%, mas Caterpillar (NYSE:CAT) (SA:CATP34) caiu 0,33%.
Investidores continuam a monitorar os debates no Congresso para elevar o teto da dívida. Além disso, o presidente Joe Biden voltou a insistir na importância de se aprovar medidas com mais gastos em infraestrutura, ainda em discussão no Legislativo.
A Oxford Economics comenta, em relatório a clientes, que preocupações com a China começaram a pesar sobre ações de mercados desenvolvidos com exposição à economia chinesa. Para a consultoria, os investidores nessas ações podem ter ficado "muito pessimistas". Até agora, há poucos sinais de deterioração nos fundamentos dessas empresas, mas a desaceleração da China não deve ser tão intensa, com a perspectiva de apoio ao quadro, diz a Oxford Economics, o que pode voltar a apoiar papéis de empresas com negócios na potência asiática.