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Ibovespa ignora Trump e China e sobe 2,3% enquanto juros caem na véspera do Copom

Publicado 19.06.2018, 19:05
© Reuters.  Ibovespa ignora Trump e China e sobe 2,3% enquanto juros recuam na véspera do Copom; dólar se ajusta
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Arena do Pavini - Os mercados brasileiros tiveram um dia de trégua no pessimismo, apesar do forte aumento da aversão ao risco no exterior por conta da ameaça de guerra comercial entre Estados Unidos e China. O Índice Bovespa fechou em alta de 2,26%, aos 71,394 pontos, depois de superar os 72 mil pontos durante o dia. Os bancos puxaram a recuperação do indicador, com Itaú Unibanco (SA:ITUB4) PN ganhando 4,51%, Bradesco (SA:BBDC4) PN, 5,18% e Banco do Brasil (SA:BBAS3) ON, 7,01%. Petrobras também ajudou na retomada, com o papel PN subindo 6,34%. A forte alta dos bancos é um sinal da presença de estrangeiros na ponta de compra, já que esses papéis são os preferidos desses investidores. O movimento indica uma pausa nas fortes vendas dos estrangeiros, que já retiraram R$ 5 bilhões da bolsa brasileira apenas nos 15 primeiros dias deste mês.

O contraste é grande em relação ao mercado internacional. A onda de baixa das bolsas começou na Ásia de madrugada e foi seguindo pelo fuso horário até atingir o mercado europeu e americano. Na Europa, o índice Euro Stoxx 600 caiu 0,7%, com o DAX, de Frankfurt, perdendo 1,22% e o CAC, de Paris, 1,10%.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones recuou 1,15%, o Standard & Poor’s 500, 0,40% e o Nasdaq, 0,28%. As commodities também sofreram com o receio da guerra comercial e o petróleo tipo WTI negociado em Nova York caiu 1,2%, para US$ 65,06 o barril, e o tipo Brent, de Londres, -0,45%, para US$ 75,00. Os juros de 10 anos do Tesouro dos EUA caíram de 2,92% ao ano ontem para 2,90% ao ano, indicando maior procura por proteção dos investidores.

Para Pablo Stipacinic Spyer, diretor-geral da corretora Mirae Asset, esse movimento de alta da bolsa é um ajuste técnico depois das fortes quedas dos últimos dias, que tornaram o preço das ações atrativos e próximos de pontos gráficos de compra. Até ontem, o Índice Bovespa acumulava queda de 9% no mês e 8,6% no ano. Em dólares, que é como os estrangeiros avaliam a bolsa brasileira, o índice cai 9,7% no mês e 19,5% no ano até ontem. “Claramente houve zeragem de posições esses dias de grandes gestoras internacionais e alguns papéis de qualidade ficaram sobrevendidos, o que cria oportunidades e atrai investidores”, diz.

No mercado de câmbio comercial, das grandes transações, o dólar ficou praticamente estável em relação ao real, com uma pequena alta de 0,12%, para R$ 3,7443 para venda. No segmento de varejo, ou turismo, a moeda americana também recuou, para R$ 3,89, baixa de 0,26%. O real foi uma das poucas moedas de países emergentes que quase não se desvalorizou diante do dólar hoje. Outro sinal de que os estrangeiros podem estar trazendo recursos para o país novamente.

Juros recuam na véspera do Copom

Já no mercado de juros futuros, as taxas recuaram. Os contratos para janeiro de 2019, que dão a projeção para este ano, fecharam em 7,03%, 0,12 ponto percentual abaixo de segunda-feira e mais perto da taxa Selic atual, de 6,5%. Assim, diminui a pressão sobre o Banco Central, que realiza hoje e amanhã a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Mais que a decisão, que deve ser manter o juro em 6,5%, o mercado aguarda uma sinalização do BC sobre as próximas reuniões e a visão sobre o impacto da alta do dólar sobre a inflação e do cenário externo, de alta dos juros americanos. A sinalização do Federal Reserve (Fed, banco central americano) mudou de três para quatro altas este ano. Hoje, a segunda prévia do IGP-M de junho mostrou aceleração, especialmente nos preços no atacado.

Nos contratos mais longos, para 2022, a taxa projetada caiu de 10,65% para 10,43% e, para 2025, de 11,95% para 11,71% ao ano.

Juros caem e Tesouro Direto suspende negócios

Os juros dos títulos públicos também caíram, o que levou o Tesouro Direto, sistema de venda no varejo de papéis federais, a suspender os negócios no começo da tarde.

O juro prefixado para 2025 (LTN) caiu de 11,95% para 11,58%. Já a NTN-B, corrigida pela inflação, recuou de 5,96% ao ano mais IPCA para 5,93% ao ano reais.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

As maiores altas do Ibovespa foram de Rumo ON (SA:RAIL3), 7,48%, Localiza (SA:RENT3) ON, 6,45%, Petrobras PN (SA:PETR4), 6,34% e B2W (SA:BTOW3) Digital ON, 5,89%. As maiores quedas do índice foram de Suzano (SA:SUZB3) Papel ON, 5,27%, Embraer (SA:EMBR3) ON, 2,05% Klabin (SA:KLBN11) Unit 1,97% e Fibria (SA:FIBR3) ON, 1,92%. As fabricantes de celulose sofreram com a expectativa de queda dos preços das commodities por conta da crise entre China e Estados Unidos.

Por Arena do Pavini

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