Em uma semana que se espera que inicie o ciclo de flexibilização nos Estados Unidos, as ações asiáticas começaram cautelosamente na segunda-feira, com os participantes do mercado divididos sobre a magnitude do corte esperado nas taxas do Federal Reserve.
Em meio a feriados na China, Japão, Coreia do Sul e Indonésia, as condições de negociação foram reduzidas, resultando em movimentos iniciais modestos. O índice mais amplo de ações da Ásia-Pacífico fora do Japão do MSCI permaneceu praticamente inalterado, após um ganho de 0,8% na semana anterior.
Os futuros no Japão indicaram um leve declínio no Nikkei, com os ganhos recentes no iene pressionando os exportadores. Os futuros do S&P 500 e Nasdaq mostraram pouca mudança e uma ligeira queda, respectivamente. Os futuros do EUROSTOXX 50 e FTSE apresentaram um aumento fracionário.
Dados econômicos decepcionantes da China no fim de semana revelaram que o crescimento da produção industrial em agosto atingiu o nível mais baixo em cinco meses, com as vendas no varejo e os preços de novas moradias também enfraquecendo. O analista Vivek Dhar do CBA sugeriu que os dados apoiam a necessidade de estímulo econômico adicional até o final do ano para atingir a meta de crescimento da China de cerca de 5% em 2024.
Dhar previu um aumento nos gastos do governo central em projetos de infraestrutura se os setores imobiliário e de infraestrutura na China declinarem novamente em setembro.
As expectativas para a decisão de taxa do Federal Reserve mudaram, com os futuros subindo no início e a probabilidade de um corte de meio ponto aumentando para 59% de 30% há uma semana. Relatórios da mídia alimentaram especulações sobre uma flexibilização mais agressiva. O economista Michael Feroli do JPMorgan afirmou que um corte de 50 pontos-base é provável e justificado, com o potencial de os formuladores de políticas projetarem mais cortes nos próximos anos.
A antecipação de um movimento significativo do Fed levou a um rali nos títulos, com os rendimentos dos títulos do Tesouro de dois anos caindo para o fechamento mais baixo desde setembro de 2022. Espera-se que o Bank of England mantenha as taxas em 5,00% na quinta-feira, embora haja uma chance de 31% de corte precificada no mercado.
O Bank of Japan deve se reunir na sexta-feira e projeta-se que mantenha a estabilidade, com possível aperto em outubro. Espera-se que o banco central da África do Sul flexibilize a política esta semana, enquanto a Noruega deve manter sua postura atual.
O iene se fortaleceu contra o dólar, com o dólar sendo negociado a 140,53 ienes, uma baixa de quase nove meses. O euro se manteve estável, com potenciais cortes nas taxas do Banco Central Europeu limitando a moeda. O dólar canadense permaneceu em 1,3580 por dólar americano após comentários do governador do Bank of Canada, Tiff Macklem, sobre possíveis cortes mais rápidos nas taxas.
Os preços do ouro foram sustentados pelos rendimentos mais baixos dos títulos, com o ouro sendo negociado próximo a uma máxima histórica. Os preços do petróleo subiram ligeiramente, com o Brent a $71,78 por barril e o petróleo bruto dos EUA a $68,93 por barril, já que uma parte significativa da produção de petróleo bruto do Golfo do México permaneceu offline.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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