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Por que ação da B3 teve a melhor rentabilidade do Ibovespa em janeiro?

Publicado 01.02.2022, 15:04
Atualizado 01.02.2022, 15:52
Por que ação da B3 teve a melhor rentabilidade do Ibovespa em janeiro?
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A ação da B3 (SA:B3SA3) teve melhor rentabilidade da carteira do Ibovespa no mês de janeiro, com valorização de 31,24%, apontou levantamento realizado pelo Yubb, buscador de investimentos. O desempenho do papel reflete, principalmente, a forte entrada de capital externo no mercado de ações no mês passado. Em janeiro, até o último dia 28 (último dado disponível), as compras de ações por investidores estrangeiros superaram as vendas em R$ 30,6 bilhões, segundo dados da B3.

Quanto mais investimento estrangeiro ingressa no mercado brasileiro de ações, melhor para as perspectivas de receitas da B3, que acompanham o volume de transações realizadas no pregão. Em janeiro, o Ibovespa acumulou ganho nominal de 6,98%, encerrando o último pregão do mês aos 112.678 pontos no fechamento de ontem, ainda longe da máxima histórica (130.776 pontos, em 7 de junho do ano passado).

“O cenário de compra do mercado só ganhou força após a segunda semana do ano, depois que o Ibovespa encontrou como suporte a região dos 100.800 pontos. O Ibovespa fechou o mês na região dos 112 mil pontos e tem como próximo ponto de resistência os 115 mil. Porém, precisamos ficar atentos aos primeiros movimentos do mês de fevereiro, uma vez que o cenário de alta imediato pode sofrer algumas correções antes de acelerar novamente o viés comprador”, avaliou a Terra Investimentos ao divulgar sua nova carteira de ações.

A corretora destacou ainda que o primeiro mês do ano foi marcado pela forte presença de fluxo comprador em praticamente todos os índices de ações negociados na B3. O destaque ficou para o Índice Financeiro (IFNC) que chegou a subir mais de 15% no mês.

Historicamente, as ações do bancos costumam ser beneficiadas em cenário de ciclo de alta de juros, lucrando mais com a concessão de empréstimos. A série de companhias que desistiram de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) também é vista como positiva para o setor bancário, já que essas companhias precisam reforçar seu caixa e acabam recorrendo às linhas de financiamentos dos bancos.

Em 2021, a ação da B3 foi castigada com a piora do mercado de capitais no segundo semestre e com expectativas de surgimento de um competidor no segmento. No fim do ano passado, duranta o B3 Day, o comando da B3 minimizou esse risco de perda de receita, destacando que até agora não tenham se concretizado as expectativas antigas de entrada de uma nova empresa no setor. Viviane Basso, vice-presidente da operações da B3, resumiu dizendo que há competidores no mercado de balcão, mas são de nicho, ou seja, não existe competição em todo o portfólio de serviços de balcão da Bolsa.

A B3 também tem diversificado as opções de produtos para os investidores. Ontem, a Bolsa listou oito novos tipos de fundos, como os ETFs de Moedas, BDRs de ETFs de Renda Fixa e Fundos de Investimento Multimercado de Renda Variável (FIM RV). A lista completa inclui também BDR de ETF de Moedas, ETF de Renda Fixa Internacional, Fundo de Investimento Renda Fixa (FI RF), Fundo de Investimento Multimercado Renda Fixa (FIM RF) e Fundo de Investimento Multimercado de Infraestrutura (FIM INFRA).

Em dezembro, o CEO da B3, Gilson Finkelsztain, já havia anunciado que, em 2022, a Bolsa faria lançamentos de ETFs de renda fixa, Provedor de Liquidez ao Varejo (RLP, na sigla em inglês) de ações, futuros de índices internacionais e simplificações nos robôs de operações de alta frequência (HFT). Os Fundos Negociados em Bolsa (ETF, na sigla em inglês), Recibos de Ações Estrangeiras (BDR, na sigla em inglês) e fundos imobiliários já respondiam por 8% do volume médio de negociações diárias.

O plano de expansão da B3 vai além do pregão. Em dezembro, a companhia concluiu a aquisição da Neoway, uma das maiores empresas de big data e analytics no Brasil, dando mais um passo em sua estratégia de crescer além de seu negócio principal. A ideia é construir o maior hub de dados do Brasil e principal referência em soluções para o mercado, divulgou a B3 no dia 24 de dezembro. Com a Neoway, a Bolsa espera fortalecer seus produtos de dados a partir de informações próprias e dados do mercado que hoje constituem a base da estrutura da Neoway.

Correção

A ação da B3 também figura na carteira de recomendações de bancos de investimentos no começo deste ano. O BTG Pactual (SA:BPAC11), por exemplo, manteve B3SA3 em sua carteira de 10 ações recomendadas em janeiro.

Ao comentar sobre o papel, um dos maiores bancos de investimentos do Brasil lembrou o cenário enfrentado pela B3 no ano passado. “Taxas de juros mais altas, volumes de capital potencialmente mais baixos e temores sobre i) competição com XP (SA:XPBR31) e ii) potenciais contingências/perdas fiscais levaram as ações da B3 a sofrerem uma correção, considerando que as expectativas para os resultados de 2021 na verdade melhoraram um pouco desde o início do ano, enquanto a ação caiu 43% no acumulado do ano. Temos a tendência de acreditar que muitas más notícias parecem estar precificadas e, no valuation atual, vemos as ações em níveis atraentes”, citou o BTG, em relatório.

Os analistas Carlos Sequeira, Osni Carfi, Bruno Lima e Luiz Temporini também destacaram a aposta da B3 em novos negócios e sua resiliência em momentos de instabilidade do mercado. “Além disso, se observamos mais esforços de B3 para entrar em novos caminhos de crescimento, a ação pode ser uma boa opção para 2022, apesar dos riscos potenciais de queda nos volumes de ações. Indicamos que a B3 ainda tem aproximadamente 50% de seus resultados vinculados a outras linhas de negócios que podem se sair melhor em ambientes de câmbio e taxas de juros mais incertos (ou seja, derivativos listados e mercado de balcão). E a empresa é ‘caixa líquido’, o que significa que uma taxa Selic mais alta não impacta negativamente os resultados diretamente”, comentou trecho do relatório do BTG.

Quem mais subiu em janeiro no Ibovespa

  • B3 (SA:B3SA3): 31,24%
  • Hapvida (SA:HAPV3): 21,97%
  • Itaú Unibanco (SA:ITUB4)): 20,91%
  • Azul (SA:AZUL4): 19,91%
  • Bradesco (SA:BBDC4): 18,69%
  • NotreDame (SA:GNDI3) Intermédica (GNDI3): 17,98%
  • Bradesco ( (SA:BBDC3): 16,12%
  • BR Malls (SA:BRML3): 15,88%
  • PetroRio (SA:PRIO3): 15,72%
  • JHSP (SA:JHSF3): 15,23%

Quem mais caiu em janeiro no Ibovespa

  • Locaweb (SA:LWSA3): -26,29%
  • Alpargatas (SA:ALPA4): -21,45%
  • IRB Brasil (SA:IRBR3): -18,66%
  • Embraer (SA:EMBR3): -18,17%
  • Braskem (SA:BRKM5): -14,68%
  • Positivo (SA:POSI3): -14,13%
  • Rumo (SA:RAIL3): -12,05%
  • Natura (SA:NTCO3): -10,74%
  • Méliuz (SA:CASH3): -10,19%
  • Via (SA:VIIA3): -10,10%

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