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Resumo da semana: Commodities e política movimentam mercado

Publicado 29.04.2016, 18:24
© Reuters.  Resumo da semana: Commodities e política movimentam mercado
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Investing.com - O mercado financeiro ficou dividido essa semana entre as especulações sobre um novo governo Temer – especialmente sobre os nomes da área econômica – e a economia real, marcada pela sequência de resultados financeiros do primeiro trimestre. Além da bateria de notícias e especulações internas, o investidor ainda teve que manter o olho nas commodities em alta e em dados pessimistas da economia dos EUA e do Banco do Japão.

Nas bolsas, o Ibovespa termina no positivo de 1,9% – apesar das quedas na quinta-feira e sexta-feira – tendo alcançado 54.977 pontos, máxima em onze meses. É a sétima semana seguida de alternância entre um período no positivo e o seguinte no negativo.

A alta do Ibovespa foi garantida pelas blue chips Vale e Petrobras (SA:PETR4), que sustentaram valorização semanal de 2,8% e 4,9%%, respectivamente, apoiadas na valorização das commodities. A Vale divulgou lucro de R$ 6,311 bilhões no primeiro trimestre e traçou um cenário positivo para a cotação do minério de ferro. A empresa espantou o mau-humor dos analistas, que penalizaram a mineradora com duas quedas consecutivas de 8% após os dados operacionais. A companhia também aprovou nova política de pagamento de dividendos, que passam a ser contabilizados apenas após o resultado anual.

Petrobras. A empresa acompanhou os ganhos de 4% no petróleo e emplacou sua terceira semana consecutiva de alta, superando os R$ 10 na ação preferencial. No noticiário, a empresa receberá na próxima semana propostas pela Liquigás e aprovou em assembleia a manutenção de seu conselho de administração.

Governo Temer. O mercado também ficou atento às informações sobre o ministério e as propostas de reforma do governo Michel Temer. O vice-presidente indicou que entregará a área econômica ao ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que assumiria a Fazenda e indicaria os demais cargos. A escolha de um nome forte para o cargo refletiu positivamente no mercado, com queda nas taxas de juros do Tesouro Direto e otimismo na bolsa. Interlocutores de Temer também indicaram o futuro governo cortará ministérios e priorizará as reformas trabalhista e previdenciária.

EUA. No front externo, a desaceleração da economia norte-americana, que cresceu 0,5% no primeiro trimestre, ate previsão de 0,7%, e a manutenção da posição dovish do Fed contribuíram para a queda do dólar no mercado internacional. O Índice Dólar recuou 2% na semana.

Dólar. No Brasil, a moeda acompanhou o cenário internacional se enfraqueceu frente ao real em uma semana com pouca participação do BC. O dólar encerrou nesta sexta-feira negociado a R$ 3,43.

BoJ. Ainda no cenário internacional, o Banco do Japão frustrou as expectativas de novo corte na taxa de juros e adiou o prazo para atingir a meta de inflação, o que derrubou as ações do país, com recuo de 5% no Nikkei, e fortaleceu o iene.

Empresas

BTG. Com o fim da prisão domiciliar, o ex-CEO André Esteves voltou ao banco com cargo de sócio sênior.

Oi. A telefônica anunciou acordo com a Moelis para assessorar os credores na restruturação da dívida. No fim da semana, a empresa foi rebaixada para CCC- pela Standard & Poor’s

Ambev (SA:ABEV3). A empresa anunciou a compra da fabricante do Suco do Bem

Commodities

Petróleo. A commodity seguiu sua trajetória de alta pela quarta semana consecutiva impulsionada pela desvalorização do dólar e a redução da produção nos EUA. O Brent superou os US$ 47,50, patamar que não era alcançado desde novembro. No fim da semana, a cotação cedeu com a produção da Opep que chegou perto do recorde histórico em abril. Os bancos apostam no fim do rali com a cotação no preço atual.

Minério. O preço da commodity oscilou durante a semana, mas fechou a sexta-feira em alta, sendo negociada acima dos US$ 62/t em Qingdao, na China.

Milho. A Bunge projeta quebra de safra de 10 milhões de toneladas na segunda colheita do ano.

Café. Safra pode superar 53 milhões de toneladas neste ano.

Indicador

BNDES. Desembolsos do banco caíram 46% no primeiro trimestre com a desaceleração da economia.

Juros. O Copom decidiu manter os juros em 14,25% ao ano e o mercado entendeu que poderá ter corte no segundo semestre.

Déficit. O setor público registrou déficit primário de R$ 10,6 bilhões, recorde para março.

Dívida. A dívida pública total do Brasil subiu 2,38% em março, para R$ 2,887 trilhões.

Desemprego. O IBGE divulgou que o desemprego atingiu 10,9% no primeiro trimestre. O Caged apontou o fechamento de 118.776 vagas de trabalho no mês passado, recorde negativo.

Inflação. O IGP-M desacelerou para 0,33% em abril. IPC-Fipe caiu para 0,6% na terceira quadrissemana de abril. O IPC-S reduziu para 0,38% na terceira quadrissemana.

PIB. A Zona do Euro cresceu 0,6%, acima das previsões, impulsionada pela França (+0,5%) e a Espanha +(0,8%). A Áustria cresceu 0,4%. Reino Unido avançou 0,4% e Taiwan retraiu -0,84%.

Resultados financeiros

Bradesco (SA:BBDC4). O banco divulgou queda de 3,8%, para R$ 4,113 bilhões, no lucro trimestral com o aumento de provisão contra perdas por calotes. A expectativa do banco é que a inadimplência cresça ao longo desse ano, se estabilize em 2017 e só passe a cair em 2018. O cenário pessimista pesou sobre as ações bancárias que avançavam com a expectativa de Meirelles na Fazenda. O IFNC recuou 0,8% e 1,5% na quinta-feira e sexta-feira, respectivamente.

Santander (SA:SANB11). Surpreendendo o mercado, o Santander divulgou lucro de R$ 1,66 bilhão, alta de 1,7%.

Embraer (SA:EMBR3). A empresa reverteu prejuízo do primeiro trimestre de 2015 e lucrou R$ 385,7 milhões, contabilizando, contudo, redução nas margens. O mercado reagiu mal e a empresa caiu 4% na sexta-feira.

Usiminas (SA:USIM5). A siderúrgica elegeu seu CA com a indicação de nomes, incluindo o do presidente, pela CSN (SA:CSNA3), principal minoritária, após aprovação do Cade. A empresa melhorou resultado operacional, mas registrou prejuízo de R$ 151 milhões.

Celulose. As empresas foram favorecidas pelo real fraco e a Klabin (SA:KLBN4) lucrou R$ 1,1 bilhão com aumento de vendas. Fibria (SA:FIBR3) lucrou R$ 978 milhões e a Suzano (SA:SUZB5), R$ 1,1 bilhões. Esta acredita em aumento de preços do papel no Brasil e da celulose na China.

BRF (SA:BRFS3). A maior exportadora de carne do mundo registrou queda de 91,5% no lucro, que ficou em R$ 39 milhões no primeiro trimestre, com perdas cambiais. A falta de milho no mercado interno também pressionou a empresa, que passou a importar a commodity de países do Mercosul.

Telefônica. A empresa registrou lucro de R$ 1,2 bilhão com forte alta provocada pela venda de torres e menor investimento.

Multiplan (SA:MULT3). O lucro da administradora de shoppings ficou estável, com perda de vendas das lojas.

Hering (SA:HGTX3). A companhia apurou lucro 30% menor com a queda de vendas e traçou cenário negativo com as incertezas do mercado consumidor.

Renner (SA:LREN3). A renda em baixa da população e a falta de disponibilidade de roupas leves para o clima quente derrubou o resultado da empresa, que lucrou R$ 65,5 milhões, queda de 10,5%.

Natura (SA:NATU3). A empresa registrou prejuízo de R$ 69,1 milhões com fraco desempenho das vendas no Brasil.

Duratex (SA:DTEX3). A fabricante de material de construção perdeu R$ 29,6 milhões com o mercado imobiliário mais fraco.

Localiza (SA:RENT3). A locadora surpreendeu e registrou lucro de R$ 103 milhões no primeiro trimestre.

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