Entre um mercado de trabalho aquecido, sem pressão de salários e desemprego levemente mais alto e a perspectiva de elevação de juros, os EUA passam por um “problema” ao enfrentar tal dicotomia.
A dificuldade dos sinais de aquecimento econômico gerarem inflação preocupa em muito a autoridade monetária americana, pois ainda acreditam que tal movimento possa se converter em um impulso de preços em níveis de difícil controla.
Na linha oposta, os reiterados sinais de atividade econômica ainda a sair da recessão, inflação controlada e falta de instrumentos fiscais continuam a pressionar o Banco Central do Brasil a dar continuidade aos cortes de 100 bp na Selic.
O maior problema será se a equipe econômica for fiel ao atual presidente. Daí o problema é grande.
CENÁRIO POLÍTICO
Passada uma semana de fritura completa, o presidente Temer já admite a derrota na CCJ, porém ainda tem confiança no plenário, dada a quantidade necessária de votos para avançar.
Na câmara, Maia já reclama das demandas antecipadas dos parlamentares, principalmente com a estranha proximidade de Aldo Rabelo, sendo que ambos fariam parte de espectros políticos antagônicos. Fariam!
Neste contexto, a situação política do atual presidente se torna delicada, porém poucos fazem o cálculo de tempo hábil necessário entre sua possível saída, a qual não será via renúncia e as próximas eleições majoritárias.
Os partidos têm até abril para enviarem ao TSE sua lista atualizada de filiados, ou seja, quaisquer mudanças devem ocorrer nesta data e até agosto de 2018, daqui quase um ano, para registrarem suas candidaturas. Tem curto.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva na sua maioria, na expectativa pela reunião do G20. Os futuros em NY operam em alta, na expectativa por indicadores econômico e o discurso de Yellen na semana.
Na Ásia, o fechamento na sua maioria positivo, acompanhando o resultado do mercado de trabalho americano.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas desde a abertura, enquanto os Treasuries operam com rendimento negativo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, o ouro, minério de ferro e paládio operam em alta consistente, enquanto se observa queda no restante.
O petróleo abre positivo, porém já cai em NY e queda em Londres, com a pressão ainda negativa nos preços.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2811 / -0,53 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / -0,123%
Dólar / Yen : ¥ 114,12 / 0,176%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,054%
Dólar Fut. (1 m) : 3296,64 / -0,65 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 8,79 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 8,79 % aa (0,57%)
DI - Janeiro 21: 10,01 % aa (0,50%)
DI - Janeiro 25: 10,79 % aa (0,84%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,24% / 62.322 pontos
Dow Jones: 0,44% / 21.414 pontos
Nasdaq: 1,04% / 6.153 pontos
Nikkei: 0,76% / 20.081 pontos
Hang Seng: 0,63% / 25.500 pontos
ASX 200: 0,37% / 5.724 pontos
ABERTURA
DAX: 0,352% / 12432,35 pontos
CAC 40: 0,190% / 5154,92 pontos
FTSE: -0,033% / 7348,49 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 62864,00 pontos
S&P Fut.: 0,033% / 2423,40 pontos
Nasdaq Fut.: 0,194% / 5666,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,40% / 82,16 ptos
Petróleo WTI: -0,90% / $43,83
Petróleo Brent:-0,92% / $46,28
Ouro: 0,10% / $1.213,44
Minério de Ferro: 1,19% / $62,85
Soja: 1,38% / $19,05
Milho: 2,03% / $390,75
Café: -0,16% / $126,55
Açúcar: 1,63% / $14,33