O presidente chinês Xi JiPing sabe do peso da China no novo milênio e como o protagonismo do país ganha peso após a eleição de Donald Trump nos EUA, levando a um maior isolacionismo.
Ao indicar que a China deve se inserir num contexto mais moderno, com menos corrupção e poluição (dois passivos enormes do crescimento desenfreado), de redução das desigualdades sociais e de uma maior abertura do país, Jiping entende que o ciclo de crescimento chinês se assemelha em muito com o que passou o Japão e a Coreia do Sul.
Produção maciça e desenfreada de baixa qualidade e custo, com alto passivo trabalhista, ambiental e institucional; seguido de melhora da qualidade da produção e da produtividade, com forte inserção global dos produtos, melhora na condição de vida da população e investimento em educação, porém com alto passivo ambiental e social; finalizando na produção de bens com alto valor tecnológico, investimento em criação e pesquisa, população com grande qualidade de vida, redução expressiva do passivo ambiental e abertura do mercado.
O que citei agora é exatamente o que passou o Japão entre os anos 1950 e 1990, a Coreia do Sul entre os anos 1980 e 2000 e a China, se preparando para entrar no terceiro ciclo.
O que diferencia a China do Japão neste cenário são as dimensões, pois se conseguir atingir o terceiro plano, a tendência é se tornar a maior economia do mundo ainda neste século.
CENÁRIO POLÍTICO
Ao passar o plenário da denúncia de Temer e seu possível livramento, a caça às bruxas tende a ser retomada como na primeira votação e a “limpa” do governo tem exatamente como foco dar espaço aos apoiadores. Totalmente normal no padrão político brasuca.
Do outro lado, Aécio deve deixar a presidência do PSDB, porém mesmo Tasso assumindo, o racha no partido é quase definitivo e o fator Dória pesou fortemente. FHC reiterou o apoio a Alckmin na presidência e os últimos movimentos do prefeito praticamente eliminam suas chances de disputar pelo partido.
Enquanto isso, o PT desidratado, tendo perdido diversos candidatos no pleito anterior e sem os recursos de corrupção recorre a “vaquinhas” para lula viajar pelo país.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa positiva, com os futuros em NY em alta, reagindo à gama de resultados corporativos acima das expectativas. Na Ásia, o fechamento foi positivo, seguindo a tendência internacional
O dólar opera em alta intensa contra a maioria das divisas desde a abertura, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, o ouro perde espaço com o dólar em alta e o minério de ferro realiza lucro após as altas recentes.
O petróleo reverte a alta dos últimos dias e opera em queda tanto em NY, quanto Londres, numa clara realização de lucros também.
Atenção aos resultados de Procter & Gamble, Honeywell e GE.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1708 / 0,00 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / -0,397%
Dólar / Yen : ¥ 113,38 / 0,746%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,008%
Dólar Fut. (1 m) : 3179,93 / 0,19 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 6,99 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 7,69 % aa (-0,39%)
DI - Janeiro 21: 8,83 % aa (-0,90%)
DI - Janeiro 25: 9,82 % aa (-1,01%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,40% / 76.283 pontos
Dow Jones: 0,02% / 23.163 pontos
Nasdaq: -0,29% / 6.605 pontos
Nikkei: 0,04% / 21.458 pontos
Hang Seng: 1,17% / 28.487 pontos
ASX 200: 0,18% / 5.907 pontos
ABERTURA
DAX: 0,252% / 13022,84 pontos
CAC 40: 0,176% / 5377,73 pontos
FTSE: 0,320% / 7547,14 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 76975,00 pontos
S&P Fut.: 0,223% / 2566,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,164% / 6107,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,02% / 85,43 ptos
Petróleo WTI: -0,99% / $50,78
Petróleo Brent:-0,93% / $56,70
Ouro: -0,74% / $1.280,57
Minério de Ferro: -1,16% / $60,39
Soja: 0,32% / $18,66
Milho: -0,21% / $348,25
Café: 0,24% / $127,45
Açúcar: -0,14% / $14,17