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Nem o setor de serviços com crescimento acima das expectativas no Brasil ou sequer a inflação ao atacado (PPI) mais alta nos EUA tiveram qualquer influência na percepção dos investidores na sessão de ontem, marcada por deterioração dos ativos locais.
O adiamento da votação do projeto de reforma do IR travou mais uma vez no congresso e o temor de que a cada modificação, as perdas fiscais se intensifiquem é o que tem pautado o temor dos investidores no curto prazo.
Para o mercado financeiro, o histórico de desajustes fiscais tem notórias consequências que se espalham por toda sorte de ativos, mas principalmente, para a economia real, de maneira nefasta.
A inflação é somente a face mais aparente da destruição de valor de um fiscal irresponsável, que se segue normalmente de elevações de juros, aumentos de impostos e a partir daí toda sorte de medidas desesperadas podem ser tomadas.
Não há neutralidade em termos de arrecadação como sempre foi esperado de uma reforma tributária decente e para piorar, todos os gastos aos quais se buscam desesperadamente os recursos não perenes nas contas do governo.
Neste cenário, ainda que a inflação e a melhora da arrecadação tenham dado uma folga meramente técnica ao governo em termos fiscais, o cenário para o próximo ano nem de perto tende a repetir o desempenho do atual, além das incertezas ligadas à pandemia desde a deflagração da variante Delta.
Em termos fiscais, o cenário somente piora, pois além do ano eleitoral se impor já na agenda, o Centrão já cooptou o governo que tenta se preservar vivo até o próximo mandato e o segundo postulante à eleição do próximo ano já diz que vai retirar o teto dos gastos.
Em resumo, muito se indica que o país segue na direção de políticas fiscais desastrosas, todas com histórico péssimo, em especial na América Latina, a qual conta com uma série de exemplos bastante recentes dos efeitos do descalabro fiscal.
Para terminar a semana, as atenções se volta ao IBC-Br que fecha o segundo trimestre, após um desempenho positivo de diversos setores no Brasil nos últimos meses, ou seja, a situação seria exemplarmente melhor, com a força da economia e do processo de imunização, se não fossem os ruídos políticos excessivos.
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, mercados positivos após uma nova série de recordes, apesar da alta na inflação dos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados na maioria queda, dado o enfraquecimento do dólar contra divisas da região.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque ao ouro.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, com os temores de que a variante Delta reduza a demanda global, dados os possíveis lockdowns.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,38%.
Dólar : R$ 5,2532 / 0,63 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / 0,145%
Dólar / Iene: ¥ 110,27 / -0,109%
Libra / Dólar : US$ 1,38 / -0,080%
Dólar Futuros. (1 m) : 5263,45 / 0,58 %
Juros futuros (DI)
DI - Julho 22: 7,78 % aa (1,57%)
DI - Janeiro 23: 8,25 % aa (1,48%)
DI - Janeiro 25: 9,24 % aa (1,76%)
DI - Janeiro 27: 9,63 % aa (1,58%)
Fechamento
Ibovespa: -1,1104% / 120.701 pontos
Dow Jones: 0,0419% / 35.500 pontos
Nasdaq: 0,3463% / 14.816 pontos
Nikkei: -0,14% / 27.977 pontos
Hang Seng: -0,48% / 26.392 pontos
ASX 200: 0,54% / 7.629 pontos
Abertura
DAX: 0,440% / 16007,55 pontos
CAC 40: 0,353% / 6906,77 pontos
FTSE: 0,400% / 7221,93 pontos
Ibovespa Futuros.: -1,25% / 120580,00 pontos
S&P 500 Futuros.: 0,315% / 4454,60 pontos
Nasdaq 100 Futuros.: 0,022% / 15083,75 pontos
Índice Bloomberg: 0,19% / 95,16 ptos
Petróleo WTI: -0,19% / $68,91
Petróleo Brent: -0,06% / $71,17
Ouro: 0,36% / $1.760,57
Minério de Ferro: -2,12% / $167,94
Soja: 0,86% / $1.413,50
Milho: -0,66% / $566,25
Café: 0,11% / $186,70
Açúcar: 0,87% / $19,70
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