O que poderia ser interpretado de maneira a assustar os investidores, teve a reação da maneira correta: o Payroll.
Com crescimento robusto e acima das expectativas, o Payroll não só demonstra que a economia americana tem reagido muito bem à saída da pandemia, ou seja, ao processo acelerado de imunização, como tem surpreendido àqueles que julgavam que seria mais longa a recuperação.
Neste sentido, apesar do sempre presente temor dos investidores pela retirada dos estímulos e da liquidez do mercado, sinais positivos de recuperação econômica trazem a tradicional disposição ao prêmio de maior risco e continuar a beneficiar o mercado.
Um ponto importante.
Recentemente, foi mencionado que os 5 maiores bancos americanos, após passarem nos testes de estresse por parte do Federal Reserve na semana passada, devem criar uma distribuição mais robusta de lucros e dividendos e também a recompra de suas próprias ações.
Este é mais um sinal de que, independentemente da possibilidade de um ‘taper tantrum’, a quantidade de recursos ainda em circulação na economia é o suficiente para manter a ‘festa por muito tempo’ rodando.
Ainda assim, críticos citam que o sistema ainda está sensibilizado pela crise do ano passado e que os reguladores globais tendem a fazer vista grossa para o problema, com temores de criar situações de estresse e somente a responder quando uma crise real acontece.
Deste modo, o mercado continua firme, mas ao mesmo tempo começa a responder aos sinais mais hawk de alguns membros do Fed e precifica um dólar global mais forte, em vista à possível retirada de estímulos, a qual incluí a elevação de juros nos EUA.
Passada a semana pesada de indicadores, a atual é truncada, se inicia e termina com feriado, mas no seu núcleo, traz a divulgação de dados importantes como as vendas ao varejo, IGP-DI e IPCA no Brasil, além de uma série de ISMs e PMIs no exterior e a inflação ao atacado e varejo na China.
Além disso, deve continuar o ruído da CPI da Covid-19, porém a oposição já emite sinais de que o processo pode em breve se desgastar, ainda mais com a relativa baixa adesão dos protestos no fim de semana e o vandalismo observado em algumas localidades.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em baixa, com o feriado de independência dos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados sem rumo, após o PMI de serviços da China em junho mostrar que o crescimento desacelerou para uma baixa de 14 meses.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries não operando devido ao feriado nos EUA.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque ao minério de ferro e cobre.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, enquanto a falta de unidade OPEP+ paira sobre o mercado.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -2,65%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,059 / 0,19 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / 0,110%
Dólar / Iene : ¥ 110,84 / -0,207%
Libra / Dólar : US$ 1,39 / 0,253%
Dólar Futuro. (1 m) : 5055,65 / 0,25 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 6,60 % aa (0,08%)
DI - Janeiro 23: 7,07 % aa (-0,70%)
DI - Janeiro 25: 8,15 % aa (-0,24%)
DI - Janeiro 27: 8,60 % aa (-0,12%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,5560% / 127.622 pontos
Dow Jones: 0,4412% / 34.786 pontos
Nasdaq: 0,8053% / 14.639 pontos
Nikkei: -0,64% / 28.598 pontos
Hang Seng: -0,59% / 28.144 pontos
ASX 200: 0,09% / 7.315 pontos
ABERTURA
DAX: -0,190% / 15620,40 pontos
CAC 40: -0,008% / 6552,34 pontos
FTSE 100: 0,223% / 7139,14 pontos
Ibovespa Futuros: 1,56% / 128247,00 pontos
S&P 500 Futuros: 0,742% / 4342,80 pontos
Nasdaq 100 Futuros: -0,099% / 14699,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,30% / 94,98 ptos
Petróleo WTI: 0,45% / $75,33
Petróleo Brent: 0,35% / $76,28
Ouro: 0,23% / $1.791,77
Minério de ferro: 2,09% / $212,46
Soja: 0,35% / $1.451,75
Milho: -3,13% / $697,25
Café: -2,21% / $152,55
Açúcar: 1,17% / $18,15