CENÁRIO MACROECONÔMICO
O cenário político tem tido seu peso redobrado e tirado a atenção de avanços macroeconômicos importantes, como o resultado do governo central ontem, R$ 12,6 bi de superávit em abril, contra um déficit de –R$ 11,1 bi e março e a arrecadação de impostos de R$ 118,05bi, dentro das expectativas.
Além disso, a inflação de varejo em algumas medições voltou a sinalizar contração, como no IPC Fipe, o qual chegou a registrar acima de 0,3% em alguns momentos, com o último resultado aos 0,11%. Tudo isso demonstra que o espaço para o corte de juros por parte do COPOM inclusive se amplia. Porém travado pela política.
No contexto internacional, as atenções se voltam ao PIB americano, principalmente me vista à ata da última reunião do FOMC e à reação à reunião da OPEP, considerada por muitos, fracassada.
CENÁRIO POLÍTICO
O governo ganha uma estranha sobrevida em meio ao turbilhão político, na tentativa em avançar com as reformas estacionadas em ambas as casas. Parte já foi aprovada, porém as mais relevantes neste momento, a da previdência e trabalhista continuam uma incógnita.
E entre a costura de um possível novo governo, no caso da saída do atual presidente e a perspectiva pela manutenção da equipe econômica, a volatilidade continua a assolapar o mercado e nada deve mudar no curto prazo.
Para completar, foi deflagrada hoje mais uma fase da operação Lava Jata, a 41º, batizada de Poço Seco, investigando a atuação da Petrobras (SA:PETR4) no Benin.
CENÁRIO DE MERCADO
O mercado hoje ainda em reação ao resultado, considerado ruim por muitos, da última reunião da OPEP. A abertura é em queda na Europa, com a mesma tendência nos futuros das bolsas em NY, com o fechamento em queda na Ásia na sua maioria.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, após abertura positiva, enquanto o rendimento dos Treasuries registra queda em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, somente o cobre e o minério de ferro operam em queda, enquanto o restante opera em alta consistente.
O petróleo opera em queda em NY e alta em Londres, ainda em reação aos cortes de produção propostos por parte da OPEP na reunião de ontem.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2752 / -0,07 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / 0,036%
Dólar / Yen : ¥ 110,94 / -0,805%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,665%
Dólar Fut. (1 m) : 3292,90 / 0,59 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,54 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,65 % aa (-0,21%)
DI - Janeiro 21: 10,68 % aa (0,09%)
DI - Janeiro 25: 11,22 % aa (0,27%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,05% / 63.227 pontos
Dow Jones: 0,34% / 21.083 pontos
Nasdaq: 0,69% / 6.205 pontos
Nikkei: -0,64% / 19.687 pontos
Hang Seng: 0,03% / 25.639 pontos
ASX 200: -0,66% / 5.752 pontos
ABERTURA
DAX: -0,544% / 12553,10 pontos
CAC 40: -0,778% / 5295,66 pontos
FTSE: 0,118% / 7526,55 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 63501,00 pontos
S&P Fut.: -0,079% / 2411,50 pontos
Nasdaq Fut.: -0,082% / 5777,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,02% / 83,71 ptos
Petróleo WTI: -0,35% / $48,73
Petróleo Brent:0,06% / $51,49
Ouro: 0,93% / $1.267,34
Minério de Ferro: -0,16% / $61,40
Soja: -1,05% / $17,80
Milho: 0,20% / $370,00
Café: 0,50% / $129,90
Açúcar: -2,30% / $15,30