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Balanços, Dados nos EUA e Sanções ao Irã. Semana Começa Pesada

Publicado 22.04.2019, 09:04

A semana anterior trouxe uma série de indicadores econômicos nos EUA acima das expectativas e ao menos marginalmente, revertendo em partes a tendência de um crescimento econômico mais modesto neste ano.

Para o Brasil, a tendência foi oposta, com o IBC-Br, prévia do PIB do Banco Central com resultado abaixo das expectativas e desenhando um cenário de atividade econômica fraca para o início deste ano.

Para ambos os eventos, ainda que apartados, a resposta da política monetária deve ser a mesma: paciência. Para os EUA, como citamos diversas vezes aqui, a ausência de reação inflacionária ao desemprego baixo deixa as autoridades atônitas ao ponto de deterem a alta de juros para entender tal fenômeno.

Por aqui, o peso da ausência das reformas também deixa a autoridade monetária numa posição difícil, daí a necessidade de se aguardar a conclusão dos eventos políticos, para então entender os efeitos na política monetária.

Na semana, após as fortes vendas ao varejo, os destaques são o PIB americano, dados do mercado imobiliário e no Brasil, o IPCA-15 deve ainda refletir o peso do item alimentação e o resultado deve superar a alta já considerável da medição anterior e dados do setor externo.

No âmbito corporativo, o dia 24 marca o início da temporada de balanços no Brasil com o resultado da ENEL e mais uma série de resultados sendo divulgados no exterior.

Um ponto importante, Trump anunciou que países que compram petróleo do Irã devem sofrer sanções dos EUA e a semana começa com forte impacto na commodity, puxando também commodities metálicas e a volatilidade no início da semana.

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Destacam-se hoje os resultados de Kimberly-Clark (NYSE:KMB), Lennox e Whirlpool.

CENÁRIO POLÍTICO

O alívio causado pela “aula” de Paulo Guedes durante entrevista na TV semana passada é pouco para preservar a calma do mercado financeiro, ainda atento às movimentações da CCJ.

As atenções se voltam à tentativa do Centrão de mostrar poder e de como o governo pode lidar com a insatisfação de sua base, em especial ao PSL, dados os acenos, por exemplo, de Guedes ao Novo.

A ‘ciumeira’ generalizada pela ausência de distribuição de cargos, pela falta de comprometimento com a agenda liberal e com o pragmatismo dos militares estão entre os fatores a serem lidados com o governo e obviamente, com os ‘filhos adolescentes’ do presidente nas redes sociais.

ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em queda, com a temporada de balanços.

Na Ásia, o fechamento foi negativo, com as sanções dos EUA aos países que compram petróleo iraniano.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao cobre.

O petróleo abre em alta, com a sanção americana.

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 9,4%

CÂMBIO

Dólar à vista : R$ 3,9278 / -0,32 %

Euro / Dólar : US$ 1,13 / 0,044%

Dólar / Yen : ¥ 111,93 / 0,009%

Libra / Dólar : US$ 1,30 / -0,054%

Dólar Fut. (1 m) : 3921,17 / -0,37 %

JUROS FUTUROS (DI)

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DI - Janeiro 20: 6,45 % aa (-0,12%)

DI - Janeiro 21: 7,03 % aa (-1,26%)

DI - Janeiro 23: 8,21 % aa (-1,20%)

DI - Janeiro 25: 8,77 % aa (-0,79%)

BOLSAS DE VALORES

FECHAMENTO

Ibovespa: 1,39% / 94.578 pontos

Dow Jones: 0,42% / 26.560 pontos

Nasdaq: 0,02% / 7.998 pontos

Nikkei: 0,08% / 22.218 pontos

Hang Seng: -0,54% / 29.963 pontos

ASX 200: 0,05% / 6.260 pontos

ABERTURA

DAX: 0,000% / 12222,39 pontos

CAC 40: 0,000% / 5580,38 pontos

FTSE: 0,000% / 7459,88 pontos

Ibov. Fut.: 1,25% / 95223,00 pontos

S&P Fut.: -0,175% / 2904,80 pontos

Nasdaq Fut.: -0,308% / 7688,75 pontos

COMMODITIES

Índice Bloomberg: 0,59% / 82,07 ptos

Petróleo WTI: 2,03% / $65,30

Petróleo Brent:2,31% / $73,63

Ouro: 0,22% / $1.278,34

Minério de Ferro: -0,05% / $92,91

Soja: 0,00% / $15,72

Milho: -0,49% / $356,50

Café: 3,62% / $91,40

Açúcar: 3,32% / $12,71

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Últimos comentários

Roldão Torres22 de abr. de 2019, 15:43
Vc achou uma aula mesmo? ... eu achei tão distante de nossa realidade ... e pq sempre que da problemas na economia sobra para o governo / contribuinte pagar a conta ?
Jason Vieira22 de abr. de 2019, 17:26
Na verdade, ele está exatamente buscando afastar a conta do contribuinte, tanto que a reforma tributária é o ponto mais importante, junto com a reforma fiscal, pra evitar o aumento de impostos e onerar o trabalhador
Marco Sabino22 de abr. de 2019, 17:36
Com certeza é distante da realidade, por isso um governo tem que trabalhar pensando no Futuro, para 2 ou 3 anos com muita sorte. Problema na economia é como uma empresa, quando os custos de produção estão maior do que o mercado pode pagar pelo produto, já sabe que vai quebrar, pois Matemática é Matemática, como disse o Paulo Guedes, o sistema do PT Socialista é muito bom, é uma mãe generosa, quer ajudar todos os filhos, agora o rendimento da mãe caiu não aguenta mais bancar os filhos, simples assim.
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