O crescimento do PIB brasileiro sofreu um forte revés devido à paralisação dos caminhoneiros em maio, como deve demonstrar os resultados de hoje.
O contexto de fraqueza política, oportunismo, corporativismo e cenário econômico conturbado foram os elementos centrais para que houvesse abertura para a ocorrência do evento, que custou ao menos uma perda de 50% do PIB projetado para o período anteriormente e afetou os indicadores de confiança, resultando no cenário atual.
Todo o contexto agora se mostra contaminado pela incerteza eleitoral e assim, soma-se mais um ponto negativo para os indicadores de confiança, assim como os problemas com os países emergentes no curto prazo e a guerra comercial dos EUA e diversas nações.
Em resumo, a situação não é fácil para o Brasil e países emergentes, porém temos por um lado uma situação de setor externo muito superior aos nossos pares internacionais, assim como uma inflação controlada.
Neste contexto, ao menos existe a certeza da não necessidade de altas de juros, mesmo com a alta recente do dólar, pois o elevado hiato do produto evita que repasses de preços mais fortes ocorram no curto prazo.
CENÁRIO POLÍTICO
Marina no Jornal Nacional não foi o seu melhor momento, apesar de sofrer menor agressividade de seus entrevistadores, trouxe poucos elementos que atraíssem eleitores à sua candidatura.
Muita “negociação”, muitos acordos, muito “contar com seu histórico de luta”, porém muito pouca coisa concreta na pauta.
Do lado jurídico, hoje se definem diversas pautas no TSE, entre elas a questão de lula na tv.
A esperança do partido é um julgamento sumario, inclusive da chapa, porém o maior temor é somente a proibição do ex-presidente nas telas.
Ou seja, eleitor mais confuso, que pode comprar o que não vai levar, compra um lula e leva um Andrade.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY operam em queda, com as conversações sobre a guerra comercial EUA-Canadá.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, após o anúncio de possíveis maiores sanções à China.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, quedas, com exceção ao ouro.
O petróleo abre em queda em NY e em Londres, com um novo ponto na guerra comercial.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 1,4%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,1504 / 1,06 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / -0,163%
Dólar / Yen : ¥ 110,81 / -0,153%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / -0,092%
Dólar Fut. (1 m) : 4171,66 / 1,05 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 8,03 % aa (3,75%)
DI - Janeiro 20: 8,80 % aa (4,14%)
DI - Janeiro 21: 9,95 % aa (3,75%)
DI - Janeiro 25: 12,30 % aa (2,41%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -2,53% / 76.404 pontos
Dow Jones: -0,53% / 25.987 pontos
Nasdaq: -0,26% / 8.088 pontos
Nikkei: -0,02% / 22.865 pontos
Hang Seng: -0,98% / 27.889 pontos
ASX 200: -0,51% / 6.319 pontos
ABERTURA
DAX: -0,754% / 12400,00 pontos
CAC 40: -1,050% / 5420,55 pontos
FTSE: -0,441% / 7482,89 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 76798,00 pontos
S&P Fut.: -0,103% / 2899,00 pontos
Nasdaq Fut.: -0,072% / 7643,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,24% / 83,75 ptos
Petróleo WTI: -0,70% / $69,76
Petróleo Brent:-0,42% / $77,44
Ouro: 0,35% / $1.204,21
Minério de Ferro: -0,10% / $67,21
Soja: -0,86% / $15,50
Milho: 0,95% / $344,25
Café: 0,30% / $98,95
Açúcar: 0,38% / $10,63