As preocupações com a oferta global atingem novamente o petróleo, com a continuidade dos cortes promovidos pela OPEP e problemas com as sanções ao Irã.
Neste contexto, as atenções se voltam ao aumento de temperatura no hemisfério norte e as férias de verão, elevando os preços de combustíveis, devido à demanda significativamente maior no período.
Este mesmo período de férias culmina com o “sell in may and go away” (“venda e maio e se mande”), onde os grandes players do mercado se desfazem de posições para aproveitar o período de férias.
Com isso, a tendência de volatilidade cresce e a situação só não piora pelo posicionamento tomado pelo Fed na última reunião, ao evitar sinalizações mais bruscas e reagir aos eventos de curto prazo.
A esperança para os combustíveis continua a ser o óleo de xisto. Apesar dos produtores parecerem relativamente distantes neste momento, há sinais de investimento em bens de capital e mão de obra em diversos estados americanos, conforme observado em números do Payroll.
Isto poderia indicar uma preparação para uma maior extração nos meses mais quentes e estáveis, o que afetaria o preço do petróleo, como no passado recente.
CENÁRIO POLÍTICO
O centro passando por dificuldades, aparentemente na difusão de candidatos que ocorre neste momento.
A falta de coesão dos candidatos do centro e de um posicionamento mais firme tem aberto espaço para uma forte indefinição eleitoral.
Sem lula, o único nome que se mantem coerentemente à frente è o de Bolsonaro, o qual, apesar da associação com o liberal Paulo Guedes, não convenceu os investidores das suas “boas intenções” na área econômica.
Os “nomes do mercado” apesar da capacidade técnica, sofrem da síndrome de carisma de Alckmin.
Esta é uma eleição que parece que não chega.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY sobem, mesmo com a alta no petróleo acima de US$ 50 em NY.
Na Ásia, o fechamento foi positivo em sua maioria na abertura da semana.
O dólar opera em alta consistente contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda é generalizada.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, com a restrição de oferta.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 4%.
Atenção aos resultados de AES, Pine, Magazine, MRV (SA:MRVE3) e Marcopolo (SA:POMO4). Nos EUA, Tyson Foods.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,5285 / 0,04 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / -0,477%
Dólar / Yen : ¥ 109,37 / 0,229%
Libra / Dólar : US$ 1,35 / -0,059%
Dólar Fut. (1 m) : 3529,89 / -0,19 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,28 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,06 % aa (0,14%)
DI - Janeiro 21: 8,04 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 25: 9,73 % aa (0,10%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,20% / 83.118 pontos
Dow Jones: 1,39% / 24.263 pontos
Nasdaq: 1,71% / 7.210 pontos
Nikkei: -0,03% / 22.467 pontos
Hang Seng: 0,23% / 29.994 pontos
ASX 200: 0,36% / 6.084 pontos
ABERTURA
DAX: 0,558% / 12891,08 pontos
CAC 40: 0,011% / 5516,65 pontos
FTSE: 0,000% / 7567,14 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 83735,00 pontos
S&P Fut.: 0,345% / 2672,30 pontos
Nasdaq Fut.: 0,561% / 6812,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,05% / 89,95 ptos
Petróleo WTI: 1,15% / $70,52
Petróleo Brent:1,12% / $75,71
Ouro: -0,23% / $1.311,48
Minério de Ferro: 0,39% / $66,98
Soja: -0,93% / $18,80
Milho: -0,69% / $396,00
Café: -1,43% / $120,45
Açúcar: -1,54% / $11,48