Ainda que a retorica entre Trump e Erdogan continue de agressão, os bastidores já operam para tentar soluciona diplomaticamente o problema entre os EUA e a Turquia, notadamente a prisão do pastor Andrew Brunson.
O primeiro efeito mais direto da questão turca foi a elevação extraordinária de juros na Argentina, para 45%, dada a situação fragilizada do país perante aos investidores estrangeiros.
Durante a forte realização de lucros em maio, onde o Brasil foi especialmente afetado, citamos o ‘efeito dominó’ no início de maio, onde o país poderia ser a nova peça a cair, exatamente pela ausência das reformas, principalmente de caráter fiscal.
Agora, a sensibilidade do cenário de emergentes se eleva e o Brasil adiciona um ponto ainda mais crítico, em vista às indefinidas eleições majoritárias. Emergentes em posição bearish.
Atenção hoje ao volume do setor de serviços, com reflexos ainda da paralisação de maio.
CENÁRIO POLÍTICO
As estratégias de campanha começam a se alinhar e os candidatos com tempo de TV já definem seus alvos.
Alckmin claramente tentará retomar o eleitorado que perdeu a Bolsonaro, com ataques diretos e nítidos.
O PT tem mais trabalho que o restante, que é convencer o eleitorado que Haddad é o representante oficial do ex-presidente e que é uma alternativa viável, mesmo com o viés de “mauricinho da Vila Madá”, o mesmo que sofre Dória no estado, o “mauricinho dos Jardins” para o eleitorado mais simples.
Obviamente, o PT não disputará eleitorado com Bolsonaro, nem há o que se disputar nesta seara, mas em Alckmin existe um eleitorado mais flexível, que o PT pode mirar.
O problema são os telhados de vidro, abundantes de todos os lados e espectros políticos.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com alívio das tensões entre Turquia e EUA.
Na Ásia, o fechamento foi positivo na sua maioria, também pela Turquia.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, altas generalizadas.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, com o corte árabe de produção e as sanções do Irã.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 7%.
Destacam-se hoje aos resultados de Taurus, Celesc (SA:CLSC4), IdeasNet, MMX (SA:MMXM3), OSX (SA:OSXB3), Paraná Banco, Itausa (SA:ITSA4), Viver, Mundial, JBS (SA:JBSS3), Estácio (SA:ESTC3), SLC, GP, Saraiva (SA:SLED4), positivo, Kroton (SA:KROT3), PDG (SA:PDGR3), Qualicorp (SA:QUAL3), Somos, CCR (SA:CCRO3), Marfrig (SA:MRFG3), Eletrobras (SA:ELET3), Cemig (SA:CMIG4), Cesp (SA:CESP6) CPFL (SA:CPFE3), Eternit (SA:ETER3).
No exterior, Home Depot.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,8841 / 0,51 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / -0,044%
Dólar / Yen : ¥ 110,91 / 0,190%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / 0,023%
Dólar Fut. (1 m) : 3922,88 / 1,12 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,68 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,43 % aa (0,12%)
DI - Janeiro 21: 9,56 % aa (0,42%)
DI - Janeiro 25: 11,71 % aa (0,43%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,28% / 77.496 pontos
Dow Jones: -0,50% / 25.188 pontos
Nasdaq: -0,25% / 7.820 pontos
Nikkei: 2,28% / 22.356 pontos
Hang Seng: -0,66% / 27.753 pontos
ASX 200: 0,76% / 6.300 pontos
ABERTURA
DAX: 0,176% / 12380,44 pontos
CAC 40: 0,091% / 5417,24 pontos
FTSE: -0,097% / 7635,02 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 77513,00 pontos
S&P Fut.: 0,333% / 2834,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,469% / 7451,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,27% / 83,86 ptos
Petróleo WTI: 1,16% / $67,98
Petróleo Brent:1,13% / $73,43
Ouro: 0,14% / $1.195,18
Minério de Ferro: -0,04% / $68,55
Soja: 0,62% / $16,13
Milho: 0,42% / $358,00
Café: 0,14% / $106,05
Açúcar: 0,58% / $10,38