A ata da última reunião do FOMC demonstrou que a contração de uma série de indicadores econômicos nos EUA, aos quais o Fed dizia não serem relevantes para a decisão de juros, por fim, são relevantes.
A dúvida inclusive se mais alguma elevação ocorrerá ainda este ano cresceu e com ela, o apetite pelo prêmio de maior risco. Os ativos internacionais reagiram prontamente e agora, os discursos de membros do FOMC, como de James Bullard hoje ganham importância renovada.
No calendário atual, o PIB do Reino Unido apresentou resultado abaixo das expectativas e os investidores observam estoques ao atacado e pedidos de auxílio desemprego nos EUA e resultados do governo central no Brasil.
CENÁRIO POLÍTICO
Os protestos organizados por centrais sindicais de ontem escalaram ao ponto de violência em Brasília, com a utilização do exército para conter as invasões aos ministérios.
Mesmo assim, as votações de diversas MPs e temas relevantes no congresso avançar, apesar das negativas da oposição e mesmo com todo o imbróglio institucional e Temer aparentemente ganhou uma pequena sobrevida.
Neste cenário, a volatilidade política continua a atingir os mercados, de maneira bastante direta. No exterior, a ausência de Trump continua a ajudar no processo legislativo.
Outro problema é a divulgação pelos EUA das informações sigilosas enviadas pelo Reino Unido, o que gerou protestos de Thereza May, a primeira ministra.
CENÁRIO DE MERCADO
O mercado hoje reage ao downgrade de Hong Kong pela Moody’s, reação à ata da última reunião do FOMC e OPEP. A abertura é em alta na Europa, com a mesma tendência nos futuros das bolsas em NY, com o fechamento em alta na Ásia.
O dólar opera estável desde a abertura contra a maioria das divisas, após abertura negativa, enquanto o rendimento dos Treasuries registra alta em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, somente o cobre e o minério de ferro operam em queda, enquanto o restante opera em alta consistente.
O petróleo opera em queda em todas as praças, ainda pela perspectiva de cortes de produção por parte da OPEP e da reunião hoje.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2776 / 0,23 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / -0,062%
Dólar / Yen : ¥ 111,81 / 0,287%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / -0,077%
Dólar Fut. (1 m) : 3273,48 / 0,00 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,56 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,67 % aa (-2,22%)
DI - Janeiro 21: 10,67 % aa (-3,26%)
DI - Janeiro 25: 11,19 % aa (-3,78%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,95% / 63.257 pontos
Dow Jones: 0,36% / 21.012 pontos
Nasdaq: 0,40% / 6.163 pontos
Nikkei: 0,36% / 19.813 pontos
Hang Seng: 0,80% / 25.631 pontos
ASX 200: 0,36% / 5.790 pontos
ABERTURA
DAX: -0,141% / 12625,00 pontos
CAC 40: -0,012% / 5340,72 pontos
FTSE: 0,074% / 7520,48 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 63546,00 pontos
S&P Fut.: 0,291% / 2408,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,332% / 5750,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,03% / 84,34 ptos
Petróleo WTI: -1,54% / $50,57
Petróleo Brent:-1,41% / $53,20
Ouro: -0,10% / $1.257,44
Aço: -0,65% / $61,50
Soja: 0,00% / $17,99
Milho: 0,34% / $372,50
Café: 0,31% / $128,80
Açúcar: -0,45% / $15,54