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Cautela impera nos mercados, enquanto aguardam resultados das eleições americanas

Publicado 09.11.2022, 08:07
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As bolsas asiáticas registraram um fechamento misto nesta quarta-feira, à medida que os investidores digeriam os resultados das eleições de meio de mandato dos Estados Unidos, enquanto os preços ao produtor da China caíram pela primeira vez em outubro desde dezembro de 2020.

O índice de preços ao produtor da China caiu 1,3% em outubro em base anualizada, após subir 0,9% em setembro, mas superando as estimativas de uma contração de 1,5%. O PPI de outubro do país marca o primeiro declínio desde dezembro de 2020, de acordo com dados do FactSet. O índice de inflação ao consumidor da China subiu 2,1% em outubro em relação a um ano atrás, após subir 2,8% em setembro.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 0,53%, fechando em 3.048,17 pontos, enquanto o Shenzhen Component caiu 0,79%, em 11.055,29 pontos. O yuan chinês enfraqueceu acima dos níveis de 7,25 em relação ao dólar americano após a divulgação de dados econômicos.

O índice Hang Seng em Hong Kong caiu 1,37%, em 16.331,00 pontos, enquanto o índice Hang Seng Tech caiu 2,6%, com os investidores digerindo os resultados das eleições de meio de mandato nos EUA e se preparando para um maior controle regulatório contra empresas de tecnologia chinesas. Fabricantes de veículos elétricos também tiveram perdas acentuadas, com a BYD caindo 6%, Xpeng (NYSE:XPEV) recuando 7,2% e Nio perdendo 5,5%.

A Natixis disse que as empresas de semicondutores na Coreia do Sul e Taiwan podem se beneficiar com uma vitória republicana no Congresso, que levaria a um maior controle regulatório para as empresas de tecnologia chinesas, especialmente no setor de tecnologia de ponta. “Se houver mais restrições às empresas chinesas, significa que haverá mais espaço de crescimento para empresas de Taiwan, Coreia e Japão". No mês passado, os EUA anunciaram novas regulamentações de exportação que exigem que empresas estrangeiras tenham licença para usar equipamentos americanos na produção de chips de ponta a serem vendidos para a China.

Enquanto isso, as ações do setor imobiliário da China listadas em Hong Kong subiram depois que a Associação Nacional de Investidores Institucionais do Mercado Financeiro, um regulador do Banco Popular da China, expandiu um programa de apoio para empresas privadas, incluindo empresas imobiliárias endividadas.

O Nikkei do Japão caiu 0,56% para encerrar a sessão em 27.716,43 pontos.

O Kospi na Coreia do Sul ganhou 1,06%, para fechar em 2.424,41 pontos. A taxa de desemprego da Coreia do Sul ajustada sazonalmente ficou em 2,8% em outubro, inalterada em relação a setembro, segundo a agência de estatísticas do governo. O país adicionou 677.000 empregos em comparação com um ano atrás, enquanto a taxa de desemprego oscilou em níveis comparativamente mais baixos do que os EUA, que relataram uma taxa de desemprego de 3,8% na última sexta-feira.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,58% e encerrou a sessão em 6.999,30 pontos. As mineradoras subiram. BHP subiu 2,2%, Fortescue Metals (ASX:FMG) avançou 3,1% e Rio Tinto (LON:RIO) avançou 2,7%. As petrolíferas registraram ganhos mais modestos: Santos subiu 0,8% e Woodside Energy avançou 0,6%.

EUROPA: Os mercados europeus recuam nesta quarta-feira, com os investidores globais aguardando os resultados das eleições de meio de mandato dos EUA.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,6% no meio do pregão matinal.

O alemáo DAX 30 cai 0,7%, o francês CAC 40 perde 0,4% e o FTSE MIB da Itália recua menos de 0,1%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha opera próximo da estabilidade e o português PSI 20 perde 0,1%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,3%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 0,6%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 0,7%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sobem 0,1% e 0,2%, respectivamente. A petrolífera British Petroleum sobe 0,1%.

EUA: Os futuros dos índices de ações operam em baixa à medida que os resultados das eleições de meio de mandato mostravam que o controle da Câmara dos Deputados e do Senado dos EUA ainda segue indefinido.

As bolsas americanas registraram o terceiro dia consecutivo de ganhos. O Dow subiu 1,02%, em 33.160,83 pontos. O S&P 500 subiu 0,56%, fechando em 3.828,11 pontos e o Nasdaq Composite avançou 0,49%, em 10.616,20 pontos.

O salto das ações pode ser em parte devido às eleições, onde Wall Street esperava que os republicanos ganhassem terreno e criassem um impasse em Washington, mas o controle das casas do Congresso ainda não foi definido. Historicamente, as ações tendem a subir após as eleições de meio de mandato e os dois últimos meses do ano são considerados um período de alta para os investidores.

Analistas dizem que uma vitória dos democratas pode prejudicar o mercado com os investidores esperando impostos corporativos mais altos e outras mudanças políticas, mas uma vitória republicana pode significar menos ajuda do Congresso durante uma possível recessão do que sob um Congresso controlado pelos democratas.

O estrategista do Morgan Stanley (NYSE:MS), Mike Wilson, disse que se o congresso acabar dividido, isso poderá ajudar a aliviar as preocupações com a inflação e taxas de juros mais altas no futuro, pois o impasse, provavelmente significa menos gastos fiscais.

A inflação também está sob o holofote dos investidores, cujo índice de preço ao consumidor ou CPI será divulgado na quinta-feira, número que deve afetar a alta das taxas de juros que o Federal Reserve está pressionando para controlá-lo. Ao elevar as taxas, o Fed está intencionalmente desacelerando a economia, tornando mais caro pedir dinheiro emprestado. Taxas altas também tendem a arrastar para baixo os preços das ações e outros investimentos, ao mesmo tempo em que aumentam o risco de uma recessão.

O Fed já aumentou sua taxa overnight para uma faixa entre 3,75% a 4%, acima de praticamente zero em março e a cada dia que passa, mais investidores esperam que ele supere 5% no próximo ano. Uma leitura da inflação mais suave do que o esperado na quinta-feira poderia dar ao Fed margem de manobra. Economistas esperam que o relatório mostre uma leve moderação diante de um pico definido durante o verão para o fim do ano, mas uma leitura pior do que o esperado pode ter o efeito oposto.

Economistas estão prevendo uma desaceleração nos próximos meses, à medida que o aumento das taxas de juros destinado a domar a inflação colocou freios na atividade empresarial e nos gastos dos consumidores.

Os rendimentos dos Títulos do Tesouro de 10 anos caia um ponto-base para 4,1405%, por volta das 6h10. A nota do Tesouro de 2 anos também estava perdendo cerca de um ponto-base para 4,6615%. Os rendimentos e os preços se movem em direções opostas e um ponto base equivale a 0,01%.

Vários palestrantes do Federal Reserve devem fazer comentários nesta quarta-feira, dando oportunidade aos "traders" buscar pistas sobre uma potencial desaceleração dos aumentos das taxas de juros.

Na semana passada, o Fed concluiu sua reunião de novembro com a quarta alta consecutiva de 75 pontos base. O banco central tem usado os aumentos das taxas como uma ferramenta em sua luta contra a inflação persistentemente alta.

Na agenda econômica de hoje, está prevista a divulgação dos estoques semanais de petróleo dos EUA às 12h30.

CRIPTOMOEDAS: O mercado de criptomoedas seguem caindo nesta terça-feira, mesmo depois que a Binance e a FTX, as duas maiores exchanges de criptomoedas do mundo, concordaram em se fundir para resolver o que a Binance chamou de “crise de liquidez”.

O mercado de criptomoedas começou a cair com as preocupações dos investidores sobre a solvência da FTX e sua empresa irmã, Alameda Research, ambas de propriedade de Sam Bankman-Fried, também conhecido como SBF em seus tweets, com investidores tendo déjà vu com a crise da Celsius e Three Arrows que aconteceu meses atrás, devido temor de contaminação passar para o resto dos mercados.

A FTX foi avaliada em cerca de $US 32 bilhões no início deste ano e foi apoiada por uma série de investidores pesados, incluindo BlackRock (NYSE:BLK), o Plano de Pensão dos Professores de Ontário do Canadá, o SoftBank, a Sequoia e o fundo soberano de Cingapura Temasek.

Um relatório da CoinDesk na semana passada sobre a situação financeira da Alameda mostrou que grande parte de seu balanço está concentrada em FTT, token da FTX e que boa parte são alavancadas usando FTT como garantia. A Alameda contestou essa alegação, dizendo que o FTT representa apenas parte de seu balanço total, mas o medo de insolvência levou a uma corrida aos bancos, como os investidores tentando retirar seus ativos da FTX com medo de que ela se torne insolvente.

A confiança dos investidores piorou depois que o CEO da Binance, Changpeng Zhao, twittou no fim de semana que a empresa venderia suas FTT. “Devido a recentes revelações que vieram à tona, decidimos liquidar as posições de FTT. A Binance é a maior exchange de criptomoedas do mundo em volume de negociação foi uma das primeiras apoiadoras da FTX. Na manhã de terça-feira, a FTX interrompeu as retiradas de sua plataforma, depois que investidores assustados tentavam retirar seus investimentos em massa.

Zhao disse em seu tweet que a Binance tinha cerca de US$ 2,1 bilhões combinados em FTT e BUSD, a stablecoin lastreada em moeda fiduciária emitida pela Binance e Paxos.

Ontem, Bankman-Fried anunciou via Twitter que a Binance comprará os negócios fora dos EUA da FTX por uma quantia não revelada. O CEO da Binance, Changpeng Zhao, confirmou a notícia minutos depois. O acordo envolverá apenas os negócios fora dos EUA da FTX e da Binance. Os braços americanos de cada empresa, Binance US e FTX US, não estarão envolvidos, disse SBF. O acordo ainda não foi fechado porque as empresas tem mais diligências para dirimir, disseram os CEOs.

O FTT, o token nativo da plataforma de negociação FTX, já caiu 76,4%. O token vinculado ao popular concorrente do Ethereum, a Solana, da qual a Alameda é grande apoiadora, perdeu 26,4%.

Nesta quarta-feira, o Bitcoin cai mais de 10% nas últimas 24 horas perdendo o nível de US $ 18.000, enquanto o Ethereum, a segunda maior criptomoeda, tomba quase 20%, tentando sustentar acima de US $ 1.200.

Bitcoin: -10,27% em US $ 17.660,40
Ethereum: -19,89%, em US $ 1.193,37
Cardano: -8,08%
Solana: -37,98%
Terra Classic: -23,83%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,40%
SP500: -0,31%
NASDAQ: -0,29%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +2,62%
Brent: -0,74%
WTI: -0,84%
Soja: +0,12%
Ouro: -0,26%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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